12 - The Bridge

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Capítulo

Cheryl point of view.

—Cheryl, precisamos nos arrumar.

—O que aconteceu Camila?

—Você dormiu e eu combinei no seu lugar de encontrar aquela moça.

—Fura olho.

—Eu não, mas você dormiu e eu não ia deixá-la falando sozinha, ela pareceu interessante.

—Faça bom proveito.

—Ficou bravinha por ter perdido a crush?

—Eu não, pode ficar pra você.

—Eu não quero não, estou brincando, ela vai, vocês se encontrarão no bar. Já são 19:30, espero que dê tempo de ficarmos prontas antes do Zayn chegar. -

Camila tomou banho antes, pra que pudesse me arrumar quando eu terminasse o meu.

—Entrei no site da The Bridge e vi que será um baile de máscaras entao providenciei as nossas, sabia que precisaria um dia. - Camila disse enquanto me guiava até adeus banheiro.

—Você trouxe pra faculdade?

—Sim e a peruca que você usará hoje, também.

— Você é estranha.

—E você despreparada, se eu não tivesse trago, hoje você estaria ferrada.

—Você tem razão, não quero ser reconhecida, mas não deixa de ser estranho.

— Vou arrumar seus cabelos pra por.-

Não sei exatamente o que Camila fez, mas parecia mais um ninho de rato, do que qualquer outra coisa.

—Quando você terminar, terá uma família de ratinhos morando na minha cabeça ou pombos, o que for mais rápido.

—Você é engraçadinha assim sempre ou enfiou o Patati e Patatá no....

—Camila... - A repreendi.

—Foi mais forte que eu. -

Gargalhamos com a presepada.

—Tira uma foto minha, pra quando eu voltar a enxergar, ver a gata que eu sou.

—Quando você vai tirar esses tampões?

—Segunda, falando nisso preciso de ajuda pra higienizar, sabe se trouxe a bolsa? Não me lembro de ter pedido pra pegar.

—Se for uma vermelho carmesim pequena, eu trouxe sim, vi que estava escrito em um papel, remédios olhos da Cheryl, então peguei.

—Ah. - Arrepiei quando lembrei. — Obrigada.

—O que foi?

—Isso deve ter sido coisa da Topaz, aquela rabugenta.

—Não sei o que se passa entre vocês ainda, mas parece muito específico.

—Em qual sentido?

—Já parou pra pensar que se odeiam de graça?

—Ela me odeia de graça, já eu, tenho motivos pra isso.

—Talvez se não fosse pela raiva de estar Temporariamente cega, você percebesse como fala dela.

—Camila, por favor, eu não sinto nada por ela além de ranço, entendeu?

—Ta bom Cheryl, me conta daqui uns meses.

—Quer apostar quanto, que não rolará nada, entre Topaz e eu?

—Cheryl, você está colocando sua própria cabeça a prêmio.

A estranha do dormitório.Where stories live. Discover now