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Que droga! Beije-me! Eu imploro, mas não me movo. Eu estou paralisado por causa de uma necessidade estranha, desconhecida, completamente cativada por ele. Eu estou olhando fixamente para a boca perfeitamente esculpida de Derek Hale, hipnotizado e ele está olhando para mim, seu olhar encoberto, seus olhos escurecidos.

Ele respira mais rápido que o habitual e eu parei completamente de respirar. Eu estou em seus braços.

Beije-me, por favor.  Ele fecha seus olhos, respira fundo e sacode brevemente sua cabeça como se respondesse minha pergunta mudo. Quando ele abre seus olhos novamente, é com algum novo propósito, uma vontade de aço.

— Stiles, você deveria me evitar. Eu não sou homem para você... — ele sussurra.

O quê? De onde veio isso?  Seguramente, eu é quem deveria decidir. Eu franzo minha testa para ele e balanço minha cabeça diante da rejeição.

— Respire, Stiles, respire. Eu vou ficar ao seu lado e irei te soltar agora — ele quietamente diz e se afasta suavemente.

A adrenalina corre por meu corpo, não sei se por causa do ciclista ou da proximidade inebriante de Derek, mas estou fraco e arrepiado. NÃO!  Minha mente grita quando ele se afasta e sinto-me roubado. Ele tem suas mãos em meus ombros, segurando-me o comprimento de um braço, analisando minhas reações cuidadosamente. E a única coisa que eu posso pensar é que eu queria ter sido beijado, fiz isto malditamente óbvio e ele não quis. Ele não me quer.  Ele realmente não me quer. Eu realmente estraguei o café da manhã.

— Estou bem. — eu respiro, achando minha voz. — Obrigado, — eu murmuro cheia de humilhação. Como eu podia ter interpretado mal a situação entre nós? Eu preciso me afastar dele.

— Pelo que? — Ele franze a testa. Suas mãos não saem de mim.

— Por me salvar. — eu sussurro.

— Aquele idiota estava indo na direção errada. Eu estou contente que eu estava aqui. Eu estremeço só de pensar no que poderia ter acontecido com você. Você quer vir e se sentar no hotel um pouco? — Ele me solta, suas mãos ao seu lado e eu na sua frente me sinto uma idiota.

Com uma sacudida, procuro clarear minha cabeça. Eu só quero ir embora. Todas as minhas esperanças inarticuladas foram esmagadas. Ele não me quer. O que eu estava pensando?  Eu brigo comigo mesmo. O quê Derek Hale poderia querer comigo? Meu subconsciente zomba de mim. Eu me abraço e me viro em direção à rua e noto com alívio que o homenzinho verde do sinal de trânsito apareceu. Rapidamente atravesso a rua, consciente de que Derek Hale está logo atrás de mim. Fora do hotel, eu giro brevemente para enfrentá-lo, mas não posso olhar em seus olhos.

— Obrigado pelo chá e por ter concordado com as fotos. — eu murmuro.

— Stiles… eu… — Ele para e a angústia em sua voz exige minha atenção, então eu o olho, de má vontade. Seus olhos verdes são como o deserto, enquanto ele corre a mão pelo cabelo. Ele parece destruído, frustrado e todo o seu controle evaporou.

— O quê, Derek? — Eu fico irritado porque ele não fala.

— Nada.

Eu só quero ir embora. Eu preciso levar meu frágil e ferido orgulho para longe e de alguma maneira curá-lo.

— Boa sorte em seus exames, — ele murmura.

Huh?  Isto é por que ele parece tão desolado? Este é o seu grande fora? Desejar-me sorte em meus exames?

— Obrigado. — Eu não posso disfarçar o sarcasmo em minha voz. —Adeus, Sr. Hale. — Eu giro nos meus sapatos, fico vagamente espantado quando não tropeço, e sem dar a ele um segundo olhar, eu desapareço em direção à garagem subterrânea.

Cinquenta Tons De Verde (Sem Revisão)Kde žijí příběhy. Začni objevovat