✓prólogo

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Som do tapas ecoava pela mansão, que um dia antes foi cheia de conversas,risadas,correria e música. Porém naquele exato momento nos últimos dois meses se encontrava vazio e sem vida.

—Você não passa de garotinha concêntrica, egoísta! - a mulher de madeixas escuras falava para garota que estava em sua frente com as mãos no rosto, no local onde os tapas foram dados.

—Mamá - A garota sussurra com os olhos marejados.

—Você, você Lucrécia come tudo que de tão, felicidade,amor, carinho - fala mulher numerando com os dedos - porém você e anoréxica,não adianta dar nada,pois sempre vai estar seca, vazia. E foi por sua culpa que esta família se destruiu,e foi sua culpa que seu irmão morreu,meu filho morreu por sua culpa!

—A senhora pensa que eu não me culpo! - grita a garota - eu me culpo todo dia,hora,minuto, segundo... Todo tempo mamá! Se eu pudesse voltar no tempo naquele exato dia eu ia desejar com todas as minhas forças que eu tivesse morrido no lugar dele!

—Porém isso não adiantar, palavras não vão fazer voltar para aquele maldito dia e naquela hora, palavras não vai fazer ele voltar, palavras não vão fazer que você que estivesse morta e não seu irmão!

—Porque a señora está falando isso... A señora queria tanto que eu estivesse morta a sua hija?

—Esta bem óbvio a resposta Lucrécia - fala de modo frio - eu queria o meu filho e não uma anoréxica inútil,eu precisava do meu filho porém você não entendi nada,pois não sente nada e não precisa de nada.

—A señora que não entende, eu precisava e preciso de meu irmão.  Achar que eu não entendo? A cada instante que passa essa dor aumenta e piora a cada segundo - fala apertando a sua mão em torno do seu peito direito - quer saber eu não consigo mais, não consigo. Se queria tanto que eu morresse parabéns a señora acabou de matar o resto de vida que tinha em mim... Adeus mamá.

—Vá embora, não sentirei sua falta - diz sem nenhum remorso ou arrependimento - Ah mais uma coisa, você estaria fazendo um favor para humanidade se morresse. E se for morrer, morra em um lugar que eu não precise gastar nada com você.

Lucrécia correu até o penhasco, ela corria até lá com as palavras de sua mãe que rodava todo tempo em seus pensamentos como um disco arranhado.

Ela se sentou no chão com seu vestido branco, abraçado as suas pernas puxado elas para perto de seu peito.
Fechado os olhos,ela começou a ser preenchida pelo sentimento de saudade,uma saudade que ela não sabia medir. Se levantando e começa andar em direção da borda do penhasco,e a medida que ela estava chegava perto da borda a saudade ficava maior junto da dor.
Dando o seu último sorriso após lembra de seu irmão,com a saudade da vida linda que se foi dela, então ela...

Saltou.

✓Twilight - Beautiful LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora