11. Dias Felizes e Dias Tristes

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N/A: Hello, potterheads, boa leitura!

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Assim que Hermione se acalmou, ela deu um selinho em Thomas e contou a ele sua conversa com Harry e ele foi super compreensivo, disse à ela que jamais sairia do seu lado. Foram para a sala de espera e Hermione foi ver Gina, já estava no horário de visitas. Conversou um pouco com a amiga e depois foi embora, indo para o apartamento de Thomas pela primeira vez. 

Era um apartamento grande, em tons escuros, mas dando um ar de riqueza e luxo. Mas Hermione não se importou tanto com isso, estava sensível demais e Thomas cuidou dela, dando carinho sem forçar a barra de forma alguma, fazendo Hermione se sentir mais certa de que havia feito o certo, apesar de doer demais.

Logo algumas semanas se passaram e dezembro chegou com o ar do Natal, neve e pessoas felizes. Hermione e Thomas se encontravam nos fins de semana após seus trabalhos, nas suas folgas e sempre que podiam. Como moravam em cidades diferentes, não se viam todos os dias, mas aproveitavam cada momento juntos. 

Após sua conversa com Harry e sua decisão, apesar de ainda doer muito, Hermione se entregou ainda mais ao seu relacionamento com Thom, ficando ainda mais próxima à ele… eram melhores amigos e amantes incríveis, mas ainda não estavam oficialmente namorando, apesar de parecerem namorados, mas não verbalmente. 

Ambos tiveram folga para o recesso de fim de ano e Hermione foi para o apartamento dele. Eles mal aguentaram jantar juntos e já estavam ofegantes, gemendo sobre a mesa onde estava seu jantar minutos antes. Sempre que estavam juntos, não resistiam um ao outro e achavam isso incrível, tinham uma sintonia maravilhosa, não só para o sexo, mas em tudo. Combinavam demais e eram tão parecidos que diziam que eram feitos um para o outro.

No dia 24, foram para a Toca - Molly chamou Hermione e pediu para ela levar Thom também. Os pais de Hermione também iriam para lá, já virara uma tradição passarem o natal todos na Toca.

Hermione e Thomas foram super bem recebidos, estavam todos em pura animação, principalmente com o cheiro delicioso que vinha da cozinha. Gina já estava bem melhor e voltara a treinar como se nada tivesse acontecido. 

Harry não apareceu na Toca, mas Hermione achou melhor assim, apesar de ficar um pouco preocupada, mas pensou em Rolf e Luna, que não estavam na Toca também, e imaginou que ele estaria com os amigos… mas ela balançou a cabeça e afastou o pensamento, focando em Gina e rindo de algo que ela contou sobre o treino.
Jantaram e comemoraram felizes, Hermione estava mais feliz do que nos natais anteriores e Thom a beijou assim que deu meia-noite. Após algumas horas, as pessoas começaram a ir para seus quartos, alguns irem embora e Hermione e Thomas também se foram após se despedirem, aproveitando ainda mais a noite em casa.

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Harry passara as últimas semanas focado no trabalho, indo atrás de qualquer sinal de bruxos do mal, mas se frustrando na maior parte dos casos. Estava deprimido e Rolf tentava animá-lo, mas nada adiantava. 

Não queria passar o natal na Toca, pois sabia que ela iria, então Rolf o convidou para passar com ele, Luna e suas famílias. Ele aceitou apenas para não ficar sozinho, mas não estava com clima de comemorar nada. 

Passou a maior parte do tempo isolado e, assim que pôde, foi embora. Ficou em seu apartamento e balançou a cabeça negativamente. “Será que ela se sentia assim todos esses anos?”, pensou e suspirou. “Ela deve ter aguentado tanta coisa…”, ele puxou a coberta até a cabeça e deixou as lágrimas caírem mais uma vez, como toda noite desde que conversara com Hermione no hospital. Harry estava destruído, mas não a culpava, só culpava a si mesmo. 

Não sabia como superar Hermione agora que sabia o que sentia e que fora rejeitado. Não queria superar, na verdade. Esperaria por ela, por quanto tempo fosse necessário.

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Thomas pediu Hermione em namoro oficialmente em janeiro. Fizera um jantar romântico à luz de velas - ele cozinhou -, encheu o chão de seu apartamento de pétalas de rosas e fez um coração com elas na parede utilizando magia. Assim que ela chegou para mais um fim de semana juntos, ficou encantada com o romantismo e ele a pediu em namoro, deixando-a ainda mais feliz. Se beijaram, jantaram e depois aproveitaram muito bem a noite, comemorando o namoro.

Semanas se passaram, se tornando meses e então um ano havia se passado desde que Hermione deu uma chance à Thomas. Estavam mais felizes e unidos do que nunca, ele a fazia feliz como ela jamais imaginou ser possível antes. Thomas se sentia da mesma forma, estava tão feliz de uma forma que nunca imaginou que poderia se sentir.

Mais seis meses se passaram e Thomas pediu Hermione em casamento. Claro que ela aceitou. Comemoraram e logo viraram notícia nos jornais do mundo bruxo, mas não se importavam com isso, estavam felizes demais.

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Harry evitava cruzar com Thomas no Ministério, com medo de perder a cabeça e fazer uma besteira. Um ano e meio se passou e ele não conseguia tirar Hermione da cabeça. Voltou a ir para bares e ficar com algumas garotas, mas sempre pensava em Hermione e normalmente terminava a noite sozinho. Estava frustrado.

- Harry, não surta… - Rolf disse assim que entrou em sua sala. Harry olhou confuso para o amigo, que lhe entregou um jornal. Anunciava o noivado de Hermione e Thomas.

- Caralho… - ele sussurrou e jogou o jornal longe, segurando as lágrimas. - Eu perdi a melhor pessoa que eu tinha na minha vida, Rolf. Eu a perdi para sempre… - Harry não conseguiu segurar as lágrimas e elas caíram impiedosamente por seu rosto.

Rolf suspirou. - Eu sinto muito, Harry… 

Ele apenas balançou a cabeça e fechou os olhos, apoiando os braços em sua mesa e a cabeça em seus braços, cansado de se sentir tão mal. 

- Eu sou um idiota… - sussurrou mais para si mesmo do que para Rolf. - Eu sou tão burro… 

- Harry, não… 

- Sim! - ele gritou e olhou para Rolf. - Eu devia ter percebido, mas quando entendi, era tarde demais! E isso dói! Não sei mais o que fazer! 

- Você tem que tentar seguir…

- Em frente? - ele interrompeu, nervoso. - Eu não consigo, Rolf, caralho! Eu estou tentando, mas não consigo! E acho que não quero também. Eu quero ela!

Ele se levantou e saiu de sua sala, aparatando em seu apartamento. Jogou algumas coisas no chão e gritou o máximo que pôde, se jogando no sofá em seguida. Pegou sua varinha e trouxe uma garrafa de firewhisky até si, bebendo direto nela, tendo flashes de sua vida com Hermione desde que se conheceram. Chorou, bebeu, chorou ainda mais, lembrou de todos os momentos que viveu com ela, se xingou, bebeu mais, até que desmaiou de tanto beber.




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N/A: de novo… não tenham raiva de mim 🥺😥 Harry precisava sentir o que Hermione sentiu por todos esses anos, foi justo… (e doeu em mim também) 

Dividida Entre Dois AmoresWhere stories live. Discover now