Olá, seja bem vindx, qual seu nome? S/n? Bonito nome, eu conheço um monte de S/n's, sabia? Tem um monte de gente que se intitula assim, bem, puxe um banquinho e aguarde um pouco, precisamos esperar as senhoritas [Nome] e Y/n para podermos começar. C...
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Akaashi girava a delicada flor entre os dedos, estava envergonhado, mas compreendia a raiva da namorada. Ela tinha motivos para não responder as mensagens dele, por isso não insistia, a conhecia o suficiente para saber que ela precisa de um tempo para pensar em algo que a frusta, para só então aceitar falar sobre isso. Já haviam discutido pela mesma coisa milhares de vezes, mesmo ele deixando sua opinião de lado para explicar a situação, ela sempre contra-argumentava coerentemente. E não poderia ser diferente, já que ambos concordavam que a situação estava a favor dela, o problema era que Akaashi não tinha certeza se queria ceder.
Keiji suspirou apoiando a cabeça no encosto do banco, acima dele galhos de uma das diversas cerejeiras espalhadas pela praça encontrava-se carregado de flores, tão delicadas quanto a que ele tinha em mãos. Ela sempre as amou. E sempre o comparou a elas.
" Está sentindo, Bokuto? Cheiro de sakura. Akaashi está vindo."
Ele nunca pensou que uma conversa com Kotaro fosse lhe fazer refletir tanto, as palavras do ace sairiam naturalmente, rápidas, como se ele não tivesse pensando muito sobre.
"Pense no que sentirá mais falta."
O moreno havia pensado e repensado diversas vezes, mas não chegou a uma reposta. Queria ele que as coisas fossem simples, ao ponto de tomar sua decisão sem que ninguém saísse emocionalmente ferido, mas parecia impossível.
Do outro lado do local S/n estava deitada sobre uma toalha, apenas observando a quantidade de flores que caíam a cada vez que o vento sobrava, totalmente alheia a presença do garoto, riu sozinha quando a fragrância doce lhe atingiu, acabou lembrando do levantador. Segundo crenças japonesas, sakuras tinham muitos significados, a (cor do cabelo) costumava pensar em dois quando o comparava as pequenas flores... Renovação porque era o que ele representava para o time. E amor porque foi o que ele despertou nela, um amor tão grande que ela não sabia até quando seria capaz de aguentar.
Suspirando se levantou, sacudiu a toalha e a guardou na mochila que havia trazido consigo. Uma rachada de vento lhe fez virar o rosto por puro instinto, e não pode ter tido sorte melhor, a alguns metros a frente estava Akaashi, ainda usando o uniforme do time. Você se aproximou tão devagar que o rapaz só notou sua presença quando você passou os braços pelo pescoço dele, lhe dando uma espécie de abraço. Ficaram em silêncio durante um tempinho, você podia sentir a tensão emanar do corpo do mais alto, mas resolveu guardar essa observação só para si, já ele sentia como se seus braços pesassem uma tonelada, o cérebro trabalhava a mil por hora, tentando achar a maneira certa de te abordar.
-Eu não sabia que vinha aqui sozinho. _Ele se assuntou um pouco com sua voz.
-É a primeira vez. _Encarou a flor que segurava, girou com mais força fazendo-a virar um círculo colorido.
