Parte 69

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Os dias que se passaram foram de forma tranquila, a casa era tão confortável e Raoul e Eve iniciaram uma rotina em passar as tardes no jardim e a estudar durante a noite, além é claro o casal tinha um tempo para trocar carícias juntos.

- Deveríamos ver a sua faculdade depois de voltarmos a vida real, amor. Raoul estava sentado na sombra de uma árvore no jardim com Eve.

- Seria muito bom! Mas com isso eu vou ter que me ausentar de seu lado, seria o certo? Eve olhou para o homem que assentiu.

- Claro! Você não precisa viver sempre ao meu lado, você deve seguir os seus sonhos, e eu irei te apoiar em tudo. Não posso ser seu professor para sempre. Raoul respirou o se puro daquele lugar, seria fácil se acostumar aquele país.

- Você é um bom professor... acho que nunca irei ter outro igual a você. Eve piscou e se aninhou nos braços do marido.

- Você realmente me ama, mesmo eu sendo um professor tão rígido e chato. Raoul riu e abraçou a jovem.

- Claro que te amo, mesmo você sendo assim, gosto do seu jeito e espero que você nunca mude.

Era já quase noite, quando o casal entrou para jantar. Os dias sem ninguém e também empregados, fizeram com que ambos se esforçassem para preparar as refeições. Eve era a mais habilidosa em fazer cada preparo das receitas, Rauol por outro lado, era responsável em limpar e deixar tudo arrumado.

- Hum, eu acho que entendi como deixar esse molho não ácido. Aqui, uma pitada de açúcar, e veja! Eve mexeu a panela e depois entregou uma colher para o homem provar.

- Hum, isso... isso até que está bom. Raoul balançou a cabeça.

A jovem sorriu, tinha aperfeiçoado sua técnica na cozinha, e suspirou aliviada, aqueles dias estavam sendo ótimos mesmo com a pouca experiência em cozinha.

- Tudo está perfeito! E eu estou me lamentando por ser tão ruim em te ajudar. Mas, as louças é comigo. Raoul tinha adorado o macarrão com carne que Eve fizera, mas em sua expectativa em ajudar tinha queimado os legumes para a salada.

- Você é ótimo em limpar, não faça essa cara... eu vou ficar triste, o que farei para te animar? Eve segurou a mão do homem e a acariciou.

- Descanse, irei limpar isso e depois podemos relaxar no quarto, que tal? O visconde piscou e sorriu brincalhão.

A jovem achou graça pela sugestão, Raoul e ela estavam aproveitando cada momento para se amarem, e já estava na hora dela estar usando os presentes que Christine a tinha presenteado.

" Nossa, esse vestido é bem ... Transparente" a jovem ao terminar de se banhar viu o vestido vermelho de um tecido leve e um decote bastante sugestivo.

" Mas ele é tão bonito" Eve rodopiou na frente do espelho, admirando como o vestido a serviu bem.

Arrumando o cabelo num coque, a jovem colocou alguns grampos com pedras preciosas, ajustou a lingerie que também tinha ganhado de Christine e se atrapalhou em colocar as meias de seda que a amiga insistiu que seria o toque final.

Observando seu reflexo, Eve se sentou na cama e começou a ler, se ela sabia era que Rauol iria demorar para subir, ele era tão perfeccionista em tudo, que uma simples louça suja fazia dele um exímio observador, lavando cada prato e talher de forma perfeita.

Depois de meia hora, Rauol enxugou o último prato e sorriu satisfeito, ele poderia ser péssimo em cozinhar, mas era um ótimo ajudante.

Subindo as escadas, o homem se surpreendeu com sua esposa na cama sentada com as pernas cruzadas e lendo, ela estava tão linda que mesmo ele já estando no quarto Eve estava distraída lendo ao livro, que mal viu Raoul se aproximando.

Inesperado: Coincidências existemWhere stories live. Discover now