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O vento quente fazia as garotas suarem, afinal estavam sem a proteção das árvores, que há muito haviam ficado para trás. O único barulho que escutavam eram o dos corvos que cantavam hora sim, hora não.

Rafaella sentiu a mão de Bianca em seu pulso e se virou, encontrando a expressão de medo no rosto dela.

-- Eu falei para pararmos, aqui acaba o matagal. é campo aberto. Não é melhor voltarmos? "Bianca perguntou e Rafaella se virou para ela de vez".

-- Só estamos avaliando o perímetro. Você já pisou para lá antes?

-- Só de noite. É campo aberto, Rafaella, não gosto de, você sabe, chamar a atenção.

-- Ninguém vai tocar em você, eu prometo. "Rafaella sussurrou, acariciando o rosto de Bianca ".

-- Não há ninguém por aqui, mas se houver temos armas.

-- Não sei... "Bianca disse e Rafaella voltou a acariciar o rosto da maior sem se importar se as outras veriam ou não".

-- Como roubava comida na grande cidade se tem medo de sair em lugares abertos?

-- De madrugada. "Bianca confessou e Rafaella suspirou".

-- Confia em mim, ninguém vai te descobrir. "Rafaella pediu e Bianca mordeu seu lábio inferior, tendo a voz de sua mãe se repetindo em sua cabeça para não confiar em ninguém, que ela dizia isso para defendê-la, porém Rafaella sempre a tratara bem, não via razão para não confiar".

-- Quero meu striptease hoje. "Bianca disse para descontrair e Rafaella riu".

-- Terá, sua safada. "Rafaella disse em um sussurro".

-- Eu não. Ele. "Bianca disse, apontando para o meio de suas pernas .

-- Vem. "Rafaella disse, seguindo as outras que já estavam no campo aberto. A menor sentiu os dedos de Bianca se entrelaçarem nos seus e ela soube que aquela era uma forma da maior se sentir mais segura".

-- E se ficarmos aqui nos agarrando enquanto elas vão? "Bianca sugeriu".

-- O mato aqui é bem mais alto do que ali, elas nem veriam.

-- Proposta tentadora, mas faz parte do meu trabalho.

-- Era parte dele quando vocês achavam que o vírus do ar impedia o cromossomo Y de ficar vivo. Hello! Olha só... "Bianca disse, retirando o pau para fora e fazendo Rafaella a olhar chocada".

-- Alguém pode ver, esconda isso! " Exigiu".

-- Viu? O ar não mata ele, pelo contrário, ele está desfrutando do ventinho. "Bianca disse, fechando os olhos e sorrindo".

-- Bianca Andrade, se alguém mais ver seu pênis eu vou fazer questão de arrancá-lo.

-- Viu só, amigão? Possessiva. "Bianca disse olhando seu pênis mole enquanto ela o balançava".

-- Ele está tão caidinha por mim. "Bianca disse com a voz mais fina, como se tivesse sido o pênis a reproduzir aquela fala".

-- Eu falo pelo seu bem, mas se leva tudo na brincadeira o tempo inteiro, fique sozinha com esse pênis caído então. Tenho mais o que fazer. "Rafaella disse irritada e Bianca arregalou os olhos, guardando seu pênis rapidamente".

-- Não, desculpe! "Bianca disse rapidamente, segurando seu braço".

-- Você toca seu pênis suado e vem pôr a mão em mim?

-- Você já pôs a boca e sabe que ele é limpinho, mas desculpe. "Bianca disse, removendo a mão do braço de Rafaella de forma envergonhada".

-- Não pode levar tudo na brincadeira sempre, Bianca. "Rafaella disse e Bianca assentiu suspirando".

-- Eu sei, desculpe. Só queria que entendesse que não faz sentido perder tempo queimando os corpos, Rafinha. Esse tempo você poderia tentar achar o que tanto quer.

-- Eu sei. "Rafaella confessou desanimada".

-- Só não posso dizer a elas que já achei o bendito cromossomo Y e por isso tenho que continuar com isso.

-- Está bem. "Bianca disse, entrando em campo aberto de dia pela primeira vez na vida dela. Rafaella a olhou surpresa, percebera o medo nos olhos de Bianca, mas por ela a maior o enfrentou".

-- Você vem ou não? "Rafaella sorriu e assentiu".

-- Quem chegar por último nelas fica uma
semana com a faxina. "Rafaella disse assim que alcançou Bianca, disparando de correr e ouvindo a risada rouca no fundo a seguindo".

O último pênis (RaBia)Where stories live. Discover now