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Me perdoem qualquer erro de português.

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Ashley sentia um frio incontrolável. Seu corpo todo tremia, suas mãos abraçavam seu corpo em uma maneira tola de tentar se aquecer.

Tienes frío, señora? — um homem de olhos negros perguntou com um cobertor na mão.

- Ashley disse tremendo. —  mucho. — completou batendo os dentes.

O cavalheiro passou o cobertor ao redor de Ashley e disse que logo iriam trazer algo para alimenta-lá. Ashley havia achado o homem muito educado, então por isso agradeceu o mesmo. A moça desviou os olhos do fogo que estava à sua frente e encarou sem querer o homem que também à encarava. Os olhos cinzas do cavalheiro à queimava completamente, era como se fosse um imã que ela não conseguia desviar os olhos.

Mas foi interrompida quando o mesmo homem que lhe deu o cobertor, entregou um copo e um prato nada aperitivo. Mas Ashley estava com tanta fome que só disse um gracias rápido e baixo. Quando se deu conta o prato de um arroz duvidoso e uma carne que parecia mais uma gosma estava completamente vazio. O cavalheiro riu e se sentou ao lado dela.

— O que vocês vão fazer comigo? —  Ashley perguntou depois de um tempo calados.

— Não sei, señora. — o cavalheiro disse com um forte sotaque mexicano.

— Vocês vão me manter em cativeiro? Sabe, igual o que está passando nos jornais — o homem à encarou e riu como se fosse uma piada o que ela acabará de dizer.

No, no, señora. Nós não somos sequestradores. Só te pegamos pelo fato de ter medo de você ir até a polícia. Ninguém sabe da nossa existência, agora, você sabe. E não podemos correr este risco.

Ashley ficou calada pensando. Não sabia se iria acreditar no homem, porque aliás, querendo ou não, esses homens à sequestraram. Ashley poderia jurar que nunca iria contar sobre o acontecido se fosse solta. Mas no fundo, ela sabia que uma hora ou outra iria dizer.

— Eu não iria contar. — mentiu.

— Isto é o que a señora diz. — a moça suspirou cansada.

Seus olhos já estavam quase se fechando, mas Ashley não estava nem um pouco afim de dormir. Se eu dormir e eles me violentarem? Pensou Ashley atordoada. Esse pensamento à incentivou para ficar acordada. E assim durou a noite toda.

Quando apagaram o fogo e se recolheram para dormir Ashley continuou imóvel, ainda sentada enrolada no cobertor e com os pensamentos que à perturbavam. Um cavalheiro surgiu na sua frente e disse para ir com ele. Mesmo no escuro ela sabia quem era o cavalheiro.

— Vamos, señora — o cavalheiro estendeu a mão.

— Para onde? Acho que aqui já está bom — Ashley disse com um medo incontrolável dentro de si. Mas sua voz pareceu calma e segura.

— Você vai dormir comigo hoje. — os olhos da moça se arregalaram. Obviamente que eu não vou dormir com você, porco imundo, Ashley pensou enfurecida.

— Não, não quero, obrigada.

— Você não tem outra escolha — o cavalheiro disse com a sua voz suave e rouca.

A moça não mecheu um músculo mesmo com o homem à sua frente. Alguns cavalheiros que estavam deitados em algum tipo parecido com sacos de dormir os observava calados. O orgulho falou mais alto e então Ashley se recusou novamente a ir.

— Eu não vou, já disse que estou muito bem aqui — Ashley cerrou os dentes.

— Que se dane — o cavalheiro a agarrou pelo braço e logo depois em um movimento rápido jogou ela em seus ombros enquanto Ashley gritava por socorro.

O homem a colocou dentro da tenda que havia ali no canto, creio que onde o homem e a mulher desesperada em seus ombros iriam dormir. Logo que ele à soltou ela foi se arrastando para um lado da tenda. Em sua mente estava fuminando ódio e respirando, e na esperança de uma hora ou outra conseguir fugir dali.

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