Olá, seja bem vindx, qual seu nome? S/n? Bonito nome, eu conheço um monte de S/n's, sabia? Tem um monte de gente que se intitula assim, bem, puxe um banquinho e aguarde um pouco, precisamos esperar as senhoritas [Nome] e Y/n para podermos começar. C...
Seguindo a sugestão de _fairlady__ usei partes da tradução de your eyes tell porque eu particularmente amo essa música e achei que ficaria legal, deixei ela lá em cima caso alguém queira dar uma olhada, faz um bom tempo q eu não escrevia , pra falar verdade a primeira parte já estava escrita a meses, mas eu simplesmente não sabia como desenrolar e hj depois de uma crise de raiva, consegui dar um fim satisfatório e espero que vcs gostem tanto quanto eu. Sem mais enrolação, vamos a leitura
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S/n observava através da janela as pétalas de cerejeira pontilharem a superfície do pequeno lago. Encontrava-se melancolicamente imersa nas lembranças de quando era mais nova e cheia do que agora considerava falsas esperanças, as memórias de quando teve seu quarto invadido por um garotinho de cabelos espetados ainda estavam frescas em seu subconsciente. Ele estava fugindo da mãe, você o ajudou a se esconder, mas o loiro entregou o esconderijo em um surto de raiva quando viu a enfermeira insistido em fazer você beber um remédio que não queria.
As lembranças se dissiparam feito névoa quando a porta rangeu indicando que alguém estava entrando, mas a garota não desviou os olhos para ver de quem se tratava, continuou observando as flores sendo desfeitas com a leve brisa que soprava lá fora, carregando-as para algum lugar onde elas perderiam a cor e morriam. Como você, ela ironizou inconscientemente, aquela era sua sina e S/n já havia aceitado ela.
-Como estamos hoje, querida? _A voz suave entregou a identidade de sua progenitora.
Apenas deu de ombros sem encara-la, em sua opinião ela já estava sofrendo o suficiente e devolver o olhar dela seria com esfregar na cara da mulher que a vida estava cada vez mais longe do seu corpo. Porém assim que pôs os olhos em seu corpo ela soube que não havia nenhuma mínima melhora.
-Eu queria tanto fazer algo por você. _Sentada na poltrona próxima a sua cama, ela tomou sua mão nas delas, o calor das mãos levemente enrugadas aquecia a sua. -Ver você nesse estado sem que eu possa fazer nada é demais para mim. _Os lábios da mais velha tremeram indicando o choro eminente.
-Por favor não diga que queria está em meu lugar. _Você sorriu fraco enquanto revirava os olhos. -Isso seria tão clichê. _A mais velha tentou sorrir, mas ao ver seus olhos antes tão vívidos agora tão sem brilho, desviou o olhar enquanto apertava sua mão com mais força. -Por que está chorando? _Sem conseguir falar ela apenas sacudiu a cabeça negativamente. -Ei, fique ao meu lado e apenas sorria. _Tocou o rosto dela secando as lágrimas, a mais velha assentiu.
-Ele chegou fazem quase cinco minutos. _S/n voltou a observar a paisagem através da janela. -Fazem mais de duas semanas que ele vem te visitar e você não o recebe.
