CAPÍTULO 28 - MALDIÇÕES E ESCOLAS

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n/a: opa oi gente :D

cheguei! como vocês estão?

no capítulo de hoje, quero que vocês prestem atenção nos mínimos detalhes. vão ter meio que dicas de como vai funcionar a adaptação de o cálice de fogo (ou seja, spoilers escondidos). e algumas coisas podem parecer exageradas, estranhas ou mudanças muito bruscas, mas tudo vai ter uma explicação no final, certo?

boa leitura!
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Moody era louco.

Essa foi a primeira coisa que Harry pensou assim que o viu na aula de Defesa Contra As Artes da Trevas mista da Grifinória e da Sonserina.

Seus olhos continuavam medonhos, suas feições horríveis e seu jeito desengonçado só contribuía para que ele parecesse mais ainda algum tipo de monstro-humano.

Harry sentiu-se como na primeira vez que viu Moody; um sentimento estranho, a cicatriz dolorida e um desconforto no peito. Novamente, ignorou e sentou-se ao lado do melhor amigo, Draco, que o olhou do mesmo jeito que estava fazendo nos últimos dias:

Os olhos azuis acinzentados brilhando em um misto de tristeza e afeto.

E mais uma vez, o moreno se perdeu no olhar dele por alguns instantes antes de se lembrar de prestar atenção nas coisas ao seu redor e esquecer o que quer que seu coração quisesse dizer para ele quando batia mais rápido.

— Podem guardar todos os livros — a voz rouca e grave de Moody o assustou um pouco. — Não vamos precisar deles.

Os alunos rapidamente guardaram os livros, ficando apenas com a varinha sob a mesa. Depois, o professor rapidamente chamou seus nomes para confirmar as presenças e passou a falar:

— O professor Lupin — um dos olhos se focou em Harry por um momento ao citar o nome de Remus. — me passou o que vocês aprenderam no ano passado. Vocês receberam um bom ensinamento sobre como lidar com criaturas das trevas, bichos papões, lobisomens, barretes vermelhos... certo?

A turma murmurou em concordância.

— Então estão em falta as maldições por aqui — Moody rosnou. — Vocês estão muitos atrasados... e eu tenho um ano para ensiná-los o que bruxos podem fazer uns com os outros.

— Vai ficar apenas um ano, professor? — Ron nem conseguiu disfarçar o tom aliviado.

— Você deve ser filho de Arthur Weasley — notou Moody. — Seu pai me salvou de uma enrascada há alguns dias... bom, sim, Dumbledore apenas me pediu um favor, ficarei um ano e volto à minha aposentadoria em seguida.

Ele parou e tirou de dentro da gaveta da escrivaninha um pote grande com três enormes aranhas dentro. Draco fez uma careta pela lembrança com as aranhas e nem ele nem Harry checaram para ver se Ron havia desmaiado ao ver as três aranhas se mexerem e tentarem sair do pote.

— Então... vamos direto ao assunto. Maldições. Elas têm variados graus de força e forma. Segundo o Ministério, devo ensinar a vocês as contramaldicões e parar por aí. No entanto, Prof. Dumbledore tem muito mais inteligência e acha que vocês devem aprendê-las o quanto antes. Uma maldição ilegal é algo que precisam estar preparados para lidar, devem conhecê-las.

A sala estava em silêncio, alguns assustados, outros curiosos e também havia Harry, que só queria ir embora.

— Algum de vocês conhece alguma maldição? – Moody perguntou, observando toda a sala.

Harry sabia. Conhecia todas. Mas não ousou abrir a boca.

— Hum — Ron começou, incerto — meu pai já me falou de uma... Imperius?

Os dois EleitosDonde viven las historias. Descúbrelo ahora