Adam Storm descarta qualquer pessoa que não faça parte de seu pequeno círculo de amigos como se fosse nada.
Ele não se importa com as mulheres com quem dorme,
ele não se importa com sua má fama
e muito menos com a impressão que causa quando chega em...
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Atualmente.
— Samantha — a mesma pele cor de mel, os mesmos fios escuros; os mesmos olhos que os meus se estreitam para mim. A semelhança e as diferenças são tão aparentes.
— Papai — sou firme, não sou uma garotinha. Isso não impede meus joelhos de fraquejarem um pouco perante a grandiosidade que Richard exerce em qualquer ambiente que esteja.
Suas roupas são impecáveis, e sua postura não poderia ser diferente, até parece que a mobília clássica foi feita para dramatizar e enfatizar a presença dele.
— Meu detetive viu cenas preocupantes — se detetive está no meio da frase, já posso me preparar para o quanto ele deve saber da minha vida atual. Não deve ser pouco. — De todos os lugares para ir, por que voltou para cá?
Porque sim!
— É calmo — dou de ombros, me atendo a ser inegavelmente vaga, algo que ele detesta.
Vejo a veia em sua testa pulsar. Richard caminha pela sala de estar, inquieto. Anos atrás me ajoelhei sobre o mesmo carpete que os sapatos dele pisam, implorando para que não deixasse Adam passar todo um dia na cadeia.
Foi em vão, obviamente, Fontaine's não se comovem. Aprendi isso um pouco tarde.
— Calmo... — seus pés param. — Me diga, isso também se aplica a Adam Storm?
Como responder educadamente uma questão que não tinha nada a ver com ele?
— Não é da sua conta — não havia forma educada de responder.
Os olhos frios e calculistas dele crescem um pouco, de forma quase imperceptível.
É choque.
— Não importa, podemos entrar em um consenso, caso queira — é uma bandeira branca?
— Consenso? — sou quem começa a andar em círculos pela sala. — Por que iríamos entrar em consenso sobre algo, pela primeira vez, em anos?
Quem disse que quero uma trégua?
Essa reação também o surpreende ao que parece, pois o grande Richard Fontaine desvia o olhar.