Capítulo Único

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Oi, gente! Tudo bem? Essa one estava mofando no meu docs há muito tempo e quando eu vi que não tinha porque não postar, resolvi terminar!

Antes de tudo, gostaria já deixar avisado: O Taehyung aqui é mais velho, pra quem quer saber, 26 anos, e o Jungkook tem 18 e tá fazendo 19. Ele é maior de idade, tem pais permissivos, sabe o que está fazendo. Então, por favor, se não gosta desse tema em específico, por favor, não leia.

É uma fanfic de comédia romântica, cheia de referências. Inclusive a minha outra obra, A grama do vizinho nem sempre é mais verde, quem já leu ela, vai identificar de cara as pequenas referências. Começando pelo fato de serem vizinhos. Acho que é só isso. Boa leitura.

Jeongguk acompanhava a bola de goma de mascar rosa aumentando cada vez mais no seu campo de visão, até que, de repente, ela estourou em um som seco, ecoando pelo quarto. Pop! Ele revirou os olhos e soltou o ar frustrado, voltando a mascar o chiclete com mais força que o necessário.

Quem aquele senhor pensava que era para não lhe dar atenção?

Com aquele jeito todo conceitual metido a artista, usando aquelas boinas ridículas, roupas um número maior que o fazia parecer ter saído de um filme dos anos 50, e que misturava coreano com francês. Ainda por cima, fã da Marilyn Monroe.

— Ele não vai te comer, Jeongguk — Seokjin disse. Ele era o melhor amigo de Jeongguk, mas o tipo de amigo que você com certeza não precisa de inimigo por perto. 

— Cala boca, Seokjin.

Jeongguk teve vontade de grudar o chiclete nos cabelos rosados dele, mas isso resultaria na terceira guerra mundial porque Seokjin levava assuntos de cabelo bem a sério.

— Aí, hyung, ele nem olha 'pra mim — resmungou, se jogando na cama e esperneando como uma criança. — Sério, parece que eu nem existo.

— Você considerou a possibilidade de, sei lá, só pensando aqui, que talvez ele seja hétero com zero interesse em homens? Ainda mais ninfetos.

— Ninfeto é seu cu, Seokjin. E outra, não é preciso ser gay pra receber uma mamada — enrolou o chiclete no dedo e o puxou, voltando a mastigar.

— Meu Deus, Jeongguk, você se ouve? — Seokjin jogou uma almofada na direção de Jeongguk, que a segurou e fez um beicinho, decepcionado. — Aliás, não sei porquê esse fogo todo, você nunca fez...

— Isso mesmo, joga na cara que eu sou um virgem fracassado.

— Não é isso, anta. Mas, você sabe, ele deve ser experiente.

— Poxa, não me deixa mais triste do que eu já estou. — Fez cara de choro, afundando o rosto na almofada da Ariana Grande. — Eu nunca o vi com mulher nenhuma, hyung. E olha que passo bastante tempo olhando ele pela janela — argumentou com um biquinho nos lábios. E essa era uma verdade, do seu quarto, através das frestas da persiana, dava para ter uma clara noção da sala de estar de Taehyung. Era cheia de esculturas, quadros e uma infinidade de quinquilharias que Jeongguk não fazia ideia para que servia.

— Ele só é bonito e padrão — disse Seokjin.

— Você é padrão, Seokjin, acorda!

Seokjin riu, concordando enquanto se admirava no espelho.

— Vocês nem combinam. Vejamos — pontuou Seokjin, como se fosse dar uma palestra, enumerando pelos dedos. — Ele vive ouvindo essas músicas antigas; Ella Fitzgerald, Nina Simone e aquelas músicas clássicas horríveis. Você, por outro lado, mais viado impossível; Ariana Grande, Lady Gaga e Cher. Cher, Jeongguk! 

Efeito PigmaleãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora