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Rafaella se aproximou temerosa, porém valente o suficiente para ter sua arma apontada para a garota. Conforme chegava mais perto, via que ela vestia roupas femininas, porém bem largas nas peças de baixo. Rafaella não entendeu, no entanto, não achava que tinha algo a ver com isso.

-- Por que está roubando nossa comida?
  " Rafaella questionou firmemente, sentindo a brisa fria da noite acariciar seu rosto e o vento fazer seus cabelos esvoaçarem".

-- Eu Sentia fome, perdão,   " A garota proferiu"

-- Antes de vocês chegarem eu tinha que andar
vários e vários quilômetros por dia para achar comida.     "Confessou, encarando Rafaella. Estava escuro, todavia, Rafaella era capaz de enxergar as orbes castanhas lhe encararem".

-- Por que não pediu ajuda?

-- Eu... não podia.   " A mulher voltou a repetir, fazendo Rafaella assentir, embora não houvesse entendido a razão.

-- Está sozinha?    " Indagou mais uma vez".

-- Sim. Há muitos anos.   " Ela disse, fazendo Rafaella morder o lábio inferior".

-- Se eu abaixar esta arma, promete não fazer nada estúpido? Estou em um grupo de mulheres armadas, qualquer estupidez e não hesitarão em atirar em você.

-- Eu não quero machucar ninguém, senhorita. Perdoe-me se assim fiz parecer.     "A garota alegou, passando segurança para Rafaella através de seu tom de voz".

-- Tem onde dormir?    "Rafaella questionou, vendo a garota negar".

-- Durmo em árvores por aí.

-- Me acompanhe, você dormirá em uma cama macia hoje.   "Rafaella pediu, vendo o medo transparecer nos olhos castanhos".

-- Não quero que ninguém saiba da minha existência.    "Rafaella franziu o cenho".

-- E por quê?    "Perguntou curiosamente".

-- Só... não quero.

-- Não vamos te machucar, prometo.    "Rafaella disse, vendo a morena franzir a boca em uma visível dúvida".

-- Você precisa comer algo concreto, há quanto tempo não come algo direito?

-- Não sei.    " A garota respondeu seriamente e Rafaella deu um passo lento a frente".

-- Como se chama?

-- Você primeiro.    " A garota disse na defensiva e Rafaella riu".

-- Certo. Me chamo Rafaella.    " Se apresentou".

-- E você?

--  Bianca.   "A garota finalmente disse seu nome".

-- Então Bianca, vem comigo? Você estará segura conosco.    " A garota nada respondeu e Rafaella deu mais um passo a frente".

-- Do que tem medo?

-- Tem...   " Ela começou hesitante".

-- Muitas de vocês aí?   " Perguntou e Rafaella pensou um pouco".

-- Somos cinco, contando comigo.   " Replicou".

-- Você poderá tomar um banho, comer e dormir em uma cama esta noite, não há razão para temer.

-- Certo.    "Ela respondeu assustada e Rafaella abriu um sorriso, acenando com a cabeça para a moça segui-la".

Convidar uma estranha para dentro de seu trailer seria estúpido? Não quando ela não apresenta perigo algum, mas mesmo assim Rafaella se perguntava o que havia dado nela pra realizar tal conviter.

O último pênis (RaBia)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora