The Rich Man's World | Larry Stylinson

3. O Futuro

Oi! Aqui está o terceiro capítulo, espero que gostem!

Boa leitura❤️

💰

O clima ficou muito mais leve depois da conversa que tiveram e do perdão que Louis concedeu a Harry, ambos sentiam que estavam começando uma nova etapa em seu relacionamento e estavam dispostos a fazerem o casamento dar certo e, até então, estava funcionando bem, com honestidade e transparência. Harry estava visivelmente mais feliz e animado, extremamente grato pela segunda chance que Louis lhe dera, gostava tanto dele, tinha tanto a aprender com o homem ao seu lado que ficaria terrivelmente chateado se a ideia do divórcio tivesse seguido adiante.

Admirava muito Louis e seu jeitinho de ser, então conviver com ele era um aprendizado constante. Mesmo sem saber, Tomlinson não lhe dera uma segunda chance apenas para o casamento, mas também para que Harry se tornasse uma pessoa melhor. Não era novidade para ninguém que Louis era sua maior inspiração e era uma honra estar casado com um homem tão único e singular.

Outro fator que o deixava contente era tê-lo dormindo em sua cama novamente. Voltaram a compartilhar os lençóis e Harry amava ter Louis ao seu lado, a cama ficava mais quentinha e menos vazia, além de que seu marido era um ótimo travesseiro quando dormiam abraçadinhos. Desde quando se casaram que costumavam dormir de conchinha, abraçados, ou apenas bem próximos, com as mãos entrelaçadas e ambos sentiram falta daqueles toques no período em que estavam estremecidos.

Apesar de estarem dormindo juntos, a bolha de romance que sempre tiveram ainda não havia voltado completamente, o que era compreensível, estavam se reaproximando e se conquistando novamente, então certas coisas ainda não eram feitas, como os banhos juntinhos, os beijos ardentes antes de dormir ou o sexo. Os dois concordavam que ainda não era hora de transarem, queriam levar o que tinham com calma e se acertarem totalmente antes de retomarem toda a intimidade como casal.

Conversaram, sim, mas alguns pontos faltavam ser esclarecidos, tiveram conversas longas e sinceras nos últimos dias, momentos domésticos na cozinha ou sala de estar, mas ainda não estavam cem por cento. Já tinham vivido aquilo antes, no começo do namoro quando não se conheciam direito e tinham certos pudores na frente um do outro e, de certa forma, aquilo era novo, afinal quando começaram sua história Harry não fora totalmente honesto com Louis. Então, sim, estavam se conhecendo novamente, dessa vez sem barreiras, sem mentiras, apenas a verdade nua e crua.

Não era fácil revelar certas coisas – como o porquê de Harry ter seduzido tantos caras em busca de ascensão social – e ele se sentia exposto, nu e desprotegido, mas sabia que era necessário ser transparente para conquistar a confiança de Louis e fazer aquele casamento dar certo, já que confiança era a base de qualquer relacionamento. Não era fácil se abrir daquela forma e Louis não o pressionava, Harry tinha o direito de escolher responder em outro momento ou simplesmente dizer "olha, não estou preparado para conversar sobre isso agora", mas ele queria falar. Queria destrinchar sua alma para Louis, que ele soubesse que estava naquilo para valer e que não era uma farsa. Harry queria ser o mais transparente possível.

Louis, no entanto, não precisava se esforçar muito em ser honesto porque desde quando conheceu Harry que respondia suas perguntas com a verdade, então seu esposo sabia sua história, seus medos e anseios, seus sonhos e ambições. Não era necessário se abrir tanto porque o outro já tinha as respostas, ele sempre entrava de peito aberto em um relacionamento e não fazia parte de sua natureza mentir, exceto se a situação fosse muito extrema. Claro que sempre estaria ali para responder qualquer dúvida de Harry quanto a ele, e diria com honestidade, como sempre fez.

E aquela noite, em especial, significava bastante para eles. Era véspera de Ano Novo e o sentimento de querer deixar tudo de ruim que aconteceu no ano anterior tomava conta dos dois, acreditavam que um ciclo novo se iniciaria a partir do dia seguinte. Era clichê, mas acreditavam no "Ano Novo, vida nova" e era uma frase que se aplicava a eles, tinham muita coisa para deixar para trás e estavam determinados a fazer aquilo dar certo. A frase não serviria de nada se o ano começasse e as atitudes permanecessem as mesmas, os dois queriam mudar e começar do zero.