Capítulo 9: Melissa

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-  Ah, eu me chamo Sófia e você? - pergunta ela estendendo a mão.

- Clara eu sou a zeladora - digo segurando firmemente no cabo da vassoura que usava - e o auditório fica no terceiro prédio segunda porta a esquerda no final do corredor.

- Obrigado - disse Sófia parecendo um pouco distraída.

- De nada e pode ir senão vai perder a palestra - digo.

- Ah, claro eu já vou - disse ela olhando na direção que disse - a gente se conhece?

- Duvido eu não sou de sai muito - respondo.

- Estranho você me parece familiar, mas não sei de onde - disse Sófia.

- Você não tem uma palestra pra assistir? - pergunto um pouco desconfortável quando ela se a próxima de mim para olhar melhor o meu rosto me fazendo ganhar forte tom de vermelho.

- Você tem razão, então tchau Clara - disse a caloura se despedindo antes de se afastar.

- Que sensação de deja vu foi essa? - pergunto sentindo como se os meus ossos tivessem liquefeitos, mas não era uma sensação ruim.

  No resto do dia tento me concentra no meu trabalho não na estranha garota de mai cedo, mas por algum momento não estava conseguindo já no intervalo enquanto juntava as folhas acabo escutando um miado de um gato vindo de uma arvore: - Clara o que estar fazendo? - pergunta a enfermeira ao me ver pendurada num galho tentando alcança o gato. 

- Tentando tira esse gato da arvore - digo começando a me esticar.

- E os cortes das suas costas? - pergunta a enfermeira - se você cai vai abir de novo.

- Eu não vou... - começo antes de perder o equilíbrio e me choco contra o chão - cai, ai essa foi feita.

- Eu avisei - disse ela me ajudando a levantar.

- Odeio quando estar certa Melissa - digo com uma mão nas costas.

- E eu odeio quando você é a minha primeira paciente do dia - disse Melissa - agora vamos ver nenhum corte abriu com a queda.

  Com isso sigo a minha única amiga em toda a universidade até a enfermaria a onde me sento em uma das camas e desabordou a camisa para que ela pudesse ver as cicatrizes nas minhas costas: - Pelo o que estou vendo aqui nenhuma delas se abriu - disse Melissa passando a mão pelas cicatrizes - mas ficou um hematoma bem aqui.

- Ai - digo quando ela toca a região - tá muito feio?

- Não muito, mas vai ficar - adverti minha amiga - agora já pode bota a camisa.

- Desculpa por ser a sua primeira paciente - digo voltando a abordoa a camisa.

- Clara na próxima vez que quiser salvar um gato use uma escada, tá? - pergunta Melissa - porque a queda poderia ter sido pior.

- Ok, vou fazer isso - digo me levantando - agora com a sua licença eu tenho que limpar algumas salas.

  Assim que saio da enfermaria vou até a sala do zelador para pegar os meus matérias de limpeza para logo depois me dirigi para a sala do primeiro prédio que estavam no intervalo, mas quando passo pelo corredor acabo vendo...

Continua...

A garota que mora ao lado - HiatoOnde histórias criam vida. Descubra agora