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   — Sessuru, você é incrível! - Mineta acompanha Sessuru.

   — Obrigada, Mineta-san. - Sessuru sorri.

   — Sessuru-san! Você foi tão rápida!

   — Foi mesmo! Ganhou de todo mundo num piscar de olhos!

   — O tiro que você deu no Bakugo! Foi tão engraçado!

   — EU DEIXEI ELA ATIRAR EM MIM!

   — Todo mundo viu Bakugo.

   — Você foi bem burro naquela hora.

   Ainda na quadra, a turma 1-A conversava sobre o exercício, e sobre como a Sessuru foi habilidosa.

   — Alguém pode me explicar o porque a Sessuru foi a melhor no jogo? - Aizawa interrompe a conversa dos alunos.

   — Por que além de usar os meus instintos jogo, estou mais apta a usar a inteligência e a lógica no combate. - A própria Sessuru responde.

   — Exatamente. Foi por isso que eu organizei esse exercício. Para que vocês percebessem que nem sempre os poderes de vocês vão ser "necessários". Mesmo sendo muito importante vocês se adaptarem a sua individualidade, é importante que vocês saibam como lidar com situações em que a habilidade de vocês não está disponível. Agora que o exercício acabou, podem ir se trocar e depois estão liberados almoçar.

   Após se trocar, Sessuru vai para a sala de aula onde estava o BAKUSQUAD. 

   — Sessu-chan, vem almoçar com a gente! - Mina chama Sessuru. 

   — Ok. - Sessuru acompanha Mina e os outros até o refeitório. 

   Chegando no refeitório, Sessuru se serve e vai para a mesa do BAKUSQUAD. Assim que Sessuru começa a comer um aluno qualquer reconhece Sessuru. A menina que sobreviveu ao ataque dos vilões a Academia de polícia. Mesmo que o caso tenha aparecido nos jornais Sessuru não apareceu na TV e muito menos contou aquilo para alguém. Mesmo assim citaram o nome da Sessuru em alguns lugares na internet. 

   — Ei! Você é a Sessuru, né? - O garoto vai até a mesa. 

   — Sim...? - Sessuru responde confusa, já que não conhece o garoto.

   — Eu ouvi falar de você! Você lutou contra os vilões na Academia de Polícia!

   — Foi. Como sabe disso?

   — Como assim?! Todo mundo sabe! Você lutou sozinha e venceu! - O Menino chama a atenção de todos para a mesa do BAKUSQUAD. 

   As pessoas em volta começaram a se perguntar do que o menino falava. Ele estava tão animado. Como se estivesse vendo um verdadeiro herói.

   — E-eu não estava sozinha... - Sessuru fala cada vez mais baixo.

   — Não importa. Você é uma heroína! - O menino fala chamando mais e mais pessoas para envolta da mesa. 

   Era óbvio que o menino estava feliz de encontrar Sessuru ali. Mas, para Sessuru, aquilo tudo não passou de um incômodo. O Menino continuou falando sobre o acidente na antiga escola de Sessuru e como mais e mais pessoas se reuniam ali para ver, mais pessoas reconheceram Sessuru.

   "Foi ela que lutou no massacre?" "Sozinha?" "Você realmente é a menina que lutou sozinha?" "Tá de Brincadeira! Ela é muito baixinha pra lutar sozinha!" - Os alunos perguntavam. 

   Sessuru nem prestava mais atenção no que perguntavam ou falavam para ela. Sessuru só  conseguia pensar em tudo o que passou naquele dia e depois daquilo. Todos os dias que passou no hospital pensando que nunca mais poderia sentir com as mãos, ou usar sua psicometria. Pensando que se tivesse salvado Vivian, talvez a Umeko ainda falasse com ela. 

   — Vocês... Vocês não podem falar daquilo como se tivesse sido feliz. Alunos morreram... Os professores foram raptados... Eu... Perdi minhas melhores amigas. Eu não sou uma heroína. Eu sou uma fracassada. - Sessuru fala de cabeça baixa olhando para as próprias mãos. 

   Segundos após terminar de falar, Sessuru se levanta e sai do refeitório como se nada tivesse acontecido. Bakugo olhava Sessuru sair dali acompanhando cada passo dela.

   Pronta para desabar em lágrimas, Sessuru continuou andando até chegar numa área livre da Academia, com várias árvores e bancos. Ela anda até a sombra de uma árvore, se senta no chão e coloca todas suas mágoas para fora.

   Não se passou muito tempo e Bakugo foi atrás de Sessuru. Ele não poderia falar que não estava preocupado. Seria mentira. 

   — Sessuru! - Bakugo corre até ela.

   — Agora não, Bakugo-sama.

   — Vamos voltar para o refeitório. - Bakugo puxa Sessuru.

   — Não, Bakugo! Me deixa em paz...

   — Não quero saber! Você vai voltar comigo! - Katsuki segura Sessuru pelo braço.

   — Para Bakugo! Eu quero ficar sozinha!

   — Bakugo. Ela não quer ir. - Todoroki interrompe Katsuki.

   Sessuru e Katsuki não haviam notado que Todoroki estava logo ali em um banco de concreto, lendo um livro. 

   — Fica fora disso meio-a-meio! Isso é entre eu e ela.

   — Ela já te disse que não quer ir. Deixa ela em paz, por favor.

   — Vamos, Panqueca. - Bakugo começa a andar puxando Sessuru pelo braço.

   — Não. - Todoroki segura a mão dela. — Você deveria consolar a sua amiga ao invés de trata-la assim. Ela não quer ir.

   Com fúria no olhar, Bakugo solta Sessuru e sai andando. Todoroki que ainda segurava a mão fria da garota olha para ela com um leve porém doce sorriso.

   — O-obrigada. - Sessuru fala olhando para o sorriso de Shoto.

   — Tem certeza de que está bem? Ficou vermelha. - Todoroki coloca sua outra mão na testa de Sessuru.

   — T-te-tenho. - Sessuru solta a mão de Todoroki. — Obrigada por ter me ajudado. Eu realmente não sei como lidar com o Bakugo.

   — Não tem problema. Eu sei como ele pode ser inconveniente as vezes. A propósito. Você foi muito bem no treino hoje. Não facilitou para ninguém.

   — Obrigada. Fazia um bom tempo que eu não treinava assim... ... - A atenção de Sessuru volta alguns dias no passado.

   — Sessuru-san? Você pareceu um pouco distante por alguns segundos.

   — Ah. Me desculpe eu me lembrei de uma coisa. Enfim... Oque estava lendo? - Sessuru aponta para o livro no banco.

   — É um romance. Um detetive policial que resolve crimes especiais.

   — Eu prefiro romances que se passam na era medieval. Sabe, com princesas e camponeses...

   — Eu costumo ler muitos livros de filosofia. Esse é meu primeiro romance.

   — Eu também!

   E a conversa flui. Os dois leitores descobriram que tinham muito haver um com o outro.

   Tudo o que Sessuru precisava era de um amigo. E Todoroki foi a pessoa certa. Ele não perguntou por quê o Bakugou foi atrás dela ou por quê ela estava chorando. Ele apenas a distraiu do momento ruim. 

𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎...

・*:.。.・✴

Ohayo! Tudo bem gente? Eu tô só na preguiça kkkk. Enfim.

Espero que estejam gostando e tchau! Quer dizer... Sayonara!

Aluna de Intercâmbio [Revisão]Where stories live. Discover now