Extra: Detalhes do Amor

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Oi, gente! Então, me apegando tanto aos personagens dessa fanfic, resolvi fazer esse extra para matar a saudades. Bem, ele saiu um pouquinho do controle e ficou enorme e extremamente boiola, sério, tem ALTAS doses de>

humor, vergonha alheia, um draminha clichê, e uma dose gigantesca de muito amor. Pode haver um leve gatilho sobre inseguranças, mas é isso, o resto é só doçura. Espero que gostem e se divirtam, essa fanfic foi criada com esse intuito: diversão. Afinal, rir é resistência. E foi maravilhoso escrevê-la. E foi muito bom no capítulo passado ler vocês rindo, de verdade, é a maior satisfação <3 

Enfim, é só isso. Obrigada por todo carinho que ela recebeu. Boa leitura e aproveitem sem moderação. Betado pela vminsure, jaizinha muito obrigada <3


— Não é daddy kink, é uma piada interna, Seokjin. — Jeongguk explicou ao telefone enquanto adicionava mais farinha na massa do bolo de morango que preparava.

Ele e Taehyung estavam comemorando três meses de namoro naquele dia e como não sabia o que fazer, decidiu ser prático e afetivo. E nada melhor que um presente feito com as suas próprias mãos mágicas e abençoadas (Taehyung que disse uma vez).

Mesmo assim, é estranho, eu ouvi você chamar seu namorado de papaizinho. — A voz de Seokjin soou enojada no alto-falante do celular.

— Deixa de ser chato. Pronto, adicionei a farinha e agora é só colocar no forno — disse orgulhoso, terminando de colocar a massa na forma. — Espero que ele goste.

— Claro que vai gostar, eu que te ensinei a fazer.

— Estou nervoso com o presente que ele vai me dar — confessou, fechando o forno e sorrindo satisfeito com o trabalho duro.

Piroca?

Arregalou os olhos quando o amigo disse, engasgando em uma risada. O mais irônico nisso tudo era que ele e Taehyung não tinham chegado aos finalmente por alguns motivos que nem mesmo ele sabia dizer. Mas isso não significava que não poderia usufruir do que Seokjin sugeriu.

— Pelo amor de Deus, que conversa é essa? —‌ A mãe de Jeongguk perguntou, surgindo na cozinha. —‌ Olá, Seokjin —‌ gritou para o telefone.

Boa noite, Jô, estava comentando que seu filho ainda não experimentou o melhor da vida.

—‌ Ah, sim, concordo, e com um namorado daqueles é até impossível de acreditar que você se levante dele —‌ disse ela, revirando os olhos. —‌ Se fosse na minha época... Não concorda, Jin?

— Mãe!

Não curto muito a terceira idade, Jô, mas concordo!

— Vai se foder, ele tem só vinte e sete!

Ela sorriu, mandando um beijinho no ar.

— Puta que pariu, filhote, que bagunça você aprontou, vai limpar tudinho.

Jeongguk suspirou, assentindo com um biquinho.

—‌‌ Amigo, vou ter que terminar de hidratar o cabelo. Te vejo no seu jantar de namoro. Tchau, Jo! —‌‌‌ Seokjin disse antes de desligar.

—‌‌‌ Limpa! —‌‌‌ A mãe de Jeongguk disse séria, apontando para toda a bagunça antes de sair da cozinha.

Jeongguk olhou ao redor e sentiu vontade de chorar pela preguiça que o dominou; a cozinha tinha virado um verdadeiro campo de guerra, com farinha de trigo e ovos até no teto. Poderia muito bem ter comprado um bolo na confeitaria a duas quadras dali, mas não teria a mesma sensação de dever cumprido, de algo feito com todo seu carinho para o seu ursinho favorito.

Efeito PigmaleãoWhere stories live. Discover now