Capítulo 03

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Lucien estava na sacada da mansão, a taça apoiada na ponta dos dedos. Faltavam dois dias para as comemorações de solstício de inverno, em Velaris, na corte Noturna, onde seu pesadelo se concretizava, ele tinha certeza, Feyre o convidaria assim como todos os anos, e como em todos eles, seria ignorado, observado como se  fosse uma ameaça pública e etc.

Mergulhado em seus pensamentos, melancólicos diga-se de passagem, estava distraído o suficiente para sequer perceber a aproximação da rainha dourada que o chamava pelo que parecia a milésima vez, com um olhar desconfiado para o ruivo.

-Lucien! Chegou uma carta para você.- Vassa suspeitava que fosse mais alguma carta do Mestre-Espião, mas seria indelicado perguntar, além disso ela sabia que Lucien detestava que se intrometessem em seus assuntos particulares.

Lucien pegou a carta sem pressa alguma, nenhum pouco ansioso para saber o que as majestades da corte Noturna tinham a exigir desta vez, isto até ler o nome do remetente...

Lucien cuja pele era bronzeada e mais escura que a de seus irmãos, estava pálido como papel, o olho vermelho arregalado o olho mecânico rangendo loucamente e as mãos começaram a tremer. Ainda com a carta em mãos, subiu o olhar para uma Vassa assustada e ainda mais curiosa para saber o que teria causado tamanho espanto a um macho tão controlado. Sem falar nada Lucien correu escada acima para seu quarto, "É impossível, como...Não posso acreditar!"

Já em seu quarto, abriu a carta com dedos ainda trêmulos.

Querido Luci,

Não vai acreditar, bom, não é seu aniversário mas vou te dar um presente, farei uma surpresa claro, você me conhece. Você não tem noção de quanto foi difícil te achar cara, da próxima se prepara, tô quase botando um chip de rastreamento em você, e faz um tempo ( muito tempo) que você não vem nos visitar, #chateada#. Não  sei quando esta carta vai chegar a você(prefiro mil vezes mandar um zap) então vou parar de enrolar...

EU VOU TE VISITAAAAR HEYYYYY HUHUUU. 


Me aguarde fox,     Any Gabrielly.

Lucien ainda estava absorvendo aquelas palavras, seus dedos ainda trêmulos.

Any fazia parte de um grupo peculiar que Lucien conheceu em um país cujo nome Lucien não se lembrava ao certo, mas lembrava-se que em uma de suas expedições, quando ainda não tinha sido chutado da corte primaveril. Na última visita a alguns anos, havia chegado em um continente, ainda desconhecido pelos feéricos percebeu, pois todos os habitantes eram humanos. Lembrava que estava confuso em meio a uma rua movimentada onde quase foi atropelado por espécies de carruagens muito rápidas, e sem cavalos notou, quando foi arrastado por uma garota humana baixinha e cacheada. Lucien esquecia frequentemente que, apesar de não feéricos, os humanos tinham sua própria beleza, e estava contemplando a moça quando a mesma estalava os dedos em frente seu rosto.

-Qual foi cara? Tá maluco? em plena Avenida Paulista você resolve brincar de estátua no meio da rua? Tem medo de morrer não?-disparou a morena exasperada.

-Você é humana. -Não foi  bem uma pergunta. A moça o olhou chocada por alguns segundos. 

-OLHA AQUI você pode até ser bonitão, mas não te dá o direito de me afrontar assim, se eu sou humana? Sério? E você é o q um deus? Pode até ser mas eu acabei de salvar sua vida, então se não vai me agradecer, pelo menos fica  calado. -Berrou a garota indignada.

Lucien não se abalou com isso e logo tratou de se explicar, corado

-N-não é nada disso senhorita, é que eu não sou  daqui err... Qual é o seu nome?- Disse em uma tentativa falha de corrigir qualquer que fosse o erro que tinha a ofendido.

-Any Gabrielly- disse erguendo a postura e o queixo em uma pose autoritária que não favorecia nada a relatividade de sua altura com a do macho feérico a sua frente.

-Lucien.- Respondeu cortês, como sua mãe havia o ensinado-Prazer.

-Quem dá prazer é puta, bonito nome Lucien, está perdido? Posso te levar para a mansão para você conhecer o resto do pessoal e nos explicar sua situação.- Disse tranquilamente, ignorando o choque estampado no lindo rosto do ruivo.

A morena  não esperou resposta e o arrastou para uma daquelas carruagens amarelas sem cavalos.

[...]

Lucien havia sido apresentado a todos eles, a maioria ele não lembrava o nome afinal, eram 15 ou seria 16? Não conseguiria lembrar. Tinha contado como foi parar ali, deixando-os chocados, mais pela beleza do "Elfo" Como decidiram sua espécie, do que com a situação mirabolante que se desenrolava.

Fazia um tempo desde que voltara, pensou que jamais os veria de novo, era estranho como, em tão pouco tempo ele se sentisse querido como há muito tempo não se sentia, em uma... "Grande família" como eles referiam-se a si mesmos.


[...]

Lucien não sabia se ficava muito feliz ou muito preocupado, escolheu o meio termo: Ansioso.



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tá mt curto? sim. Mas eu estou apenas testando  se vale a pena pq essa fic aqui vai ser MT DOIDA

vou  postar um amanhã,promessa de escoteira.

aguardem e votem e comentem pq os comentários é q fazem uma fic na minha opinião.

quaquer erro ortográfico, não se acanhem, me avisem. 

bjss até amanhã. 

Corte de Amor e ChamasWhere stories live. Discover now