- Meu Deus, você dorme que nem uma pedra!
Timothée me acorda cutucando meu braço, já chegamos? Queria mesmo era ter acordado e ver que não havia acontecido a história do assassinato. Com o desconforto do carro me deixou com um grande torcicolo!
- Já chegamos ? - Digo isso enquanto me despreguiço - Por quanto tempo eu dormi?
- Você dormiu por nove horas e sim, estamos quase chegando.
- Meu pescoço tá doendo para um cacete!- Começo a massagear a parte onde dói - AI!
- Acho melhor você não forçar o local onde dói, vai por mim, é melhor remediar do que piorar mais a situação, acho que podemos colocar um gelo aí e ver se tem alguma melhora.
- Eu juro que quando eu chegar naquela cama eu vou me apagar do mundo e tentar descansar.
- Na verdade é eu que precisa descansar, eu que dirigi por quase onzes horas, fugindo de um país para o outro com risco da policia nos achar.
- Pior que você não está errado.
- Faz quase dois anos que eu venho aqui.
- Nossa!
- Me lembrei agora das festas que eu fiz lá.
- Devem ter sido enormes! Olha acabei de criar umas regras para nós dois.
- Como seriam essas regras?
- São três no total. Primeira é: Em casa só somos amigos, na rua vamos ter que se comportar como um casal, mas nada de beijos, só iremos dar abraços e andar de mãos dadas. A segunda é que nós vamos ter nossa própria privacidade, ou seja ninguém entra no quarto de ninguém, só quando bater na porta. A terceira é simples, ninguém vai falar do assassinato e vai fingir que nada aconteceu.
- Je pensais que ces règles étaient très bonnes, je pense que ce sera bon pour nous. (Eu achei muito boas essas regras, acho que vai ser bom para o nosso convívio.)
- Je savais que tu l'aimerais. (Sabia que iria gostar.)
- Falta bem pouquinho para chegarmos na casa.
- Ah! Só quero logo chegar!
- Tenha paciência, só faltam uns quatro minutos e já chegamos lá.
Alguns minutinhos se passam, chegamos na casa, ela era realmente bonita essa casa, vi vários arbustos, árvores de pequeno porte adoráveis, a entrada do local era um belo portão grande com algumas plantas. Descemos do carro, ele abre a porta para mim.
- Até que você tem bom gosto. - Enquanto eu dizia isso pego as malas que estão no banco de trás - É realmente uma bela casa.
- Você tá com fome? Bateu aqui uma vontade de comer pizza.
- Eu tô com fome sim, como diz o meu lema: " Um local só vale a pena se tiver comida" Eu vou colocar uma roupa mais adequada aí nós vamos.
- Ok, mas primeiramente deixa eu lhe mostrar a casa, porque ela é grande e tem risco de se perder aí dentro.
- Ok!
Entramos na casa, ele me mostra todos os cômodos, jardim e quartos. Eu escolhi o quarto do lado dele, eu decidi fazer isso porque vai que ele precise ou eu precise de ajuda e ter como chamar. Guardo as minhas roupas e me troco a roupa que eu estava para algo melhor para se ir a um restaurante.
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Summer of 1973 - Timothée Chalamet
FanfictionParis-1973, S/N, uma garota que vive em Paris, com um emprego maravilhoso. Timothée um cara meio reservado que passa suas férias de verão na Itália, mas que mora em na mesma localidade de S/N. Os mesmos vão para o casamento de uma colega, mas o noiv...