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❝CAPITULO 1❞

Um pequeno fusca amarelo estava parado à uma estrada deserta do México em meio a um sol escaldante de verão. Ashley bufou irritada, aquela caçamba que ela chamava de carro havia acabado de estragar num lugar onde ela nem se dava conta do nome da rua. Ashley bateu no volante novamente irritada, depois de uma bufada saiu do carro e abriu o capô do carro, que saiu uma porção de fumaça que cheirava à arroz queimado.

— Mas que droga! — exclamou assim que viu o estado do motor do pequeno fusca.

Ela estava literalmente perdida numa rua deserta e tomada pela terra. Não sabia nem se essa rua poderia se chamar assim, a rua era totalmente terra, não se dava para ver nem mesmo o asfalto. Ashley tentou controlar a sua respiração e pegou o mapa que estava dentro do porta luvas do fusca. Ela não entendeu absolutamente nada, está era a rua que ela deveria estar? O mapa indicava isso, mas também indicava que havia uma pequena cidade e não era isso que ela estava vendo, ao não ser a terra subindo do chão provacado pelo vento quente do velho oeste.

Sua atenção saiu do mapa para um grupo de homens que se aproximavam montados em cavalos. Pronto, agora até os vaqueiros mexicanos tem um transporte melhor que o meu, pensou Ashley, e com sua própria piada fez com que seus lábios se transformassem em um meio sorriso de canto. Eles pararam à alguns metros distantes dela e um mexicano moreno baixo, com um bigode extremamente alargado e rechonchudo desceu do cavalo e caminhou devagar até a moça.

Señora? — o rechonchudo chamou Ashley.

— Olá, fala inglês? — Ashley desincostou o corpo do pequeno carro amarelo. — É que meu carro quebrou e eu queria saber se tem como o senhor me ajudar.

Inglês? No, señora, perdon.

Ashley com o seu espanhol carregado e com um leve sotaque norte-americano perguntou se havia ali algum mecânico, mas o moço simplesmente disse que não. Depois de alguns minutos o homem rechonchudo deu uma olhada no carro de Ashley, dessera que seu carro pifou de vez e que já estava na hora de comprar outro. A moça riu com a audácia do mexicano à sua frente, mas acabou cessando a risada quando viu uma arma na cintura do homem. Hesitante, Ashley deu uma passo para trás o que fez o homem olhar desconfiado para ela. A moça se embaralhou ao dizer que estava tudo bem e que não precisaria mais de sua ajuda.

O homem percebeu que Ashley estava apavorada e então segurou em seu braço para que não corresse. A garota sem pensar duas vezes puxou o braço de volta e correu como uma gazela fugindo de uma leoa veloz e ágil. Seus pulmões eram fracos. A moça fumava dois cigarros por dia, e Ashley sabia que mais cedo ou mais tarde se daria mal pelo vício. Mas tinha que ser agora!? Ashley pensou enquanto corria. Pelo extinto a garota olhou para trás e viu um grupo de cavaleiros à seguindo com uma velocidade surreal que os cavalos proporcionava.

A garota nem se dava conta em que direção ou em que local estava indo, mas dizia para si mesma para se confortar: é melhor estar perdida do que estar morta. Então corra, garota! O suor se espalhava pela sua pele bronzeada e morena, sua testa estava com uma ruga como se tivesse tentando não chorar e seus dentes apertavam com força o lábio inferior cheio. Seus cabelos que antes estavam amarrados à uma bandana vermelha, agora, estariam soltos. Lindos cabelos negros voando pelo ar.

Ashley sabia da fama do México nesses tempos. Homens armados sequestram mulheres e crianças, e às mantém em cativeiro. E isso concerteza era a última coisa que Ashley queria, ser mantida em cativeiro. Toda sua esperança fora em bora quando um cavalo selvagem parou à sua frente, impedindo que a moça desse mais um passo. Sem equilíbrio Ashley caiu de joelhos na terra com o peito subindo para cima e para baixo.

— Acho que, não foi dessa vez, señora. — uma voz baixa com ar zombeteiro e em inglês disse para Ashley.

Ashley sentiu mãos agarrando-lhe os braços à fazendo levantar. A moça já com uma imensa vontade de chorar suplicou para que não à levassem.

— Por favor, não fassam nada comigo. Eu lhes imploro. — a moça dissera antes de desabar no choro. Todos deram um olhar frio para ela, inclusive o cavaleiro que estava à sua frente. O homem que à impediu de conseguir partir.

E naquele momento, naquele mísero momento. Ashley se deu conta de que estaria entrando em um poço sem fundo.

 Ashley se deu conta de que estaria entrando em um poço sem fundo

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El DiabloOù les histoires vivent. Découvrez maintenant