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"Chega uma hora que você desaba, e bem, é a minha vez."
Acordei com a claridade invadindo o ambiente, passei a mão na cama na esperança de sentir o corpo do Giovanni mas ele já havia levantado. Eu odeio quando ele faz isso.
Fiz minha higiene matinal e fui para cozinha, me sentei no balcão e fiquei observando o ele fazer o café da manhã.
— Bom dia! — Fala.
— Bom dia. — Falo.
— Dormiu bem? — Pergunta. — Você estava tão cansada que fiquei com receio de te acordar.
— Sim, se pudesse não teria levantado. — Ri.
— Pode pegar meu celular? Ele está na sala. — Fala.
Fui até a sala e peguei o celular. Tinha algumas mensagens do Ferrari e ligações da minha mãe.
— Estranho minha mãe te ligou várias vezes. — Falei mostrando o celular para ele.
— Deve ter acontecido alguma coisa, liga de volta. — Ele beija minha testa.
Retornei várias vezes mas ela não atendeu nenhuma das vezes.
— Vamos comer e eu te levo para o hotel. — Fala calmo.
— Não vai acordar a Alyssa? — Pergunto.
— Ela está acordada, deve descer daqui a pouco. — Ele se aproxima apertando minha cintura.
Coloquei o celular no balcão e entrelacei meus braços em seu pescoço. Ele fitava cada parte do meu rosto e eu fazia o mesmo com o seu. Estávamos próximos demais.
Ele passou a língua quente no meu pescoço e meu corpo inteiro se arrepiou. Passei minha mão pelo seu cabelo e puxei ele fazendo nossas bocas ficarem próximas.
— Onde está minha filha? — Meu pai gritou enquanto entrava na cozinha. Me afastei do Giovanni. — Eu não acredito que você está aqui! — Ele está nervoso e eu tenho certeza de que ele vai falar coisas da boca pra fora e vai se arrepender.
Minha mãe logo entrou na cozinha também, ela estava visivelmente irritada.
— Tente se acalmar você está alterado! — Falei.
— Eu preocupado com você, e você aqui com ele novamente? — Ele colocou as mãos na cintura encarando eu e o Giovanni com fúria. — Ele só está te usando minha filha.
— Eu tenho certeza de que ele não está me usando, eu amo ele pai. — Falei tentando manter a calma.
— Ama? — Ele riu. — Você jurou que isso tinha ficado no passado.
— Eu não sabia que iria voltar tudo átona novamente. — Falei.
— E você? Confiei em você para no final das contas você está transando com minha filha. — Cospe as palavras. — Você tem tantas mulheres aos teus pés e veio querer logo minha filha.
— Eu amo a Victoria, e eu não estou usando ou fazendo qualquer coisa que passa nessa tua maldita cabeça com ela. — Giovanni fala ríspido.
Meu pai parte para cima do Giovanni e eu entro no meio. Meu pai estava vermelho de raiva e estava prestes a dar uns belos socos no Giovanni.
— Eu quero você longe dela. Maldita hora em que eu te conheci. — Meu pai grita. — Vamos embora Victoria. — Meu pai segura meu braço me puxando.
— Você tá sendo escroto pra caralho! — Giovanni falou tirando as mãos do meu pai de mim. Ele estava furioso e cerrando os punhos.
— Você é velho, quando menos esperar ela já vai ter trocado você. — Meu pai fala rindo sarcástico.
Naquele momento eu tive certeza que ali foi a gota d'água para o Giovanni. Ele iria descontar toda sua raiva ali no meu pai. Seus olhos esbanjavam fúria e ele estava vermelho.
— Giovanni! — Falei chamando sua atenção. Meu pai continuava rindo alto.
Por deus isso é tortura!
Segurei seu rosto e olhei no fundo dos olhos dele tentando transmitir calma.
— Não faz isso! — Falei.
Passei a mão no rosto e respirei fundo.
— Vou ficar aqui, espero que você aceitei isso. — Falei olhando para o meu pai.
— Tem certeza? Se você ficar eu nunca mais vou querer olhar na sua cara! — Meu pai falou e eu senti que já poderia desabar ali. Escutar aquilo foi como um tiro no peito.
— Ela é sua filha, não faça ela ter que escolher! — Minha mãe fala olhando para o meu pai com ódio.
— Escolhe Victoria! Seu namoro temporário ou seu pai. — Eu não estava acreditando que essas malditas palavras tinham acabado de sair da sua maldita boca.
— Você quer que eu escolha? — Falei irritada. — Se você quisesse meu bem não estaria me pedindo para fazer uma maldita escolha como essa.
— Você quer pagar de pai agora? — Minha mãe riu. — Onde estava você quando ela mais precisou? Não seja hipócrita, você não tem direito algum de querer fazer uma coisa dessas.
— Escolha Victoria!! — Ordena.
— Eu escolho o Giovanni, se você realmente quisesse me ver bem e ser um pai decente não estaria agindo assim. — Cuspi palavras na sua cara.
— Você fez sua escolha e então agora cumpra sua parte finja que eu não existo. — Fala saindo da cozinha.
— Passar bem Francesco. — Falei alto o suficiente para ele ouvir.
Peguei um copo com água e bebi. Estou nervosa, como ele pode agir desse jeito?
— Por que vocês estão gritando desse jeito? — Alyssa fala.
— Vamos deixar eles conversando querida. — Minha mãe fala saindo dali com a Alyssa.
— Droga Victoria! Por que diabos você fez isso? — Giovanni perguntou me encarando com incerteza.
— Eu não vou abrir mão da gente como das outras vezes Giovanni. — Falei.
— Ele é o seu pai. — Respirei fundo.
— Era, como ele mesmo disse. — Falei.
Giovanni sai da cozinha de cabeça cheia e eu fico ali tentando me conter para não chorar e absorver tudo que tinha acabado de acontecer.
— Filha! — Minha mãe me abraça forte.
— Por que ele teve que ser tão imaturo? — Falei.
— Sempre fomos só nós duas, seu pai não acrescenta em nada para nós querida. Eu estou do seu lado e vou te apoiar em qualquer decisão que você tomar.
————
Que homem chato 🤢
KAMU SEDANG MEMBACA
O melhor amigo do meu pai
RomansaComecei a sentir uma enorme atração pelo amigo do meu pai, resolvemos transar sem compromisso o que era muito bom até isso começar a despertar sentimentos entre a gente. • • Esse livro contém erros gramaticais, não esqueçam de votar e comentar que i...