━ CAPÍTULO UM ━

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O mau presságio já havia soprado contra a nuca de Cassandra naquela manhã, dando-lhe um aviso sutil de que tudo estava prestes a mudar. Mas ela não percebeu até a lua tomar seu lugar no céu.

Cassandra cruzou as cortinas de fios metálicos azul-escuros da boate "o limbo" e foi tomada por um reino de cores. Luzes rosa, purpura e azul enfeitavam a pista de dança e brilhavam contra a decoração da festa. O tema céu noturno de Paris havia atraído muitos estudantes naquela noite, todos muito animados com a última quinta-feira do semestre — o que significava festa para todos os universitários. Até mesmo Cassandra, que sempre havia colocado seus estudos em primeiro lugar, havia faltado sua última aula para ir se divertir com os amigos.

Uma meia-lua gigante e uma torre eiffel de papelão prateadas e brilhantes enfeitavam um dos cantos da boate, onde pessoas se amontoavam para tirar fotos. Grandes estrelas florescentes brancas decoravam o teto e as paredes, e a baixa fumaça de gelo-seco fazia parecer que estavam entre as nuvens, deixando tudo com um certo ar de magia. Ou talvez fosse as doses de vodka já tomadas que faziam Cassandra achar tudo a sua volta lindo e magico.

A sua mesa estava cheia, mas ela não estava prestando atenção a nenhuma das conversas. Estava atenta aos corpos que se balançavam, braços desnudos ou com peças de couro que apareciam e desapareciam na multidão, mãos desciam e subiam por corpos quentes e pegajosos, deixando-os agitados e excitados.

A boate era um misto de suor, perfume doce e álcool.

— Cassandra! — A voz de Amanda soou distante e ela sentiu um puxão na orelha. — Ei, estou falando com você.

Cassandra piscou e se virou. Amanda era sua prima por ordem do destino, mas a amizade delas só conseguiu ser construída depois de muitos e muitos puxões de cabelo no jardim dos avós. No começo, quando discutiam, Amanda adorava argumentar que a família ficaria do lado dela por ser "legitima" e de "sangue". Hoje, Amanda é agradecida pela tia ter adotado sua prima/melhor amiga.

— Estou ouvindo. — Cassandra mentiu e deu um sorriso culpado.

Amanda revirou os olhos, já estava acostumada com as viagens da prima, ela se perdia em pensamentos o tempo todo.

— Estávamos falando sobre seu aniversário daqui uma semana. — Ela apontou para o garoto ao seu lado. — A casa do Cléo tem uma piscina perfeita para uma festa.

— Minha mãe está totalmente animada com o divórcio. — Cléo disse. — E me deixa fazer qualquer tipo de festa contanto que ela possa participar.

Amanda fez uma careta e Cassandra riu.

— Pode rir, mas sem minha mãe não tem festa. — Ele disse, ofendido.

A herdeira perdida - As crônicas de TênaxDonde viven las historias. Descúbrelo ahora