affection - Jean (+18)

after all - I

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— você literalmente mandou eu arrumar tudo, em um dia, porque nós iríamos viajar de carro, sem data de volta definida, sem destino definido, sem gastos definidos. Você pirou?

Jean riu

— vai dar tudo certo ok? Voltaremos em menos de uma semana, tenha certeza - ele piscou, voltando a se concentrar na estrada.

Uma ideia surgiu na mente de Kirstein. Vocês já tinham mais de 1 ano de namoro, e agora, já estavam de férias. O garoto simplesmente te chamou para viajar de carro, e ao perguntar para onde, e até quando, ele simplesmente falou "não sei".

Vocês estavam escutando "Runaway - aurora" enquanto desfrutavam da linda visão, dada pelo caminho. O mar.

Jean estava subindo uma ladeira, de onde você tinha a perfeita vista de toda a extensão de água. Era mais ou menos 5:30 am, e você estava morta de sono, foi dormir por volta das 1:00 am.

— se quiser, durma amor. - ele disse, colocando a mão em sua coxa, coberta pela calça de moletom cinza

— não consigo... Já tentei - você suspirou cansada

— desculpe por vir tão cedo. É que pensei, que se nós saíssemos mais cedo, teríamos tempo de sobra para decidir um lugar para ir...

— eu nem sei porque topei isso kirstein... Eu sinceramente não sei...

— porque você me ama, gatinha - ele riu

— te odeio - você revirou os olhos

— também te amo s/a.

Embora não fosse algo incomum de acontecer, sempre que Kirstein falava que te amava, você sentia um frio na barriga, e sorria boba. Era inevitável.
Você não sabia muito bem o porquê disso, mas você amava quando ele afirmava o tanto que te amava, e realmente demonstrava esse sentimento.

Amar, não se trata de palavras, mas sim, ações.

Você sempre soube disse, e sempre acreditou piamente nessa frase.

— eu te amo kirstein... É isso que queira ouvir? - você olhou para o garoto, que agora sorria

— exatamente s/n...

Vocês continuaram o caminho em silêncio. Passaram umas duas horas com poucas palavras, apenas ao som da música, ou ar condicionado.

— estamos próximos à chácara dos meus pais. Que tal ficarmos lá? - ele sugeriu, e você sorriu

— será que não tem problema? - Jean negou

— tenho a chave no meu chaveiro. Lá tem tudo arrumado, por conta dos caseiros. Só quero saber se concorda?

— por mim tudo ótimo - Jean sorriu, fazendo uma curva à sua direita

Vocês seguiram por mais um tempo. Você checou seu celular, e respondeu as mensagens de seus amigos. Você só tinha avisado aos seus pais sobre a viagem, literalmente disse no dia anterior, umas 23:00. Seu pai quase te proibiu de ir, embora você fosse maior de idade. Mas graças a sua mãe, ele não contestou, e ainda te deu dinheiro para se manter na viagem, pedindo para que tomasse cuidado, e que voltasse logo. Fofo.

Mikasa estava surtando, porque vocês tinham marcado de ela ir para sua casa hoje, pela manhã. E como você não estava em casa, ela ficou assustada.

Você tranquilizou ela, que te xingou diversas vezes, mas nada que você não tivesse acostumada. Você deixou avisado para alguns amigos, que não iria sair com eles, e provavelmente se distanciarem do celular. Priorizando aproveitar a experiência com jean, e guardar bons momentos.

"Affection - cigarettes after sex" começou a tocar, e o garoto olhou para seus olhos. Você dois sorriram juntos, ao se lembrar da música. Ela foi a que tocava enquanto vocês dançaram na chuva, e quando ele disse pela primeira vez "eu te amo".

— lembra? - você assentiu

— dá para acreditar que namoramos a mais de um ano? - você sorriu

— 1 ano e 3 meses s/n! Para ser mais exato - você deu risada — nem sei como te aguentei por esse tempo...

— eu me faço a mesma pergunta, sabia? - ele te olhou curioso

— de como eu te aguentei?

— não idiota! De como EU aguentei você - você revirou os olhos, e deu ênfase no "eu"

— porque a gente se ama. E porque nosso sexo é maravilhoso, tenho que te lembrar

— besta! - Jean riu provocativo

— quer que eu te mostre isso s/n? Podemos parar o carro no meio da estrada, se é que me entende...

— NÃO KIRSTEIN! Já basta na viagem para a casa de praia de mikasa, já basta... - Jean gargalhou, virando uma rua, que parecia meio que um condomínio

— é a última casa - você forçou um pouco a vista. A casa era linda, tinha várias janelas, um grande portão de madeira, e era toda em um branco gelo bonito. — se quiser, podemos andar de cavalo...

— Jean... Você não era agiota? Agora virou agroboy? - ele revirou os olhos — aliás, nunca soube que um cavalo andasse em cima de outro...

— diz que eu sou um cavalo pelo tamanho do meu pau, ou porque ama cavalgar em mim s/n? - ele sorriu malicioso e provocativo

— vai se foder Jean! É sua cara mesmo - você virou o rosto

— chegamos! - ele estacionou o carro, e pegou o bolo de chaves, saindo do veículo e abrindo o portão. Pela pequena visão que você teve, era um lugar lindo!

Jean voltou até o carro, e entrou no campo da casa, estacionando próximo à mesma. Um homem, que deveria ter por volta de 40 anos, veio cumprimentar seu namorado, e ajudou vocês a levar as malas até a casa.

O lugar era bem limpo e arrumado, o cheiro era de lavanda, era tudo maravilhoso. O garoto segurou sua mão e te levou até um quarto, que tinha uma grande porta/janela com vista para um lago, era uma espécie de sacada, só que no primeiro andar

— aqui é realmente bonito kirstein... - o garoto sorriu — essa vista é linda...

— a beleza dela, não é nada comparada à sua s/n... - você o olhou nos olhos.

— bobo - você pulou nos braços de seu namorado, depositando um beijo em seus lábios.

Jean começou a segurar sua cintura, passando para suas nádegas. Suas mãos estavam na blusa do garoto, procurando alguma forma de desaboatoar ela, sem olhar.

— com licença? - a voz do homem foi ouvida atrás de vocês, e você tomou um susto — desculpem interromper - você deveria parecer um pimentão — Menino Jean, vocês querem algo em específico para o café da manhã? - seu namorado te olhou

— não Sr José, apenas algumas frutas, o café maravilhoso que só o senhor sabe fazer, e um bolo, se possível - o homem sorriu, concordando com a cabeça

— com licença, desculpem interromper - Jean sorriu sem graça, e você agradeceu, ainda tendo sua mão no rosto, para tentar esconder as bochechas vermelhas

— podemos continuar querida? Eu tranco a porta... - seu namorado falou com um sorriso de canto

— não kirstein! Preciso dormir, você me fez acordar 5:00!

— se quiser eu posso te dar um chá, que vai te deixar cansada... Te acalmar - ele sorriu, e você levantou o dedo do meio — grossa! - você deu língua, e se jogou na cama, sem se importar se precisava de um banho, já que estava a três horas dentro de um carro, mesmo que não tenha suado.

Você sentiu o corpo de seu namorado chegar próximo de ti, e enlaçar seu corpo, o abraçando, como uma conchinha.

— durma bem meu amor...

Wndnkemeke vou fazer capítulos extras ok? Tipo um after all em agardecimento por 6k de views, vocês são surreais!!!

Serão apenas alguns :(

Desculpem a escrita, espero que gostem, obrigada por tudo!