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Enquanto Taehyung segurava minhas coxas, me beijando devagar, me mantendo em seu colo – contra a parede do meu ateliê –, eu pensava no quanto nossa relação havia evoluído durante os últimos meses. O tempo parecia passar mais rápido para nós que nem sempre tínhamos possibilidade de nos encontrarmos durante a semana. Principalmente ele.

Passamos por várias fases da paixão: conhecer, manifestar interesse, esperar que seja recíproco, aproximação, confiança, primeiro beijo, conhecer pessoas importantes na vida um do outro e enfim ser capaz de verbalizar o turbilhão de sensações, sentimentos, desejos, cuidado e respeito que podem ser traduzidos em uma palavra. 

— Eu te amo — arquejei em sua boca, sussurrando. Taehyung sorriu timidamente, as bochechas inflaram feito pãezinhos bisnaguinha. 

Ele voltou a me beijar.

Há algumas noites atrás, ele tinha sido o primeiro a falar em alto e bom som e eu obviamente, completa e incondicionalmente apaixonada respondi sinceramente que sim, o amava de volta. 

Acredita-se que o amor chega de diversas formas para nós, pessoas, não existe uma regra única para como ou quando ele vem. Para mim, não tinha ideia do quanto seria mágico.

No momento, senti meu coração bater mais forte que nunca, meus olhos arderam e lábios tremeram. Era complicado ter certeza se fora pela frase dita ou o olhar intenso dele, que desencadeou as reações.

Tae me transmitia uma sincera e absurda transparência,  que me causou segurança, mesmo também sentindo um pouco da insegurança dele sobre nós. Não havia intenção de questionar os sentimentos dele por mim, mas ali no fundo dos olhos afiados e inocentes, existia algo silenciado por ele. Eu sentia isso. 

Minha ideia era esperar que ele fosse se abrindo, sem pressionar. A única coisa que eu precisava pressionar naquele instante, era meu corpo no dele. 

— A gente não veio aqui para isso, Tae — falei sentindo a boca com leve formigamento.

— Do que está falando? — piscou os olhos inocentemente.

O examinei sentindo o deboche velado no ar. Revirei meus olhos e pulei de seu colo para o chão. Ele me deixou sair de seu enquadro e pude ajeitar meu vestido e cabelos soltos. 

Estávamos no meu espaço, eu finalmente lhe mostraria a misteriosa tela que tinha o retratado quando nos conhecemos.

— Se você rir, se seus lábios esticarem um milímetro, juro que vou desistir de viajar com você essa noite — alertei caminhando até a grande tela colocada virada para a parede no fundo da sala.

— Falando assim, faz eu me sentir mal, Vê. Eu não sei porque acha que tenho motivos para tirar sarro do seu trabalho.

Mordi o lábio.

O Vê Em Vênus | kim taehyungOnde histórias criam vida. Descubra agora