Capítulo 15

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Eles dizem que estamos fora de controle

E alguns dizem que somos pecadores

Mas não deixe que arruínem

Eu havia acabado de acordar e estava em minha cozinha passando um café e pensando na vida, Diego havia ido embora no meio da madrugada mesmo que eu tenha dito que era perigoso sair a noite e por falar nele, Me lembrei da noite anterior e sorri, nã...

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Eu havia acabado de acordar e estava em minha cozinha passando um café e pensando na vida, Diego havia ido embora no meio da madrugada mesmo que eu tenha dito que era perigoso sair a noite e por falar nele, Me lembrei da noite anterior e sorri, não passaram de alguns beijos e caricias porem foram mais intensas e significativas do que qualquer outro toque mais íntimo, eu descobri uma intensidade em Diego que eu não sabia da existência, ele poderia me levar do céu ao inferno, poderia ser o homem que me faria ruir ou o homem que pegaria em minha mão e me ajudaria a construir uma vida tudo isso apenas dependia do que eu seria com ele. Se eu o fizesse ruir ele se reconstruiria e se levantaria mais forte porém ai eu teria que correr, pelo menos era isso que eu achava até a noite passada, quando eu o vi de certa forma tão vulnerável eu soube que apesar dos pesares ali habitava um coração enorme, eu vi uma nuance diferente dele e gostei, Diego poderia ser mais que crueldade, egocentrismo, autoridade e perigo, ele sabia ser carinhoso, bondoso e delicado, eu só precisava de tempo para ver isso, e preciso de tempo para saber oque mais ele poderia ser.

Eu estava criando um certo encanto pela pessoa dele e eu não sabia se isso era bom ou ruim, se permitir que ele entrasse na minha vida dessa forma era bom. Diego entrou na minha vida chutando portas e quebrando minhas barreiras, com pouquíssimas semanas de convivência eu já havia criado uma certa consideração por ele, e uma certa ansiedade quando se tratava dele, o mesmo invadiu meus pensamentos sem pedir permissão, oque era extremamente a cara dele.

Sai dos meus devaneios quando ouvi a campainha tocar, quem será que era uma hora dessas?
Terminei de passar o café rapidamente e fui atende-la, assim que a abri vi a Suzi com uma vasilha na não com um sorriso enorme

- Bom diaa - ela me abraçou e entrou - acordei cedinho hoje e fiz pão de queijo

Pão de queijo é uma comida brasileira incrível que só perde pra brigadeiro sem dúvidas alguma, eu amo quando Suzi faz essas coisinhas do Brasil

- Bom diaa -sorri- Você e esses pãezinhos são perfeitooos

- Acho que você gostou mais dos paezinhos, cheirinho de café

- Talvez, tava fazendo café, vem vamos comer

Nós fomos pra cozinha e a Suzi já voou na garrafa ela é viciada nisso

- Vim te chamar pra ter um dia de meninas, topa?

- Topo -sorri-

- Aeee amo amo, aliás tenho uma novidade pra te contar - ela sorriu

- Oque?

- Conheci um garoto na faculdade, ele entrou essa semana lá, bonito, inteligente, gentil - ela sorriu toda boba, Suzi é toda romântica, qualquer um ela acha que pode ser o amor da vida dela, isso é perigoso pois pode gerar vários corações partidos nela.

Ela já caiu até na conversa de um cara super agressivo que até mesmo bateu nela, os meninos que foram "salvar" ela, Suzi é um tanto ingênua e isso as vezes me da ate um pouco de medo por ela.

- Um príncipe encantado? - falei e arqueei a sobrancelha

- Quase isso a diferença é que ele não faz muito o tipo padrão de príncipe- ela riu

- Medo disso Suzane

Nós tomamos o café da manhã é saímos pra rua optamos por ir andando, iríamos a confeitarias, lojas, enfim fazer coisas na qual gostamos

- Jade que tal você ir jantar qualquer dia na casa dos meus pais comigo, Peter e o Di?

- Jantar será que eles não vão ficar bravos não?

- Lógico que não eles te amam, é um jantar de família e você também já é da família, eles estavam pensando até em chamar os pais do Di também, mas eles não tem se dado muito bem aí não sabem se convidam ou não, mas não vem ao caso agora - ela abraçou uma placa e girou ao redor da mesma várias vezes

- Você vai ficar tonta e cair maluca -ri

- Que nada vem comigo e deixa a vida te levar - ela sorriu e estendeu a mão para mim e eu fui.

Nós estávamos igual duas malucas girando na placa é logo depois estávamos comprando sorvete de um senhor

- As mocinhas querem qual sabor? -disse ele

- Eu quero chiclete e baunilha -disse a Suzi animada

- Eu quero chocolate, por favor -se colocou nossos sorvetes em um potinho e sorriu docemente

- Esse é por minha conta para duas mocinhas lindas

- Não que isso, a gente vai pagar -se disse abrindo minha bolsa

- Não, é por minha conta o sorriso de vocês já foi o meu pagamento, sorrisos sinceros são melhores do que qualquer dinheiro

-Aaah o senhor é um fofo - Suzi o abraçou e beijou a bochecha dele e nós nos despedimos e saímos andando, até que ouvimos aparentemente um choro de cachorrinhos pequenos ao passar por um beco pouco movimentado

- Tá ouvido isso? - olhei pra ela

-Ouvi sim - Suzi entrou no beco e eu fui atrás, após procurarmos um pouco achamos uma caixa com quatro cachorrinhos pequenininhos

- Oh meu Deus que maldade, eles tão tremendo de medo -os quatro estavam encharcados de água- ei bichinhos calma - faço carinho neles que choravam

- Eles tão com frio, possivelmente com fome e Sede também

- Vamos levar eles -tirei minha jaqueta Jeans e embolei eles nela os secando

- Vamos procurar um Per shop

Nós pegamos os quatro bebezinhos e fomos para o pet shop mais próximo onde deram banho neles, deram leite e todos os cuidados possíveis, ao final disso nos compramos vários mimos pra eles.
Suzi ficaria com dois deles e eu com outros dois, nem sei como porque eu moro em apartamento, talvez eu oferece a alguém que quisesse é pudesse cuidar até porque eles são bem pequenininhos, mas é certeza que com um deles pelo menos eu ficaria, eram tão fofinhos que minha vontade era aperta-los e enche-los de carinho.

Eu tenho um ponto fraco com animais não entendia como alguém conseguia ser tão cruel e abandona-los assim, eram apenas bichinhos indefesos que tinham apenas amor para oferecer, o certo era cuidar deles e retribuir todo esse amor.

Eu tenho um ponto fraco com animais não entendia como alguém conseguia ser tão cruel e abandona-los assim, eram apenas bichinhos indefesos que tinham apenas amor para oferecer, o certo era cuidar deles e retribuir todo esse amor

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CAPÍTULO de hoje fofinho hihih
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Nós vemos na quinta ❤

Minha Redenção | ConcluídoWhere stories live. Discover now