As vezes, na vida, nós fazemos escolhas erradas, nós erramos e acabamos com tudo, decepcionamos pessoas que amamos, criamos um campo de discórdia, e destruímos tudo a nossa volta, e foi exatamente isso q eu fiz, quando deixei tudo q eu tinha, só pra...
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VENDO aquilo, eu realmente não tinha realmente acreditado que era literalmente o Royal Merchant na nossa frente
Em questão de segundos sinto meu corpo por alguma razão arrepiar, era quase inacreditável saber que tínhamos realmente achado o tal barco naufragado
Até então, eu não colocava tanta fé de que ele realmente estivesse lá, óbvio que acreditava no meu pai, mas era um barco naufragado a anos, então era simplesmente quase impossível de se acreditar
Ao encontrarmos ele, procuramos com o drone por todo o lugar, porém não víamos absolutamente, nenhum ouro, nenhuma pista, apenas um naufrágio
— Não tá lá — John diz com um pouco de raiva — Pope, tira o drone de lá
— Olha a gente passa outra vez, recarrega a bateria, mergulha ele de novo — Pope diz esperançoso
— Não é essa a questão Pope, realmente não tá lá, se tivesse a gente teria visto — Falo desapontada e logo em seguida JJ e Kiara começam a brigar
— O ouro pode estar enterrado, vocês não sabem — Kie grita com JJ
— Já chega! Kie ele tem razão, se o ouro realmente estivesse lá, o detector de metais teria apitado, e não apitou — Falo olhando para a mesma
— Alguém chegou primeiro — John diz
— Ou nunca esteve lá — JJ diz com raiva de dentro da cabine e nós pudemos ouvir
Em questão de segundos nós retiramos o drone, todos estávamos sem esperanças, sim alguém poderia ter chegado antes de nós
Mas também teria a possibilidade de o ouro nunca ter nem ao menos estado lá, ok nosso pai não mentiria, mas se nem ele realmente achou o ouro concreto, por que nós achariamos?
— O que fazemos agora? — Pergunto me sentando ao lado de John no barco
— Procuramos pelo ouro — John diz eu rio
— John não estava lá, você viu...e mesmo que alguém tenha pegado, nós não temos nem idéia de quem pode ter sido, não sabemos quem e nem como, é praticamente uma missão impossível — Digo
— Tá e o que você né sugere? Vamos apenas sentar e desistir, fingir que isso nunca aconteceu e que nosso pai não nos disse nada? — Ele pergunta olhando para o mar
— Não vamos fingir que não aconteceu, mas talvez... só talvez o papai tenha se enganado, e não vale ficar perdendo nosso tempo procurando algo que nem sabemos se é realmente real — Digo
— Seria um erro se eu te pedisse para me deixar um pouco sozinho hoje? — Ele pede olhando pra mim — Preciso pensar sobre isso, ainda tenho esperanças mas eu preciso saber que nós realmente estamos procurando a coisa certa, no lugar certo — Ele diz e eu acinto
