Capítulo 58

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Poncho me levou até o prédio da minha mãe, durante todo o caminho eu me mantive calada, minha cabeça como sempre estava um turbilhão. A história com Belinda me deixou mais abalada do que imaginei, Mai não acreditou em mim quando contei a verdade, isso me deixou bem chateada e esse desentendimento com Christopher por conta da amiguinha dele, só deixou tudo ainda mais confuso pra mim.

A conversa com Poncho me ajudou a ter mais clareza sobre coisas que eu nao estava querendo vê, eu pensaria melhor em tudo que ele me disse e então veria o que poderia fazer pra remediar tudo que aconteceu. Quando ele estacionou em frente ao prédio da minha mãe, senti o celular vibrar no meu bolso, retirei o aparelho do bolso, e pude vê o nome de Christopher brilhar na tela.

" Não vai atender ? " Poncho pergunta

" Não, eu já disse, não quero falar com ele agora " digo, o celular então para de tocar " Liga pra ele, diz que vou dormir na minha mãe por favor Poncho " peço

" Esta bem, vou fazer isso agora, ele deve estar preocupado " diz pegando o próprio celular, apenas assinto, e então vejo ele discar o numero, e levar o aparelho pro ouvido " alo ? Christopher, e ai cara, não, ela não esta com a Annie esta comigo, sim, eu estou em frente ao prédio da mãe dela, Dulce vai dormir hoje aqui, sim, eu quis te avisar pra você não ficar preocupado cara, certo, ta bom, a gente se fala " ele desliga e sorri brevemente pra mim " pronto, ele já esta informado "

Mordo os lábios " ele achou ruim ? "

" Que nada, ele só pediu que eu te dissesse pra se cuidar " ele diz guardando o celular

" Certo " digo

" Bem, então é isso, pensa na nossa conversa, não tem por que vocês ficarem nesse clima ruim " ele aconcelha

Assinto, e retiro o cinto de segurança " pode deixar, eu vou pensar sim, obrigado Poncho, manda um beijo pra Annie esta bem ? "

Ele sorri " mando sim, vê se fica bem "

" Eu vou ficar, toma cuidado quando estiver voltando pra casa " ele assente, abro a porta do carro, e saiu fechando em seguida " tchau " aceno com as mãos me afastando do carro, ele buzina e sai em seguida, respiro fundo e entro no prédio " olá seu Severino " o cumprimento

" Olá dona Dulce, pode entrar direto, eu não acho que a dona Blanca ache ruim a filha dela subir sem ser avisada " diz sorrindo

Assinto " obrigado seu Severino " ele acena com a cabeça, e eu me afasto. Pouco depois estou em frente a porta da minha mãe, eu bato e espero pacientemente ela vim abrir.

A porta se abre e minha mãe me olha surpresa " Dulce "

" Olá mamãe, será que eu posso dormir aqui hoje ? " pergunto abaixando o olhar

Minha mãe sorri " claro que pode meu amor " ela me puxa pra dentro, e me abraça apertado

Suspiro " ah mamãe, não sabe como eu estava precisando de um abraço seu " digo

" Venha, sente-se " ela sai do abraço e fecha a porta, me sento " o que houve querida ? eu te conheço bem, sei que não esta nada bem, seus olhinhos estão cheios de confusão " ela comenta, se sentando do meu lado.

" Eu me sinto esgotada mamãe " suspiro " briguei com Christopher, e tive um encontro bem desagradável com a Belinda " digo

Minha mãe acena com a cabeça, e então segura minhas mãos " me conte primeiro sobre Belinda "

" Ela é uma megera mamãe " digo negando com a cabeça " ela me disse coisas terriveis, te juro eu me senti péssima,ela falou que eu era uma ninguém, uma pobre coitada, foi horrível ouvir tudo aquilo dela " desabafo

𝖣𝖾 𝗋𝖾𝗉𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖺𝖼𝗈𝗇𝗍𝖾𝖼𝖾𝗎Onde histórias criam vida. Descubra agora