Fogos de artifício

41 7 11
                                    

   O que me surpreendeu a partir do momento que Tom chegou na minha casa foi ele ter saído do carro para abrir a porta pra mim.

   Posso sentir o olhar fulminante que Ginevra está dando pelas as minhas costas, ela deve estar sorrindo igual ao Pennywise, o sorriso malicioso dela consegue ser até mais perturbador do que o do palhaço assassino.

   — Nem consigo descrever o quão bonita você está - Tom me encara com admiração. Minhas bochechas ruborizam como de costume.

   — Você está muito bonito também - agora é a minha vez de admirá-lo. Ele usa uma t-shirt preta e uma calça que combina com a camiseta. Seu cabelo castanho está meio bagunçado de um jeito extremamente sensual. Tom é irresistível, tenho certeza que comi ele com os olhos.

   — Assim você me constrange - ele fica sem graça. Desviei o olhar, olhando pela a janela.

   — Foi mal, me perdi na sua beleza.

   Me arrependo de ter soltado isso tão naturalmente.

   — Eu espero que você goste de sushi.

   Nosso primeiro encontro e ele já vai me levar para comer? Esse é pra casar. Minha mãe sempre diz que devemos ser conquistadas inicialmente pela a barriga. Convenhamos que eu tenho um apetite formidável, como de tudo e sinto fome de trinta em trinta minutos.

   Resumidamente: Tom ganhou alguns pontos comigo por falar sobre sushi. Minha barriga ronca.

   — Eu amo sushi - digo, certeza que meus olhos estão brilhando.

   — Vou te levar para um restaurante japonês.

   — Nossa, você não sabe o quão aliviada eu estou por você dizer isso - sou sincera, passando as mãos pela a minha calça. — Eu estou com muita fome.

   Tom solta uma risada.

   — Normalmente as garotas fingem que não comem tanto no primeiro encontro.

   — Bom, estou com tanta fome que mal consigo fingir - solto uma risada, sentindo-me mais leve ao lado dele.

   — É melhor você ser honesta do que ficar fingindo mesmo - Tom vira o carro em uma esquina com vários restaurantes chiques. — Garotas superficiais me irritam.

   — Então está dizendo que eu não te irrito? - pergunto com um sorriso de lado, toda convencida por ele admirar o meu lado autêntico. O meu lado Hermione rebelde de ser.

   — É claro que não. Até porque, se você me irritasse eu nem te convidaria para um encontro, no meu restaurante preferido.

   Tom entra no estacionamento de um estabelecimento escuro mas iluminado com archotes flamejantes, tanto na saída quanto por dentro, consigo ver através das paredes de vidro. É rústico, parece ser antigo mas bem conservado. Um lugar confortável onde serve comidas típicas do Japão, um pouco de comidas da China e um pouco da Coréia.

   Mais uma vez, ele é cavalheiro e me abre a porta. Estou me sentindo dentro de um conto de fadas. Quem diria que eu estaria aqui, ao lado de Tom Riddle em um encontro para me esbanjar de comida cara.

   Vou seguir o conselho de Ginevra e deixar ele pagar tudo, apesar de eu ter dinheiro na bolsinha de mão. Se ele me trouxe para comer sushi, quem sou eu para contrariar? Vou me empanturrar de comida sem reclamar e deixar ele pagar tudo. É o certo a se fazer, não quero gastar meu dinheiro.

   Um dos garçons nos guia até a nossa mesa, que já estava reservada. Sento observando tudo admirada, no centro da mesa de madeira-chique, uma vela também rústica e personalizada iluminava parcialmente o ambiente. As mesas são afastadas, é um lugar reservado para curtir a presença um do outro.

Meu Professor - Dramione (hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora