… Frederick Mills, 300 anos, “chefe” da mafia dos vampiros, criação do Jerry e muito problemático e que por acaso também foi namorado da Kally.
Eu bem queria utilizar a minha magia mas estava demasiadas pessoas a ver e não poderia arriscar. Quando os levaram o Jerry ficou a olhar para mim com uns olhos de culpa, aproximei-me dele e sussurrei-lhe ao ouvido.
“não precisas de ficar assim, cada um de nos escolhe o caminho por onde vamos, eles escolheram o pior.”
“eles podiam ter fugido” – ele respondeu.
“sim, e depois ficaríamos todos expostos, eles não são burros Jerry, és regras ditam que quando um vampiro coloca a segurança dos outros em perigo é morto e acho que eles tem gostado da juventude eterna portanto eles que aproveitem, mas agora detrás das grades” – disse e ele sorriu-me.
“sim, acho que tens razão” – disse apertando-me com força.
“vamos voltar para a mesa” – disse e seguimos até á mesa onde já todos estavam sentados.
Continuamos a comer depois de Gemma ter dito algumas palavras e tudo voltou ao normal. E porque é que não prestamos declarações? Bem não foi necessário, pois ninguém se magoou e não roubaram nada.
Depois de comer-mos levantamo-nos e dirigimo-nos á saída, onde já se encontrava os carros enquanto o meu pai pagava ao empregado entramos nos carros avisando os outros que eu e o Harry não iriamos já para casa.
Ele ligou o carro e seguimos até ao destino, que por mim era desconhecido. Passado uns pouquíssimos 10 minutos o Harry estacionou e saiu do corro sem nunca dizer uma palavra. Abriu a minha porta e sai com a sua ajuda.
Olhei um redor e estava na parte mais movimentada de Chicago, ele entrelaçou os nossos dedos e guiou-me até ao grande ringue de patinagem no gelo.
“sabes patinar?” – ele perguntou.
“sim, sei” – disse e olhei finalmente para ele.
“ainda bem, porque temos o ringue só para nós” – ele piscou-me o olhei e pegou-me ao colo estilo noiva e levou-me até á entrada do ringue onde estava um senhor que nos deus os patins.
Ele colocou-me no chão e aceita-mos cada um, um par de patins. Sentamo-nos nos bancos fofinhos que ali existiam e calçamo-nos.
O senhor que nos deu os patins abriu o pequeno portão que dava acesso á pista de gelo externa e entramos. O Harry foi o primeiro a entrar e logo me auxiliou.
Há bastante tempo que não patinava, sempre me deu uma sensação de liberdade, o vento a bater-me na cara a levar o meu cabelo com ele.
Depois de algum tempo a patinar procurei o Harry com o olhar e vi-o encostados a um lado do ringe, patinei até ele que me sorria.
“não vens patinar” – perguntei.
“gosto mais de te ver patinar a ti” – ele disse beijando a minha testa. – “estás com frio?” – ele perguntou ele abraçando-me.
“um pouco, mas passa se vieres patinar comigo” – disse tentando convence-lo.
“então vamos lá”
Pegou na minha mão e começamos a patinar ao longo da pista de gelo, várias pessoas se justavam á volta do ring.
“porque é que reservas-te o ringue só para nós?” – perguntei fazendo-o parar.
“porque queria estar um pouco a sós contigo” – ele disse puxando-me para o centro da pista.
Ele despiu o seu casaco e colocou-o por cima dos meus ombros, o seu perfume logo invadiu as minhas vias respiratórias e o calor que o casaco emanava era aconchegante.
“e porque tenho um coisa importante para te dizer” – ele continuou, colocou a sua mãos no bolço das calças e retirou uma pequena caixinha – “queres casar comigo?” – perguntou ajoelhando-se.
Vi os meus pais e os meus irmãos a entrarem para a pista já com os patins, olhei para o Harry que esperava a minha resposta, mas ele ainda duvida do quanto eu o amo.
“sim, claro que aceito” – disse e ele levantou-se pegando-me ao colo.
“amo-te” – sussurrou ele ao meu ouvido depois de me colocar em cima daquele imenso ringe de gelo.
“amo-te” – retribui sussurrando também.
Ele afastou-se de mim e pegou na minha mão direita e colocou o anel no meu dedo anular, depois do o ter posto o anel deu-me um leve beijo por cima do mesmo.
Eu já estava a tremer por todo o lado, não sabia se era do frio ou do nervosismo de saber que daqui algum tempo irei ser eu a casar. O Harry reparou e abraçou-se, mesmo com o seu casaco eu estava com frio, mas também ninguém me mandar vir assim vestida.
“vamos andado, esta a ficar mais frio, deve estar para nevar” – o Harry disse e patinamos para o portão da saída, onde já estavam os meus familiares.
“vocês sabiam o que ele ia fazer?” – perguntei.
“não ele só nos disse para vir-mos ter aqui.” – disse o meu pai.
“hmm e achas que fiz bem?” – a opinião da minha família sempre foi muito importante para mim.
“claro que sim” – eles todos disseram.
“espero não me arrepender” – sussurrei para somente o Harry ouvir.
“claro que não.” – ele retorquiu.
“e se fosse-mos para casa é que esta a ficar bastante frio” – disse a minha mãe.
“sim” – disse-mos e todos nos dirigi-mos aos carros, entrando e ir-mos para casa.
Quando chegamos fui logo ao quarto descalçar-me, já não aguentava os sapatos. Voltei á sala onde todos se encontravam espalhados pelos sofás e sentei-me no puff ao lado da Kally.
“amanha tenho mesmo de ir ás compras, ainda não tenho nada.” – desabafei.
“nem eu” – disseram todos em coro.
“boa, então amanha vamos ás compras, mas cada um vai para o seu lado” – a Katherine disse.
“parece-me bem” – concordei.
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Princess of Moonlight
Teen FictionQuanto tempo dura o que é eterno? Às vezes, apenas um segundo. (Alice no pais das maravilhas) -»Plágio é crime!