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Não tive tempo para respondê-lo, meu corpo reagia muito bem aos seus estímulos e isso me assustava. Ele por sua vez sorria feliz por saber que ainda tinha um grande efeito sobre mim, como se de fato ele soubesse cada ponto meu e estava certa que ele usaria esse conhecimento ao seu favor.

Seus lábios voltaram a explorar os meus com mais urgência. Uma de suas mãos que até então me mantiveram firmes em minhas costas agora me puxavam pra cima de si.

A lógica me alertava que isso era um equívoco mas meu coração deseja por mais, como se ele soubesse o desfecho de tudo aquilo que ainda era um enigma pra mim.

Quando voltei a atenção no que fazíamos percebi que estávamos cruzando uma linha sem volta. Tobirama com agilidade beijava meu pescoço e ombros expostos. A trilha de seus beijos sob a minha pele me queimavam de desejo e excitação.

Meu corpo automaticamente reagiu ao seu toque e sentada sob ele meu corpo começou a se movimentar de uma forma que nem eu conhecia, de uma forma que não havia feito nem mesmo com Itachi.

Itachi ... Na mesma rapidez que ele apareceu em minha mente ele se foi, outra cena se formou em minha mente.

Eu via Tobirama exausto, deitado numa grama vasta. De longe, mesmo escondida e achando ele um chato que adorava me perturbar eu me compadeci dele então criei coragem e me aproximei.

Ele estava imóvel, percebi que seu chakra estava quase que escasso. Me ajoelhei ao seu lado, com uma de suas kunais rasguei minha mão e segurando sua cabeça o fiz beber um pouco de meu sangue.

No mesmo instante o senti mais forte, isso era bom, já esperava que isso acontecesse. Enquanto ele ainda permanecia deitado eu me afastei dele, a procura de água e comida.

Quando volto depois de algum tempo ele já não está mais lá . Minha mente cria vários motivos lógicos para não encontrá-lo onde deixei mas ao ver que já estava prestes a anoitecer eu volto pra vila.

Quando chego em casa meus pais começam a brigar comigo pela demora. Por sorte meu irmão mais velho intervém na discussão.

- Ela está bem, deve ter se empolgado na livraria - ele piscou pra mim.

Por sorte meus pais pararam com o interrogatório mas temia que meu irmão soubesse da verdade, pois meu pai e minha mãe sempre me mantiveram afastada de tudo que fosse relacionado a arte ninja.

Para meu pai (um Uchiha), mulher não deveria estar em meio a guerras, para minha mãe (uma Uzumaki), saber que eu havia herdado seus poderes a deixava aflita, pois nosso clã era forte, resistente, com um incrível poder de cura.

Depois de mal tocar no prato eu me despedi dos meus pais e subi para meu quarto. No corredor vejo Danzou no último degrau da escada, me olhando insistentemente.

- Onii-chan - me aproximei dele

- Sei onde esteve e com quem ... Prometo guardar seu segredo se pedir para que Tobirama me treine.

- Eu não sou próxima a ele, não posso fazer este pedido.

- Você salvou a vida dele, como pagamento exija que ele me treine.

Suspirei chateada, meu irmão e esse sonho idiota de querer se tornar um líder, um Hokage pra ser exata.

Deixo ele no corredor e vou para meu quarto. Fito o teto pensando em como pedirei isso a um cara que só me perturba, que não me vê como eu o vejo. Tobirama era 6 anos mais velho que eu e sempre que ele me via ele me chamava de pirralha. Meu irmão, um ano mais velho que eu sabendo da fama da prodígio do Senju sonhava em ser pupilo dele, mesmo que Tobirama ainda não fosse sensei de uma equipe.

Não sei quanto tempo fiquei pensando nisso, mas senti que estava sendo observada. Me sento na cama e vejo Tobirama pela janela de meu quarto, me olhando insistentemente. Minha mente não raciocina em sua presença, então sem pensar eu saio pela janela e o sigo até a floresta.

- Porque me salvou hoje ? - perguntou sem rodeios.

- Não deixaria o prodígio do clã Senju morrer.

- Então porque sinto que tem mais ? - ele se aproximou.

- Não seja pretensioso - me virei para evitar seus olhos me sondando mas ele segurou meu pulso e me virou .

- Não é a primeira vez que você me observa treinar, não é a primeira vez que foge dos meus olhos, que cora por estar perto o bastante de mim.

- Baka - tentei me soltar dele mas ao contrário do que pretendia ele colou seu corpo ao meu e me prensou no tronco de uma árvore.

- Talvez eu seja mesmo um baka por fazer o que pretendo mas é inevitável, perto de você eu não tenho defesas - ele encerrou sua fala diminuindo a distância entre nós. Seus lábios tocaram delicadamente os meus. Era tão único, tão novo e assustadoramente bom que me entreguei ao momento.

Sua língua pediu passagem e antes que eu me acostumasse com aquilo ouvimos vozes.

- Você está tão ferrada.

Tobirama parecia não se importar, mais ao ouvir a voz de Danzou meu corpo começou a tremer. Meu irmão era egoísta, colocava sempre seus desejos a frente de qualquer coisa, tudo de bom que ele fazia sempre tinha um real motivo escondido.

Tobirama percebendo minha aflição se afasta gentilmente de meus lábios e segurando minha mão de forma carinhosa ele me puxa para perto de meu irmão.

- Eu odeio ameaças, deveria saber disso - ele foi ríspido. - Para evitar problemas eu me apresentarei ao seu pai pela manhã e pedirei permissão para ... - Eu o interrompi.

- Você não pode, meus pais não sabem que eu te conheço, muito menos que estou próxima a um Shinobi.

- Mas eu posso dar um jeito nisso se ... - olhei Danzou com raiva, ele não usaria esse segredo para obrigar Tobirama a treina-lo.

- Se o que ? Continue - pediu o mais velho.

- Se meu pai perceber que você é um bom homem ele permitirá que você veja minha irmã e a única forma lógica para você frequentar minha casa seria se você se tornasse meu Sensei.

Antes que abrisse minha boca para brigar com Danzou Tobirama concordou.

Minha mente desperta e quando dou por mim Tobirama está beijando meu decote. Assim que ele percebe que eu estou ali, ciente de seus beijos ele habilmente desata o quimono que uso e me deixando exposta ele volta a me proporcionar muito prazer.

Meu corpo arfa a cada investida dele, sinto cada pêlo do meu corpo se arrepiar e tudo que mais quero neste momento é saciar a pressão que sinto no meio de minhas pernas.

Ele como se lesse meus pensamentos se afasta por alguns segundos e tirando sua roupa ele volta a colar seu corpo nu ao meu.

Sem nenhuma barreira entre nós e totalmente excitado ele se posiciona entre minhas pernas e sem aviso algum ele me penetra.

A sem clãWhere stories live. Discover now