Cap. 26

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Josh Beauchamp

Acordei e parecia que tinha dormido agorinha mesmo, escutei Gabrielly me chamando.
Que?

-Any: ...o Noah ligou, a Bia vai nascer.

-sério?- sento na cama.

-Any: sim agora se troca, ele está desesperado e Sina com dor e me quer com ela.

Me troquei correndo e fomos pra casa do Noah. Luiza acabou dormindo na casa do meu pai, ele não quis que a gente fosse buscar ela e ela também não queria vim...

Não demorou muito pra que chegássemos lá.

Sina gritava de dor, Noah estava perdido, não sabia o que fazer.

-Any: está contando os intervalos das contrações- pergunta pro Noah que nega.

-Noah: não, eu não sei o que fazer, sou um péssimo pai e olha que minha filha nem nasceu.

-Any: se acalma, é só contarmos agora, fique calmo- fala segurando as mãos dele, minha garota é incrível- Sina avise quando outra vim- ela assente.

-Sina: tá vindo.

-Any: Noah liga o cronometro... são de 50 segundos, agora marque os intervalos, na hora que passar a dor você liga.

Noah foi marcando e os intervalos eram menores, e mais intensos, a minha mão e a do Noah estavam vermelha, Sina é forte.

-Any: as coisas já estão no carro Noah?

-Noah: não vou colocar, já volto.

-Sina: como você trabalhou com essa dor, Any Gabrielly você não bate bem... aí.

-Any: você vai ver na hora que ela sair vai tudo passar como um passe de mágica, vale a pena toda essa dor.

Depois que Noah desceu com as malas fomos pro hospital.

É... daqui um tempo é eu que vou estar  nervoso correndo pra lá e pra cá.

Chegamos no hospital e eles foram pra sala de parto e nós ficamos na recepção, ligamos pro resto do pessoal, avisei meu pai por mensagem também.

-Any: eu tive a Luiza aqui- ela se levanta e vai próximo ao balcão- bem aqui- olha pra baixo- eu só lembro da moça chamando um médico.

-você foi muito corajosa, podia ter ligado pra Saby, qual é o nível da dor? Eu sei que é muito porque a Sina apertou muito minha mão.

-Any: 20 ossos se quebrando?- a olho assustado- acho que sim.

-meu Deus.

Ficamos um tempo ali sozinhos, logo nossos amigos chegaram, a Sr. e Sra. Urrea e o Sr. e Sra. Deinert também estavam ali e ansiosos para conhecer a neta. E não demora muito pra um papai com os olhos vermelhos aparecer na recepção.

-Noah: pai, mãe- abraça os dois- ela é linda mãe, está forte, eu sou pai- ele soluçava.

-Sra. Urrea: sim meu filho. Nós podemos ir vê-la?

-Noah: claro, vão primeiro os avós e depois os tios doidos.

Ele foi junto com eles e ficamos esperando.

Meu pai está trazendo Luiza que está chorando por algum motivo que ele não conseguiu descobrir, não quer comer, não quer o parque, ela só pede pela mãe, ela pode ter sonhado, não sabemos ainda.
Não demorou pra que escutássemos um choro bem conhecido.

-Any: minha filha o que aconteceu?- pergunta preocupada.

-Luizq: mamãe... medo...- ela sonhou com algo.

-calma pequenina foi só um sonho, mamãe está aqui, quer água?- ela faz sim com a cabeça- papai vai buscar.

Não demorou muito pra ela se acalmar, falta do colo da mãe? Pode ser também. Depois de um tempo Noah voltou e falou pra irmos.

A pequena Bia é linda, branquinha como os pais, os cabelos cor de mel, o nariz do pai e a boca da mãe.

-Any: filha essa é a Bia, a neném da tia Sina e do tio Noah.

-Luiza: Bia linda.

-Any: parabéns amiga, ela é linda- ela leva Lua mais perto da Bia- parabéns papai- abraça o Noah que a agradece.

Todos os parabenizam e cada um foi pra suas casas. Quando chegamos em casa estávamos mortos porem Luiza não, não conseguimos descansar, Any foi fazer almoço e eu fui brincar de boneca, minha melhor distração sério.

Minhas  brincadeiras favoritas são cabeleireiro , boneca, casinha e muitas outras coisas. Sair de casa de lacinhos e presilhas no cabelo é rotina, direto saio da casa e recebo olhares das pessoas na rua.

É muito bom ser pai, tirar sorrisos sinceros de uma coisinha pequena, é gratificante, estou ansiosa pra ver meu garotão e minha pequenina juntos.

-Any: veem almoçar- ela grita da cozinha.

Fomos almoçar e depois do almoço fomos dormir estávamos muito cansados.




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