Cap. 1

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Any Gabrielly
Segunda-feira / 5:30 am
Sabe aqueles dias em que você está com 0 vontade de acordar? Então, hoje é este dia. Desligo o despertador, vou ao banheiro fazer minhas higienes e decido tomar banho pra acordar. Coloco uma camiseta branca, junto a uma calça jeans e um tênis branco também. Vou pra a cozinha fazer café e pegar minha marmita pro almoço.

Arrumo a bolsa da Luiza, e vou acordar ela. Acordo ela só quando já fiz tudo pra ela dormir um pouquinho mais e eu fazer as coisas sem pressa.

-bom dia minha pequena- pego ela no colo- hora de comer né.

Sento na cama para amamenta-la, isso demora um pouquinho. Troco a frauda dela e a roupa e rumo a creche.

[...]

Já deixei Lua na creche e estou indo pro trabalho, de manhã eu trabalho em uma farmácia. E pro dia começar bem meu dia sumiu um medicamento da farmácia que só se compra com receita, é controlado, tem muita burocracia atrás disso e isso está uma confusão. Meu chefe está chamando todos pra conversar. E lá vai eu na sala dele.

-bom dia Sr. Collins- adentro a enorme sala branca.

-Sr. Collins: bom dia Gabrielly, sente-se por favor.

-como posso ajudar?
-Sr. Collins: acredito que saiba do acontecido- assinto- quero saber se sabe de alguma coisa, se viu algo.

-eu não vi nada, não tenho ideia, também não ouvi ninguém comentando nada sobre- paro pra pensar um pouco- que dia isso aconteceu Sr. Collins?

-Sr. Collins: no sábado à noite... você não trabalha nos fins de semana- diz pensando alto- se ouvir ou ver alguma coisa me avise.

- pode deixar, avisarei- me levanto pra sair e Sr. Collins só acena pra mim.

[...]

Horário de almoço... busquei Luiza na creche. Estamos sentadas no banco da praça, já dei mama pra ela e agora estou almoçando. Na maioria das vezes almoçamos aqui, e se estiver chovendo vou em um restaurante ou na lanchonete mesmo. Nem sempre fico sozinha nesse horário, Sabina as vezes vem junto, ela trabalha comigo na lanchonete.

Levei Lua na creche novamente, ela chora a maioria das vezes é me dói muito ver ela chorar, já chorei muito tendo que deixar ela.

Estou indo pro trabalho, e pelo tanto de carros que tem perto da lanchonete o dia será cheio.

[...]

A tarde passou voando por incrível que pareça. Estou chegando na lanchonete atrasada, vou levar um xingo do meu chefe, Luiza demorou pra mamar por isso o motivo do atraso. Mas deu tempo, meu chefe ainda não chegou.

Vocês devem estar se perguntando, Luiza vai com você pro trabalho? E sim, ela fica no bebê conforto enquanto trabalho, como fico mais no balcão e ela está acostumada então ela fica quietinha, dorme a maior parte do tempo.

Pra minha sorte meu chefe ainda não tinha chegado. Coloquei Luiza no cantinho dela e fui fazer umas coisas. Lanchonete está vazia ainda, está um silêncio... ou melhor, estava, Sabina chegou berrando.

-Sabina: Gabrielly do céu estou muito atrasada- ela diz toda afobada, sem fôlego.

-calma sua doida, Edgar nem chegou ainda.

-Sabina: graças a Deus... como você está linda minha princesinha- fala com voz de bebê pegando Luiza no colo.

Saby é como uma irmã pra mim, ela ama a Luiza, assim como eu a amo, ela foi a pessoa que mais me ajudou e apoiou tanto na gestação quanto na vida, ela sempre esteve ao meu lado pra literalmente tudo, e eu estive do lado dela também.

[...]

9 pm
Lanchonete começou a encher, os clientes de sempre começam a chegar... pra se embriagar pra tentar esquecer os amores não correspondidos, suas magoas, angústias, felicidades, casais, uns adolescentes fumantes que não sabem o seu próprio valor... já vi de tudo aqui, briga, pedido de namoro, convulsão, desmaio, de tudo que vocês possam imaginar.

-xxx:ta corrido hoje hein.

-Sabina: que susto Bailey, e sim, está mais cheio que o normal, você vai querer o de sempre?

-Bailey: sim senhorita- saby lança um olhar mortal a ele- desculpa, desculpa- levanta as mãos se rendendo.

-preciso dar de mama, consegue cuidar daqui?

-Sabina: sim, minha vaca leiteira.

Desde que Lua nasceu, Sabina começou a me chamar assim, de 'vaca leiteira', confesso que já me acostumei, e eu realmente pareço uma vaca, tenho muito leite, e isso era uma das minhas inseguranças da gravidez, não ter leite, e não ter dinheiro pra comprar formula. Mas graças a deus tenho bastante leite.
Termino de dar de mama e volto pro trabalho, alias hoje tem muito trabalho.

-Bailey: fala irmão, quanto tempo hein- comprimenta Noah.

- quanto tempo mesmo, o Josh veio aqui um tempo atrás mas você Noah está sumido.

-Noah: também estava com saudades suas Gabrielly- diz se gabando e eu só revirei os olhos.

-Josh: oh meu Deus cade seu barrigão?- pergunta do nada me fazendo assustar.

-Sabina: esse está perdido, vou buscar a pequena pra vocês verem- ela foi buscar minha Lua e logo voltou- olha como é linda essa menina.

Noah, Josh e Bailey viraram nossos amigos, eles sempre vieram aqui e sempre vem, nunca nos vimos fora daqui, já tentamos marcar mas nunca deu. Eles são bem doidões, eu e a Saby nos apegamos a eles, talvez por parecerem com a gente, ou por distrair a gente, enfim são nossos amigos/irmãos.

-Josh: como ela é linda.

-Noah: concordo, fez bem hein.

-cala boca Noah- reviro os olhos.

O resto do meu expediente foi normal, rindo e conversando passou rápido, mesmo levando um puxão de orelha do meu chefe por estarmos conversando. O dia foi bom hoje.


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