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Ok, esse Cap é um pouco engraçado mas também faz você passar uma leve raiva com uma pessoinha

Deixa a ⭐ e comente
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Sina sentiu alguém se remexer sobre seu corpo e abraçou mais o pequeno corpo; o perfume era suave e ao mesmo tempo afrodisíaco, trazendo boas sensações para o corpo de Sina. Os olhos verdes se abriram na mesma hora assustados, vendo Heyoon dormir sobre seu corpo. Porra! Tudo naquela garota cheirava a um convite para sexo.

Sina estava prestes a empurrar Heyoon quando se lembrou que por volta das cinco da manhã ela acordou, vendo que Heyoon dormia abraçando seu próprio corpo. Como a mais velha também sentia frio ela pensou: Por que não?

Trouxe o corpo pequeno para cima do seu e ajeitou melhor no lugar, esticando, pela primeira vez em horas, sua coluna. Heyoon se mexeu confusa e abriu os olhos, pedindo desculpas, mas Sina explicou que ela que aconchegou Heyoon daquela forma devido ao frio. A mais nova perguntou se Sina tinha certeza e, após receber a confirmação, Heyoon voltou a deitar sobre o peito da maior e envolver seus braços ao redor dela, não demorando nem três minutos para voltar a dormir.

Agora lá estava ela, vendo Heyoon ressonar tranquilamente sobre seu peito. Sina se permitiu analisar o rosto sereno de Heyoon. Os machucados já eram quase invisíveis; a pele branca era macia e livre de espinhas e os cílios eram longos; seu nariz combinava perfeitamente com a boca delicada e extremamente beijável da garota.

A maior levou uma mão aos cabelos de Heyoon e começou a afagá-los inconscientemente, sentindo a textura macia e sedosa dos cabelos castanhos. A menor se remexeu embaixo de si e Sina viu os longos cílios se abrirem vagarosamente. Heyoon piscou lentamente até se dar conta de onde estava, erguendo a cabeça e apoiando sobre o peito da maior. Sina suspirou e sem perceber continuou a carícia.

— Bom dia! –Heyoon disse com um tom rouco e levantou uma mão, coçando um dos olhos– Me mexi muito de noite? –Sina abriu um sorriso e negou com a cabeça.

— Se você se mexeu eu nem vi, porque dormir feito uma pedra.

— Céus, minha cabeça está explodindo –Heyoon disse, escondendo seu rosto na curva do pescoço de Sina. A respiração quente acariciando a pele de Sina causou um arrepio na mais velha, que se levantou às pressas, se esquivando de Heyoon como se tivesse acordado de uma espécie de transe.

— Já perdemos tempo demais. Devemos ir –Ela disse séria– Esse aniversário me causou um bom atraso.

— Por que em seu tom pareceu que eu tivesse alguma espécie de culpa? –Heyoon perguntou arqueando uma sobrancelha.

— Alguém viu minha calcinha? – Uma Savannah completamente descabelada apareceu ali, abrindo a outra parte da cortina.– Céus eu não sei onde está a minha calcinha.

— Vamos parar em algum motel de beira de estrada para tomar um banho apenas, precisamos seguir o caminho– Sina avisou.

— Eu deixei ela aqui no banco ontem. Oh, meu Deus. Roubaram a minha calcinha.

— Amor, deve estar jogada em algum canto. Não roubaram ela– Any disse, se espreguiçando e se sentando ao seu lado

— Era a minha calcinha preferida.

— Hey Sin, –A voz de Heyoon chamou-lhe a atenção– Desculpe se fui, é... um pouco chata demais ontem –Ela pediu e Sina assentiu, passando para a frente e abrindo a porta sem dizer nada.

Dois minutos depois ela voltou com uma Sofya desnorteada. Any olhou para Sofya e sorriu maliciosamente.

— Eu escutei uns gemidos pela manhã –Any disse e Sofya cruzou os braços.

— Qual o problema em me masturbar? Tive um sonho quente, ora. –Ela disse, olhando para baixo, vendo Savannah em baixo dos bancos.

— Sofya, você viu minha calcinha?

— Perdeu a calcinha de novo, Savannah? –Sofya perguntou negando com a cabeça.

— Eu não fico me preocupando em onde jogar ela quando tenho uma Any me esperando –Savannah respondeu apontando para Any

— Vamos! Sai daí porque preciso dirigir –Sina disse séria

— Não vai nem escovar os dentes ou comer? –Any perguntou

— Ela é preta e rendada. Ninguém viu mesmo? –Savannah mal prestava atenção no que diziam ao seu redor.

— Se eu me lembro bem, tem um motel há vinte minutos daqui –Sina informou. A risadinha de Heyoon ecoou pela lataria do caminhão, fazendo Sina lhe olhar cética– Do que ri?

— Acho que achei a calcinha da Savannah!

— Onde está? –A loira que estava ainda procurando perguntou atônica

— Enroscada na parte de trás da jaqueta da Sofya –A baixinha se virou tentando ver as próprias costas e Savannah puxou a calcinha de lá.

— Ew! Não acredito que dormir com isso.

— E ainda se masturbou – Any disse tirando sarro, fazendo Sofya lhe olhar severamente.

— Vamos! Preciso dirigir! –Sina insistiu e as garotas foram para a boléia, ficando apenas Sofya na frente com Sina.

O vento frio invadiu o caminhão assim que Sina abriu a janela ao seu lado. Suas orbes focaram no céu, que era sempre tão azulado, mas naquele dia estava acizentado.

— Aí que frio! –Heyoon reclamou baixinho.

— Hoje vai chover e se prepare! Quanto mais para lá chegarmos mais frio se tornarão os dias –Ela disse, tendo em conta que iriam para uma cidade que fazia fronteira com o México, não que o México fosse frio, mas elas ainda estavam há alguns dias de entrarem de vez na primavera.

Os vinte minutos se passaram em total silêncio, Any estava deitada com a cabeça no colo de Savannah, que acariciava suas costas e sorria bobamente admirando sua namorada; Sofya olhava pelos vidros enquanto as árvores uma ficando para trás; Sina dirigia e de vez em quando fitava Heyoon através do retrovisor; Já Heyoon, bem, ela estudava as feições de Sina. A garota sempre séria permitiu-se sorrir por um dia e depois voltou à seriedade de sempre. Por que?

Ao chegarem, entraram a pé no motel e,  ao explicarem que queriam apenas um banho, a mulher permitiu a passagem das cinco e mais a gata no mesmo quarto.

— Por que está tão fria comigo e evitando me olhar? –Heyoon perguntou enquanto todas entravam agora limpas, depois das, cheirosas e mais leves, no caminhão.

— Não estou fazendo nada disso –Sina falou, vendo um relâmpago iluminar o céu

— Me desculpa se eu te fiz passar dos limites de seus próprios princípios –Heyoon pedi baixinho, timidamente fitando suas mãos. Sina olhou para a garota, vendo o vento fazer os fios de seus cabelos esvoaçarem sobre seu rosto– Eu estava um pouco bêbada e não deveria...

— Heyoon entre no caminhão –Sina disse em um longo suspiro e Heyoon lhe fitou, seu sorriso fraco tentou camuflar seu olhar triste.

— Tudo bem –Ela respondeu, entortando a boca e entrando no caminhão. Sina desviou olhar, pois a garota usava novamente seu vestido azul e não queria faltar-lhe ao respeito vendo sua calcinha– Podemos conversar sobre isso alguma hora? – A menor perguntou fitando Sina, que segurava a porta.

— Eu realmente prefiro não tocar nesse assunto –E, Ao dizer isso, a porta foi fechada. Sina deu a volta no caminhão e entrou, se acomodando ao lado de Heyoon  sem voltar a olhar para ela nas próximas horas.

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Talvez eu poste mais um cap pela noite, mas não garanto nada

Qualquer erro, me falem!!

Destino inCerto - Siyoon/Heyna - ConcluídaWhere stories live. Discover now