0.9 - Because i trust you

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Na: explicação nas notas finais

Na2: decidi colocar imagens nos capítulos representando o que vai acontecer neles💖

- Ele morreu.

- Ele não morreu!

- Morreu sim.

- Claro que não!

- O Thanos enforcou o cara Gabi! - Lamar aponta para a televisão - pelo que eu sei o Loki é o deus da mentira e não o deus da reencarnação.

Cruzo os braços pra me segurar, ele é meu irmão, mas nada me impede de leva-lo dessa pra melhor.

- Exatamente! Ele pode muito bem forjar a sua própria morte!

Lamar revira os olhos e se levanta do sofá com sua cerveja em mãos.

- Aceita que dói menos Gabrielly - o escuro murmurar da cozinha.

Bufando, cruzo os braços de novo. Me recuso a acreditar que o Loki, deus da mentira, o cara mais miserável e ao mesmo tempo um gênio, morreu.

- Ele não morreu - sussurro pra mim mesma.

- Morreu sim - cantarolou meu irmão.

- Cala a boca!

- Se papai te pega falando essas coisas... - ele ameaça inclinando seu corpo no balcão.

- Primeiro, papai esta dormindo - me levanto e caminho em sua direção sem paciência ou delicadeza - e segundo, você que fica falando besteira!

- São meramente verdades - Lamar toma um gole demorado do líquido amarelo. Faço cara de nojo.

- Eu vou te provar que o Loki não morreu! - cerro meus punhos ao longo do corpo.

- Ah é? - ele ergue uma sobrancelha - vai entrar dentro da televisão ou ir no cemitério?

- Seu idiota!

O barulho da campainha fez meu braço parar no ar. Viramos a cabeça no mesmo instante e nos entreolhamos confusos.

- Quem é a essa hora? - pergunto sentindo um leve calafrio.

- Não sei - Lamar tensiona o maxilar.

Devem ser umas onze da noite, não deveríamos ficar acordados até tarde em dia se semana, se papai pegar nós dois aqui, ai sim vai ser um problema.

- Esta esperando alguém? - meu irmão pergunta caminhando lentamente até a porta, seus olhos estão fixados na janela de fora.

- Não - engulo em seco.

A campainha toca novamente.

- Correio!

Soltamos suspiros de alivio ao mesmo tempo.

Lamar se apressou e abriu a porta, escutei uns murmúrios até o mesmo inclinar seu corpo pra me lançar um olhar brincalhão.

- É pra você.

Senti minhas pernas fraquejarem.

Tive que assinar um formulário com as mãos trêmulas, dei meu melhor sorriso para o carteiro que me entregou uma caixa de papelão. Quase que a caixa me leva pro chão, isso deve pesar uns dez quilos.

- O que tem dentro dessa coisa? - meu irmão me rondou com aquele olhar observador.

Como se estivesse procurando perigo.

•Imunidade•Where stories live. Discover now