Capítulo 18

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Anthony Fincher

- Nossa filho , me desculpe — minha mãe disse assim que derrubou um pouco da bebida que tomava em minha camisa.

Eu já estava um pouco nervoso por ela ter mentido para mim dizendo que seria poucas pessoas. Olho para cima e respiro fundo.

- Tudo bem — tentei me acalmar.

Olhei para Francine devorando alguns doces com Angeline e Georgina , as três se dão muito bem . Meus olhos estão sempre procurando por ela , eu não sei oque essa garota tem de tão especial que me puxa de uma forma que eu não consigo conter.

Isso é uma droga!

Meus pensamentos se resume em... Francine , Francine e Francine o tempo todo.

Eu não entendo

- Eu vou me trocar no meu quarto — avisei para Justine que sorria abertamente com suas amigas.

- Cadê os meus filhos ? — segurou o meu braço antes que eu pudesse sair perguntando por Brian e Edward.

- Eles não estão em Nova York .

Minha mãe e meu pai amam Edward e Brian como filhos

- Avise que se eles não me desejarem feliz aniversário irei deserda-los amanhã mesmo — concordei subindo para o quarto.

Dona Justine e seus dramas!

Entrei no meu antigo quarto e desabotoei a camisa jogando em cima da cama. Espero que as roupas que tenho aqui não estejam tão curtas , pois já faz mais de 9 anos que elas estão aqui do mesmo jeito que deixei.

Tranquei a porta do closet e experimentei várias camisas , mas nenhuma serviu o meu corpo mudou bastante durante esse tempo . Talvez meu pai tenha alguma para me emprestar da época quando ele era mais magro.

Abri a porta tendo a visão de Francine sentada na minha cama.

Esse não é outro sonho como aquele , ou é ?

- Francine — ela me encarava com os olhos arregalados.

- Sr.Anthony — sua voz parecia desesperada.

- O que faz aqui ? — perguntei parado no mesmo lugar.

- Eu perguntei para sua mãe onde era o banheiro e não sei como vim parar aqui. Talvez eu tenha pulado alguma porta e... — a cortei assim que ela começou a se explicar.

Só podia ser a minha mãe...

- Ela fez de propósito — falei e Francine passou a língua nos lábios  — Não foi culpa sua!

Como algo simples que ela faz sem intenção nenhuma consegue me atrair tanto?

- Por que ela faria isso ? — Francine se levantou da cama.

Ela parecia inquieta olhando para a porta a todo momento.

- Não tente entender — sorri pequeno — Ela trancou a porta , não trancou ? — cruzei meus braços.

- Sim — Francine foi até a porta e tentou abri-la.

Ela estava desesperada para sair daqui por algum motivo.

- Ei , estamos presos — gritou batendo na porta  algumas vezes.

- Não adianta , ela só vai abrir daqui uns 20 minutos — Ela arregalou os olhos.

- E como você sabe ? — perguntou se sentando na cama novamente.

A minha mãe já fez isso antes comigo e com Isabelle quando estávamos brigados. Eu e Isabelle brigávamos muito , minha mãe sempre trancava nós dois juntos para que fizéssemos as pazes.

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