25. We're fine

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*Vamos aos fatos: 

1 - Eu demorei uma eternidade para escrever esse capítulo, por motivos de: 2- O capítulo está gigante e complexo. 

3- Beatrice narra o capítulo até uma parte e então o capítulo segue sendo narrado por Luke. Prestem atenção na transição para não ficar confuso.

Aproveitem! Comentem bastante! Não desistam de mim! Bebam água! Se cuidem e até breve =)

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Por Beatrice.

Duas semanas depois.

- Céus, esse lugar está lotado hoje. -ouço Polly resmungar ao passar por mim com duas long necks para uma menina no balcão- Tudo por causa da luta.
- Todos querem ver o embate de Luke e Grant depois do que aconteceu no vestiário. -Lucy comenta enquanto prepara um drink para um cliente- Hunter vai sair rico desse bar hoje. –ela brinca e me olha-

- Ficar duas semanas sem luta também explica esse movimento. Hunter é esperto. –Polly comenta-

Passo pelas duas, entrego o pedido de um cliente e volto a observa-las. Me sinto apreensiva, tento justificar para mim mesma que é por conta da violência que terá essa noite, mas sei que não é esse o motivo real.

- Não acham perigoso? –pergunto de repente e as duas me fitam- Digo... O certo seria não deixa-los lutarem juntos, né? Pra evitar problemas.

- E perder todo o dinheiro das apostas? Hunter não é idiota, princesinha. –o tom que Polly usa comigo me irrita profundamente. É como se eu fosse uma criança-

Não a respondo, apenas a fito até que alguém a chama no balcão e ela se afasta. Lucy se aproxima de mim e sorri docemente.

- Hunter sabe o que está fazendo, Bea. Luke e Grant também. –sua voz é calma e me passa certa tranquilidade. Meus olhos correm o bar e param em Luke que conversa com Calum e Jake no balcão-

Eu não falo com ele há duas semanas. Suas atitudes na última vez que nos falamos me fez ver a situação de uma outra maneira. Eu precisei me afastar porque seria uma tortura lidar com Luke naquele apartamento e suportar todas as suas palavras. Eu não saí de um lugar horrível para ir para outro. Tem coisas que não vou aceitar.

Porém, isso não quer dizer que deixei de me preocupar. E continuo odiando essa ideia de lutas clandestinas. Apesar de adorar Hunter, acho um absurdo o que ele faz.

Ouço a gargalhada de Luke para algo que Jake fala e desvio o olhar, voltando ao trabalho e ignorando o olhar desconfiado de Lucy. Eu não havia contado para ela sobre os beijos que eu e Luke trocamos. Não havia contado para ninguém. Sei que se alguém soubesse, minha vida viraria de cabeça para baixo. A ideia de eu e Luke termos nos beijado é ainda apavorante. Pensar que crescemos juntos, literalmente, e que nunca aconteceu nada parecido antes é apavorante. Porque quando nos beijamos foi se não fosse algo novo. Foi como um alivio, como se esperássemos isso, sendo que nunca esperamos.

- Bea? –ouço Polly me chamar e me assusto um pouco, notando que estava há um tempo com o mesmo copo na mão, olhando para o nada- Acorda, princesinha. –ela debocha e controlo uma revirada de olhos, voltando ao trabalho-

Hunter fica pelo bar. O movimento realmente está maia lto do que o normal, por isso eu e as meninas nos desdobramos no balcão para atender todos. Já me habituei a essa rotina, e até gosto. Prefiro, normalmente, quando não tem lutas, mas sei lidar nos dias que tem. É só me manter longe dessas encrencas. Hunter tem facilitado as coisas para mim. Ele combinou um horário diferente para mim. Nos dias de semana, posso entrar mais cedo para poder sair mais cedo, assim não saio de madrugada e é mais fácil pegar um táxi e chegar em casa em segurança. Tenho conseguido estudar mais, e mesmo não gostando do meu curso, é a única opção que eu tenho no momento. Peguei o hábito de desenhar na varanda do apartamento e tem sido uma boa forma de passar as horas na madrugada, já que dormir não tem sido uma opção fácil. Há noites que nem sequer existe essa opção.

Falling (L.H.)Where stories live. Discover now