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Hoseok sorria preguiçoso enquanto me carregava nos braços, do sofá da sala para o quarto, com certa dificuldade. Naquele mesmo momento, o casal amigo também seguia pelados para o quarto de hóspedes. Meu rosto queimava de vergonha, mesmo assim mantive um sorriso solene desejando "bom descanso". E minha escolha sem cuidado das palavras, causando mais constrangimento para mim.
Hobi ria.
Passamos do suite direto para o banheiro onde ele me colocou no chão.
— Ugh, cállate tonto! Estou envergonhada.
— Eu sei — ligou o chuveiro entrando logo embaixo — Vem.
E eu fui, me molhando junto ao corpo dele.
— Não quero que fique um clima estranho. Mesmo assim, vou ter de usar a desculpa do "foi o álcool".
Hoseok ergueu as sobrancelhas para mim, passando sabonete pelo tórax.
— Não curtiu? — indagou. Eu também peguei um pouco do líquido, passando a me lavar.
— Sim, mas foi…
— Estranho?
— É. Mas não um estranho ruim, sabe? Foi bom, apesar de novo, eu gostei bastante. Nunca tinha me imaginado em situação parecida.
— Eu entendo, pretinha. Creio que seja por nunca ter tido tais experiências antes, tudo pareça maior do que realmente é.
— Fala com tanta tranquilidade. Já fez… isso, antes?
Ele me olhou nos olhos, correndo os dedos nos fios de cabelo molhados.
— Sim — disse.
— Oh — minha boca ficou aberta por um segundo no tempo em que minha mente projetava imagens em que Hoseok transava com mais pessoas — Entendi.
— Escuta, não crie certos pensamentos sobre mim, por favor. Eu só tive muitas experiências por me sentir atraído em fazer. Sabe que sou curioso.
— Não estou te julgando, cariño.
— Fico feliz por saber — me deu um selinho — E se vale dizer, eu sinceramente achei a coisa mais sexy o seu beijo com a Tay. Foi lindo.
— Vai dizer que tem esse fetiche? — indaguei com tom de desaprovação.
— Não — negou com um riso curto — Disse que foi lindo pela entrega, o carinho. Sim?
— Uh, certo. Foi muito gostoso — assumi mordendo o lábio.
— Aposto que sim — ele delicadamente me puxou para si, envolvendo meu quadril — Sempre que  estiver comigo será livre. Quero que experimente a vida como bem quiser, pretinha. Nunca te oferecerei amarras, somente liberdade.
Acabei sorrindo, examinando a face molhada, como a água o deixava ainda mais atraente. Acompanhei uma gotinha que escorreu do nariz pelos lábios dele.
Cariño, tú eres el sol de mi vida — segredei.
— Whoa, parece coisa boa o que disse — riu — E foi?
— Sim. Eu disse que você é o sol da minha vida. Acho bom começar a procurar uma aula de espanhol, Dr. Jung.
— Pode deixar que vou incluir na minha lista de metas — curvou-se para me dar um beijo. O correspondi, lhe abraçando de volta. Nos separamos assim que o ar faltou.
— É melhor a gente terminar esse banho — cochichou.
Eu assenti.
Já fora do chuveiro e vestidos, caímos na cama espaçosa, nos enfiando debaixo do edredom.
— Temos que pegar nossas roupas espalhadas no chão da sala — lembrei.
— Outra hora.
Hobi me deu espaço para deitar em seu peito, ele encarava o teto.
— No que está pensando? — perguntei.
— Tenho que me preparar para fazer o pedido judicial do divórcio litigioso.
— Alguma coisa sobre isso te preocupa? — indaguei.
— Não — sorriu sem mostrar os dentes — É só o que vem depois. Mas não vamos falar sobre. Vem dormir junto de mim, estamos tão relaxados agora, seria uma pena criar tensões.
Hoseok me embalou e eu me aninhei em seu corpo.
— Tudo bem, mas quero te ajudar no que eu puder.
— Uhum.
Fechou os olhos. Eu fiz o mesmo.

Dilema | jung hoseok Where stories live. Discover now