trinta e oito

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ISISsemanas depois

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ISIS
semanas depois

Termino de ajeitar a caixinha e olho para a mesma, analisando ela para ver se estava tudo ok.

Dido! — Ouço Virgínia falar da sala e sorrio, saindo do meu quarto e indo até o cômodo.

— Ai, que abraço gostoso! — Philippe falou, apertando Virgínia contra ele. — Estava com saudades?

Xim!

— O dido também estava com saudades de você. — Disse e deu um beijo na bochecha da menina.

— Engraçado que ninguém me pediu permissão para ser padrinho da minha filha, mas aí está, não é? — Carol brincou, arrumando a bolsa dela.

— Que mané permissão. — Disse Philippe. — Ela me escolheu, então é isso, não é, princesinha?

Xim, xim, xim. — Respondeu Virgínia.

— Engraçado que ninguém me disse que um dia a Virgínia ia roubar o meu namorado. — Falo e Carol me olha, rindo. — Nem tchum pra mim, olha isso. — Aponto para os dois.

Philippe a enchia de beijinhos e ela ria.

— Eu tenho pra mim que ele, o Neymar e o Marcelo só estão com a gente para manter contato com ela. — Disse.

— Tenho certeza. — Digo.

— Elas morrem de ciúmes da gente, Vivi. — Philippe falou.

Cimentas. — Ela falou, nos fazendo rir.

— Vivi, vamos que o Neymar está esperando a gente. — Carol falou e esticou os braços para a pegar no colo.

Virgínia se despediu de Philippe e pulou para o colo da mãe. Me despedi das duas também e em seguida Carol se dirigiu até a porta.

— Vamos passear com o papai? — Perguntou ela para a filha.

— Papai! — Virgínia repetiu animada, levantando os braços.

Sorrio olhando para as duas, até as mesmas passarem pela porta e fechar a mesma. Volto o meu olhar para Philippe e encontro ele me encarando.

— Oi, minha gatinha. — Sorriu.

— Oi, meu gatinho. — Digo e estico os braços, fazendo ele rir e se aproximar, passando os braços dele pela minha cintura.

Fecho os meus em seu pescoço e junto nossos lábios, iniciando um beijo calmo. Philippe me apertou mais contra ele e eu sorri, nos separado do beijo um tempo depois e o enchendo de selinhos.

— Estava com saudades de você. — Sussurrou, descendo os beijos para o meu pescoço.

Fecho os olhos e inclino a minha cabeça para o lado, dando mais espaço para ele.

— Também estava. — Murmuro e suspiro fundo, sentindo Philippe mordiscar uma área do meu pescoço. — Gatinho...

— Hm?

— Antes de fazermos qualquer outra coisa, quero te dar um presente. — Falo e seguro no rosto dele, fazendo ele me olhar.

— O que é? — Perguntou.

— Vem comigo. — Digo e o puxo para o quarto.

Enquanto eu pegava a caixinha sobre a minha penteadeira, Philippe se sentava na ponta da cama. Caminhei até ele e estendi a caixa em sua direção.

— Eu esqueci do nosso aniversário de namoro? — Perguntou.

— Philippe, nosso aniversário foi semana passada. — Digo.

— Ah, é. — Falou.

— Abre logo, vai. — Falo.

— Tá bom, calma. — Pediu e eu mordi o lábio, vendo ele desmanchar o laço e abrir a caixinha devagar.

O encarei ansiosa, vendo o mesmo retirar o papel que estava por cima e em seguida tirar uma roupinha de dentro. Ele desdobrou a mesma na frente dele e leu a frase em voz alta.

— "Meu papai é o melhor do mundo".

— Você gostou? — Pergunto rapidamente. — Você me deu um de mamãe, então eu achei justo te dar um de papai.

— Está grávida? — Perguntou me encarando e eu ri.

— Não, eu não estou. Ainda não. — Respondo. — Quando você me deu aquele, disse que era um incentivo para que eu começasse a tentar... estou te dando esse com o mesmo intuito.

— Entendi. — Falou baixo e sorriu, olhando para a peça de roupa novamente. — Adorei a roupinha.

Sorrio e me aproximo dele, tirando a caixa de seu colo e me sentando no lugar.

— Você quer tentar? — Pergunto baixo e Philippe sorri.

— Quero. Quero muito tentar. — Sussurrou e deixou a roupa de lado, segurando em meu rosto e juntando nossos lábios.

*

Faço carinho na bochecha de Philippe e ele sorri, me olhando.

— O que foi? — Perguntou baixo e levou uma das mãos até as minhas costas, retribuindo o carinho.

— Nada. — Digo, ainda o analisando. — Você lembra quando você disse que queria que o bebê tivesse os meus olhos? — Pergunto.

— Lembro e continuo querendo isso. — Respondeu.

— Eu não quero. — Falo e ele me olha, esperando que eu continuasse. — Tomara que seja iguais os seus. Gosto do seu castanho. — Sussurro.

Philippe sorriu e aproximou mais os nossos rostos, deixando um beijinho na ponta do meu nariz.

Um silêncio tomou conta do quarto e eu continuei com o carinho no rosto dele, até descer a minha mão até o peito, seguindo para o abdômen e parando próximo ao lençol que cobria o resto do corpo dele.

— Quer transar de novo? — Pergunto e ele ri.

— Você estava toda fofinha agora mesmo. — Disse.

— Isso é passado, Philippe. — Falo e subo em cima dele, ajeitando uma perna de cada lado do mesmo. — Vamos de novo. — Sussurro e me inclino, juntando nossos lábios em um beijo apressado.

**
sei lá viu gatinhas

O pai do meu bebê ━━ Philippe CoutinhoWhere stories live. Discover now