capítulo 1.

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O dia estava amanhecendo em Seul, era sexta feira e muitas boates começavam a fechar e botar seus clientes gentilmente para fora

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O dia estava amanhecendo em Seul, era sexta feira e muitas boates começavam a fechar e botar seus clientes gentilmente para fora. O centro do local se encontrava com vários jovens andando por lá, a maioria indo para o metrô. Em uma das ruas que cortava a principal, algumas lojas já começavam os seus preparativos para abrir. Aquele era um local movimentado todos os dias da semana e sossego era algo que você não poderia encontrar ali.

Dentro de uma das lojas era possível se ouvir o barulho de uma tesoura cortando alguma coisa, o ranger de algo se balançando e a respiração um pouco mais forte da pessoa que fazia tudo aquilo. As flores tomavam conta do local, e seu dono ia de uma em uma ajeitando as mesmas para que quando abrisse a loja elas estivessem no melhor estado o possível, tudo deveria estar impecável, e Kim Taehyung sabia muito bem como deixar as suas flores perfeitas. Ele suspirou vendo umas azaleias e sorria ajeitando o arranjo no vaso. Guardou a tesoura no bolso do avental e se dirigiu ao balcão. Aos poucos ele terminava de arrumar o local. Ouviu uma batida na porta depois de minutos e se dirigiu até lá.

— Bom dia, Yeonjun. – disse dando espaço para o garoto entrar, ele sorriu tirando o boné e já vestindo a blusa com o nome do local.

— Bom dia, chefinho. – piscou um olho pra ele e saiu loja adentro para deixar suas coisas nos fundos.

Taehyung revirou os olhos rindo, abriu a porta saindo da loja e vendo seu vizinho que começava a abrir a cafeteria do outro lado da rua, Taehyung acenou para ele e se virou destrancando os cadeados das portas de metal que cobriam as suas vitrines. Ele as empurrou para cima, e logo já podia ver todas as flores balançarem levemente com o vento que se soprava naquele momento.

— Yeonjun você já tomou café? – perguntou entrando na loja e o vendo sentado no banco que ficava atrás da máquina registradora, ele negou sorrindo. – de novo?

— Hyung eu não gosto muito de tomar café, você sabe. – respondeu simples. Olhava um arranjo de flor no balcão sorrindo. – ficou bonito esse, você realmente possui talento Tae hyung. – talvez ele estivesse tentando mudar de assunto, Taehyung sabia disse, pois o conhecia como ninguém.

— Obrigado, mas eu quero que você vá pelo menos comer um pedaço de bolo. Tem na geladeira da sala aí atrás. – colocou as mãos apoiadas na bancada e Yeonjun suspirou. – é sério, da última vez você passou mal, não quero isso acontecendo de novo. – soou sincero, Yeonjun era um excelente funcionário, e o único que tinha. Podia parecer pouco para as demandas que sempre tinham, mas eles conseguiam se virar muito bem e fazer um ótimo trabalho também.

— Ok Taehy, mas só porque você pediu. – piscou para ele novamente e Taehyung riu. Yeonjun era como um irmão mais novo.

Quando havia inaugurado a floricultura, quase quatro anos atrás, o garoto que ainda estava no segundo ano do ensino médio passou na frente e entrou perguntando se ele tinha rosas. Taehyung riu na hora e confirmou, Yeonjun então ia todos os dias e comprava uma rosa. Em um desses dias o Kim perguntou para ele o porquê de todos os dias ele comprar as flores. Yeonjun disse que ele levava para a sua avó, que ela tinha alzheimer e as levava porque a última coisa que havia prometido para ela, e que ela se lembrava, era que ele iria levar uma rosa para ela.

WILDFLOWER - taekookWhere stories live. Discover now