ISIS
semanas depoisTermino de ajeitar a caixinha e olho para a mesma, analisando ela para ver se estava tudo ok.
— Dido! — Ouço Virgínia falar da sala e sorrio, saindo do meu quarto e indo até o cômodo.
— Ai, que abraço gostoso! — Philippe falou, apertando Virgínia contra ele. — Estava com saudades?
— Xim!
— O dido também estava com saudades de você. — Disse e deu um beijo na bochecha da menina.
— Engraçado que ninguém me pediu permissão para ser padrinho da minha filha, mas aí está, não é? — Carol brincou, arrumando a bolsa dela.
— Que mané permissão. — Disse Philippe. — Ela me escolheu, então é isso, não é, princesinha?
— Xim, xim, xim. — Respondeu Virgínia.
— Engraçado que ninguém me disse que um dia a Virgínia ia roubar o meu namorado. — Falo e Carol me olha, rindo. — Nem tchum pra mim, olha isso. — Aponto para os dois.
Philippe a enchia de beijinhos e ela ria.
— Eu tenho pra mim que ele, o Neymar e o Marcelo só estão com a gente para manter contato com ela. — Disse.
— Tenho certeza. — Digo.
— Elas morrem de ciúmes da gente, Vivi. — Philippe falou.
— Cimentas. — Ela falou, nos fazendo rir.
— Vivi, vamos que o Neymar está esperando a gente. — Carol falou e esticou os braços para a pegar no colo.
Virgínia se despediu de Philippe e pulou para o colo da mãe. Me despedi das duas também e em seguida Carol se dirigiu até a porta.
— Vamos passear com o papai? — Perguntou ela para a filha.
— Papai! — Virgínia repetiu animada, levantando os braços.
Sorrio olhando para as duas, até as mesmas passarem pela porta e fechar a mesma. Volto o meu olhar para Philippe e encontro ele me encarando.
— Oi, minha gatinha. — Sorriu.
— Oi, meu gatinho. — Digo e estico os braços, fazendo ele rir e se aproximar, passando os braços dele pela minha cintura.
Fecho os meus em seu pescoço e junto nossos lábios, iniciando um beijo calmo. Philippe me apertou mais contra ele e eu sorri, nos separado do beijo um tempo depois e o enchendo de selinhos.
— Estava com saudades de você. — Sussurrou, descendo os beijos para o meu pescoço.
Fecho os olhos e inclino a minha cabeça para o lado, dando mais espaço para ele.
— Também estava. — Murmuro e suspiro fundo, sentindo Philippe mordiscar uma área do meu pescoço. — Gatinho...
— Hm?
— Antes de fazermos qualquer outra coisa, quero te dar um presente. — Falo e seguro no rosto dele, fazendo ele me olhar.
— O que é? — Perguntou.
— Vem comigo. — Digo e o puxo para o quarto.
Enquanto eu pegava a caixinha sobre a minha penteadeira, Philippe se sentava na ponta da cama. Caminhei até ele e estendi a caixa em sua direção.
— Eu esqueci do nosso aniversário de namoro? — Perguntou.
— Philippe, nosso aniversário foi semana passada. — Digo.
— Ah, é. — Falou.
— Abre logo, vai. — Falo.
— Tá bom, calma. — Pediu e eu mordi o lábio, vendo ele desmanchar o laço e abrir a caixinha devagar.
O encarei ansiosa, vendo o mesmo retirar o papel que estava por cima e em seguida tirar uma roupinha de dentro. Ele desdobrou a mesma na frente dele e leu a frase em voz alta.
— "Meu papai é o melhor do mundo".
— Você gostou? — Pergunto rapidamente. — Você me deu um de mamãe, então eu achei justo te dar um de papai.
— Está grávida? — Perguntou me encarando e eu ri.
— Não, eu não estou. Ainda não. — Respondo. — Quando você me deu aquele, disse que era um incentivo para que eu começasse a tentar... estou te dando esse com o mesmo intuito.
— Entendi. — Falou baixo e sorriu, olhando para a peça de roupa novamente. — Adorei a roupinha.
Sorrio e me aproximo dele, tirando a caixa de seu colo e me sentando no lugar.
— Você quer tentar? — Pergunto baixo e Philippe sorri.
— Quero. Quero muito tentar. — Sussurrou e deixou a roupa de lado, segurando em meu rosto e juntando nossos lábios.
*
Faço carinho na bochecha de Philippe e ele sorri, me olhando.
— O que foi? — Perguntou baixo e levou uma das mãos até as minhas costas, retribuindo o carinho.
— Nada. — Digo, ainda o analisando. — Você lembra quando você disse que queria que o bebê tivesse os meus olhos? — Pergunto.
— Lembro e continuo querendo isso. — Respondeu.
— Eu não quero. — Falo e ele me olha, esperando que eu continuasse. — Tomara que seja iguais os seus. Gosto do seu castanho. — Sussurro.
Philippe sorriu e aproximou mais os nossos rostos, deixando um beijinho na ponta do meu nariz.
Um silêncio tomou conta do quarto e eu continuei com o carinho no rosto dele, até descer a minha mão até o peito, seguindo para o abdômen e parando próximo ao lençol que cobria o resto do corpo dele.
— Quer transar de novo? — Pergunto e ele ri.
— Você estava toda fofinha agora mesmo. — Disse.
— Isso é passado, Philippe. — Falo e subo em cima dele, ajeitando uma perna de cada lado do mesmo. — Vamos de novo. — Sussurro e me inclino, juntando nossos lábios em um beijo apressado.
**
sei lá viu gatinhas
YOU ARE READING
O pai do meu bebê ━━ Philippe Coutinho
Fanfiction✿*:・゚ ㅤ Após ser nomeada madrinha e se tornar um dos portos seguros de uma criança, Isis se vê completamente apaixonada pela afilhada e descobre a vontade que sente em gerar uma vida e exercer o papel de mãe. Como uma mulher solteira, sem nenhum pa...