Encuentro de energías caóticas

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Ana

Uma semana depois...


Estávamos deitadas na cama, enroladas em um lençol, nuas e era nada mais e nada que 5 da manhã. Eu estava deitada para pés da cama e Mariana para a cabeceira, as duas em silêncio, depois de um belo e prazeroso sexo matinal – quem diria estava me sentindo bem com toda essa movimentação sexual.

Hoje, teria que buscar Diana no aeroporto, me ligou a semana toda, como se fôssemos melhores irmãs do mundo. Mariana ficava extremamente curiosa ao me ouvir no celular conversando com Diana, mas ela respeitou totalmente o espaço e eu, claramente, abusei para ver até onde iria. Ela aguentou bastante, porém, sentia o incômodo.

O restante da semana fora totalmente tranquilo, crianças não deram trabalho – apenas as bebês, todavia dá para relevar os dentinhos estão finalmente saindo e elas resmungam bastante. Obviamente, voltei ao trabalho. Não tinha nada melhor que isso, me sentia viva, porém, com uma condição... Não colocaria o trabalho acima dos meus filhos, por mais que eu seja uma ótima mãe e tenha consciência disso, estou os vendo crescer e perder essa etapa importante dos meus filhos, não é do meu desejo.

Mariana estava perdida em seus pensamentos, uma das minhas pernas está entre as pernas dela e a dela está entre a minha, tem sido maravilhoso experienciar essa descoberta ao lado dela. Todo momento, ela insiste que devo explorar mais para não criar confusão, mas sinceramente, não vejo necessidade.

Me apoiei em meus braços e ergui um pouco o tronco para ver as horas no relógio digital que está em cima da mesa de cabeceira. Ainda não era hora, sentia uma mão despretensiosa acariciando a pele da minha perna.

– Você está tão pensativa. Não foi bom? – Indagou, com uma voz manhosa e insegura.

Fiquei um momento em silêncio, tentando considerar o que respondia.

– Sempre é maravilhoso, só estou pensativa mesmo. Foi bom para você também? – Questionei, senti Mariana levantar e se deitar ao meu lado, sem nenhuma vergonha da sua nudez ou qualquer outra coisa.

Me virei para a olhar, uma das minhas mãos acariciou o pescoço com leve marca de dedos – esse é o resultado de pressionar o pescoço de alguém em momentos de prazeres –, deixei que uma risadinha escapasse. Mariana franziu o cenho e continuou a olhar. Minhas mãos desceram para colo, fiz carinho leve e meus dedos deslizaram para o seio farto, deixei que navegassem ali sem um rumo certo.

– Por que está rindo? – Indagou, agora me olhando profundamente. – Você sabe que sempre é maravilhoso! – Ríspida e ácida. Esbocei um sorriso malicioso e meus olhos focaram-se em sua boca.

– Estou rindo do fato que seu pescoço ficou com marcas dos meus dedos, huh. – Sussurrei, sem nenhuma pretensão de parecer sensual, mas já estava sendo quando vi o sorriso de Mariana, também malicioso brotar em seus lábios carnudos. – Saiba que acho maravilhoso que isso é tão confortável e fluído para nós. – Deixei um leve apertão em seu seio e uma arfada saiu de seus lábios entreabertos. – Pena que não posso continuar o que comecei. – Resmunguei em insatisfação. Diana me pagaria cada momento que estragou entre nós nessa semana que passou.

Mariana deixou um suspiro de frustração se fazer presente, dei um sorriso. Ela não poderia reclamar, foram 3 rounds só essa manhã.

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