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Dois dias se passam, minha família não recebeu mais noticias, acho que depois de minha ligação eles ficaram mais calmos. Espero que minha mãe não tenha dito nada para a policia. Eu e Timmy decidimos só ficar aqui na casa, decidir fazer uma torta de pêssego, então eu fui colher os tais frutos. Assim que peguei os pêssegos, fui para a cozinha e comecei a preparar a torta.

- O que você tá preparando? - Timothée chega do meu lado e rouba um pedaço dos pêssegos que eu havia cortado

- Vou fazer uma torta de pêssego.

- Que nem aquela que você havia feito?

- Sim, que nem aquela.

- Eu adoro torta de pêssegos!

- É deu pra ver!

- Posso lhe ajudar a fazer?

- Claro que sim! Só não roube os pêssegos!

- Ok!

Começamos a preparar a massa, Timothée me ajudou á cortar os outros pêssegos, preparar a massa, lavar alguns talheres e pratos. Coloquei para assar, só falta esperar fica pronta. Para esperar fomos para o jardim se sentar na grama.

- Mal espero a torta ficar pronta!

- Calma, é só ter paciência.

- S/N, eu admiro muito você.

- Pourquoi m'admirez-vous? (Você me admira em que?)

- J'admire votre courage, votre intelligence, votre talent pour les tartes aux pêches. (Eu admiro a sua coragem, sua inteligência, seu talento para tortas de pêssego.)

- Engraçadinho!

- Da parte da torta de pêssego eu estava brincando. - Assim que diz isso Timmy dá uma pequena risada que me contagia a rir também - Eu gosto muito de você!

- Você gosta?

- Gosto sim.

Ficamos se olhando por alguns segundos, meu rosto se aproxima do seu, nossos lábios se juntam. Aquilo se transforma em um beijo quente e profundo, logo virava algo com tensão sexual, a mão direita de Timmy vai apertando e massageando a parte interna de minha coxa.

- Espera...

- O que foi?

- Me beija de novo.

Nos voltamos a nos beijar de volta, Timothée depositava beijos e chupões no meu pescoço, eu estava ficando realmente excitada com isso, com esses beijos e com essas mãos sobre meu corpo, eu estava adorando.

- Acho que não seria adequado dois adultos transarem no jardim, quer ir fazer isso lá dentro? - Ele diz sussurrando no meu ouvido enquanto contornava a parte inferior de meus lábios com seu polegar

- Concordo com você.

Fomos para a sala de música, como lá havia um sofá imenso, Timmy se senta nele e fica hipnotizado por me ver despindo bem na sua frente. Ele faz a mesma coisa que eu fiz, fico sentada em seu colo, suas mãos agarram a minha bunda.

- Je suis à toi Timothée, je suis à toi corps et âme! (Eu sou sua Timothée, eu sou sua de corpo e alma!) - Digo isso enquanto beijo o canto de sua boca

- Tu as toujours été à moi, depuis quand je t'ai rencontré ...(Você sempre foi minha, desde quando te conheci ...)

Sua boca vai até a fenda de meus seios os beijando delicadamente, o seu pênis começa a ficar duro, eu começo a cavalgar em seu colo, suas mãos seguram firmemente minha cintura. Esse prazer todo me faz dizer seu nome em formas de gemidos, nossas respirações estavam ofegantes, nossos corpos cheios de suor. Isso continua por segundos e minutos, mas tudo acaba quando Timmy acaba gozando. Ficamos deitados naquele sofá com a visão da estante de discos enorme, com o sol das cinco horas da tarde da janela brilhando nós, dividíamos um cigarro enquanto ele acariciava minhas costas com as pontas de seus dedos.

- Acho que a torta tá pronta. - Saio de cima dele, me levanto e me visto

- Queria que você ficasse mais um pouquinho aqui.

- Eu não vou deixar a torta queimar, é pecado estragar uma comida.

Saio da sala de música, tiro a torta do forno, acho que descobrir uma soma perfeita: Torta de pêssego + sexo + cigarros = tudo de bom.

Summer of 1973 - Timothée ChalametWhere stories live. Discover now