Capítulo Seis: Os Tomlinson's

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Louis sentia o coração batendo agitado. Ele havia recebido a ligação do abrigo e de seu advogado, a primeira etapa de todo processo havia sido concluída e ele finalmente poderia levar Elliot para sua casa, de maneira definitiva, sem tempo contado ou obrigação de voltar para o abrigo.

Ele finalmente tinha em mãos o papel que lhe garantia a guarda provisória de Elliot. E foi com esse pensamento lhe causando um grande sorriso no rosto, que Louis entrou no abrigo, observando atenciosamente a recepção, esperando ansiosamente a liberação do adolescente, que já deveria estar terminando de arrumar suas coisas.

— Louis! — Elliot gritou assim que passou pela porta, se apressando em chegar perto do ômega. — Louis! — O adolescente parou, jogando as duas mochilas que tinha em mãos no chão, encarando o adulto dentro dos olhos.

— Ellio. — Louis puxou o corpo do adolescente para um abraço. — Eu disse que iria te levar comigo, não disse? — O ômega murmurou, sorrindo dentro do abraço, sentindo os olhos marejados.

— Eu quase não consigo acreditar que você realmente conseguiu a minha guarda. — Elliot estava chorando contra o peito de Louis. — Você não estava brincando, você não me enganou, Lou.

— Eu me encantei por você no primeiro dia desde que te vi, desde quando ouvi falar sobre você. — Louis sorriu emocionado e sincero. — Meu coração escolheu você pra ser meu filho e eu jamais iria voltar atrás. — Louis segurou o rosto do mais novo. — Vamos pra casa, Ellio? A nossa casa.

— Eu vou poder conhecer a sua família? — Elliot perguntou tímido e curioso, observando Louis assinar alguns papéis para poderem sair, finalmente. — Eu quero muito conhecer, sabe? Você fala sempre tão bem deles...

— Minha mãe está na nossa casa... Eu pedi que fosse só ela hoje, porque bem... — Louis encarou Elliot. — Nós precisamos organizar seu quarto, você precisa escolher a decoração e também roupas... Tudo. — O homem explicou. — E minhas irmãs e irmão, eles são agitados e não iriam ajudar muito, achei melhor esperar.

— Eu queria te pedir uma coisa... — Elliot sorriu grande ao ver o carro de Louis. Eles começaram a se aproximar, e o adolescente tinha o peito aquecido, por saber que se tudo desse certo, como ele esperava, aquela seria a primeira vez de muitas, que ele estaria andando no carro com o ômega. Mesmo que Louis ainda não tivesse escutado aquilo vindo do adolescente, Elliot já o considerava uma mãe. — Eu queria saber se eu posso desenhar em uma das paredes do quarto...

— Claro que sim, querido. — Louis sorriu animado. — É seu quarto, você deve fazer o que quiser com ele... Sabe por que?

— Por que? — Ele novamente tinha um sorriso grande no rosto e as bochechas coradas, completamente tímido.

— Porque agora você é meu filhote e eu irei fazer de tudo pra te deixar feliz, inclusive, será que você pode fazer um desenho no meu quarto também? — Louis abriu a porta do carro para Elliot.

— Desenhar no seu quarto? — O adolescente estava extremamente empolgado, os olhos brilhando enquanto passava o cinto pelo corpo. — Você só pode estar brincando!

— Tenho uma parede exclusiva pra você. — Louis sorriu e começou a dirigir. — Você tá feliz, meu bem?

— Eu estou muito feliz. — Elliot disse tímido. — Louis, eu nunca imaginei que poderia ser adotado aos quatorze anos, sabe? Eu já estou velho pra isso, mesmo que seja um adolescente, mesmo que seja novo. Estar em um abrigo nessa idade, significa que não vamos ser adotados e agora, você me deu essa chance, eu não poderia estar mais feliz...

— Na minha visão você é apenas um bebê crescido, meu bebê. — Louis sorriu. — Pronto pra o furacão Johannah?

— Eu não sei se estou pronto, ela está bem com isso, com a adoção? — Agora o adolescente estava tenso e isso era visível. Louis comentou enquanto guiava o filho até a porta. — Eu não quero causar problemas, sabe?

Heart family  ➳ l.s |▸mpreg!louis concluídaWhere stories live. Discover now