Umas calças pretas, uma camisola cinzenta, um casaco vermelho e uma cascol foi o que escolhi para vestir, calcei umas botas pretas rasas e como maquilhagem um batom vermelho, um simples risco com eyeliner e base.
O Harry parecia que ia para o polo norte, uma sweatshirt, dois casacos, as calçar pretas e as suas bostas pretas e ainda para os seus lindo caracóis não terem frio um gorro azul.
“podemos ir?” – perguntei ao sair da casa de banho.
“sim” – ele disse abrindo a porta do quarto começando a descer as escadas comigo atras dele.
Quando chegamos ca abaixo a minha mãe andava feita louca a correr de um lado para o outro.
“bom dia” – ela disse de uma das vezes que passou por nos.
“bom dia” – retribuímos.
Fomos até á cozinha onde Lorene estava a começar a fazer o almoço, abri o frigorifico e tirei uma das garrafas pretas que la se encontravam, para o Harry tirei uma garrafa de iogurte.
Abri com alguma dificuldade a garrafa, o que me espantou, e bebi um pouco daquele liquido.
“o que é isso?” – Harry perguntou.
“o que eu necessito para continuar em pé” – respondi e a cara dele mudou completamente.
“podias ter dito que estavas com fraqueza” – ele reclamou.
“eu não estou com fraqueza, simplesmente preciso disto” – disse agitando a garrafa á frente da sua cara.
Ele nada disse então dei-lhe um xoxo, pois sei que ele não iria gostar lá muito do sabor a sangue. Empurrei-o para a sala onde nos sentamos no grande sofá a ver televisão.
“já pensas-te em mudar-te daqui?” – ele perguntou atento á televisão.
“como assim?” – perguntei sem perceber.
“mudar deste pais?” – olhou para mim.
“e para onde?” – perguntei.
“Inglaterra” – ele tentou.
“já falamos sobre isto” – disse recordando-me da pequena discussão que tivemos á umas semanas.
“mas nunca me disseste o porque de não quereres lá voltar.” – desviei os meus olhos para a televisão.
“e acho melhor não saberes, Harry” – Jim disse juntando-se a nos.
“então porque?” – ele questionou agora o meu irmão.
“nenhum de nos se orgulha do que aconteceu em Inglaterra” – Jim disse sentando-se no sofá individual.
“mas que porra é que aconteceu de tao grave em Inglaterra?” – perguntou já farto dos rodeios que nos estamos sempre a fazer á volta da verdadeira historia.
“o que aconteceu foi é que eu matei uma pessoa” – disse levantando-me do sofá irritada com a conversa – “já foi á 150 anos mas ainda nos dias de hoje se fala nessa morte” – disse já mais calma.
“e então, não foi a primeira que mataste” – ele parecia descontraído, mas o pior esta para vir.
“não foi uma pessoa, foi a pessoa” – disse baixo, mas audível.
“e quem foi essa pessoa?” – a sua cara mostrava curiosidade.
“Pierre Merle” – eu disse e sentei-me no sofá mais afastado de Harry olhando para o chão.
Depois de alguns segundas ganhei coragem para olhar para Harry e a sua cara era de choque, os seus olhos demasiado abertos, a sua boca estava fechada e sua respiração pesada.
“tu matas-te o Merle, Pierre Merle?” – ele finalmente perguntou.
“sim” – disse num sussurro.
“tu matas-te o homem mais poderoso do mundo, tu matas-te o chefe da mafia mais perigosa do mundo” – ele continuava sem acreditar.
“não Harry, eu matei o homem que traio a minha confiança, eu matei o homem que me devia dinheiro, eu matei aquele que beijava o chão por onde eu passava” – disse num tom ameaçador levantando-me.
Depois de alguns minutos ele voltou a falar.
“que beijava o chão por onde tu passavas?”
“sim, por onde eu passava” – respondi já mais calma.
“como assim?”
“Katrina é uma das pessoas mais temidas em Inglaterra, ela pode parecer uma simples advogada aqui, na América, mas em Inglaterra ela têm outra estatura” – Jim diz.
“como assim, outra estatura?” – Harry perguntou levantando-se e vindo ao pé de mim.
“em Inglaterra, Katrina é conhecida como a Dama Negra, já te diz alguma coisa?” – disse Jim.
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Eu sei está um pouco egocêntrico, mas este é o lado de Katrina que ainda não escrevi.
Espero que tenham gostado.
KISS LY :)
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Princess of Moonlight
Teen FictionQuanto tempo dura o que é eterno? Às vezes, apenas um segundo. (Alice no pais das maravilhas) -»Plágio é crime!