Capitulo-20

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Passaram-se 1 mês desde de que eu tinha vindo pra cá, as coisas agora estavam começando a se arrumar, a Marina estava com seus 7 meses bem vividos, eu sabia que a minha filha sentia saudades do pai, eu também sabia que estava sendo egoísta em não dá a ela esse contato paterno tão importante, eu sabia como é importante, eu não tive minha mãe na minha vida, e por mais que meu pai se desdobrasse em mil pra tentar preencher esse vazio, ele ainda existia, e eu não poderia fazer a mesma coisa com minha filha. O Christopher tentava de todo jeito chegar perto da Marina, mais eu não permitia, eu sabia que não poderia continuar agindo assim. Filhos não podem pagar pelos erros dos pais.

-Sra. Marianna, o Sr. Miller está na sala querendo falar com a senhora.

Eu estava no quarto brincado com a Marina, na mesma hora meu coração gelou, fazia 1 mês que eu não o via, eu sabia que uma hora ou outra ele ia descobrir onde o Théo morava, eu tinha que enfrentar! Só me resta enfrentar de cabeça erguida. O Théo ainda estava trabalhando pra piorar ainda mais minha situação.

- Você pode ficar com a Marina, Antônia?

- Claro senhora.

Eu só ri pra ela e desci, cheguei na ponta da escada e o vi, ele estava lindo, lindo, lindo como sempre, vestido socialmente, ele continuava o mesmo. Meu coração parecia sambar dentro do meu peito, tinha borboletas no meu estomago, e eu só obrigava o meu corpo a não demostrar reação nenhuma, isso já é difícil demais. Mais seus olhos eram de uma tristeza, que na mesma hora meu coração desfaleceu ao vê-lo, aqueles olhos que tanto me seduziam, hoje traduziam tristeza. Eu descia as escadas lentamente, ele me olhava o tempo todo, até que cheguei a sua frente.

- Oi Christopher- disse por fim

- Marianna.

O silencio reinou por minutos naquela sala, acho que ninguém sabia o que dizer ali, só nos olhávamos.

- Eu acho que você veio ver a Marina, foi isso?

- É isso sim, é possível?

- Claro, você também tem seus direitos como pai.

Eu subi peguei a Marina e levei pra ele. Seus olhos brilhavam, parecia que toda a tristeza tinha ido embora. Ele pegou a filha nos braços, era bonito de ver aquele momento, eu não podia negar que o Christopher era um ótimo pai. Eles estavam brincando felizes da vida.

- E a Mia, Christopher como ta?

- Ele sente muito a sua falta. – ele disse desviando a atenção da Marina.

Eu só concordei com a cabeça, se tinha uma coisa que estava sendo mais difícil nesse tempo todo era a saudades da Mia, sempre estávamos trocando cartas, através do nosso pombo correio, a Jess. O que me tranquiliza é saber que a Jess ta dando todo suporte a ela. Eu não fale mais nada e fu pra cozinha, e deixei pai e filha a sós.

Passaram 1 hora mais ou menos, quando o Christopher entrou na cozinha.

- Deixei a Marina com a senhora que trabalha aqui, tudo bem? – só concordei com a cabeça. – será que podemos conversa? – ele continuou

- Christopher, eu acho que só temos uma coisa em comum agora, a nossa filha, se for sobre isso pode falar, se for sobre nós, eu prefiro não ter que conversar isso com você.

 - Marianna, é um casamento! Não é qualquer coisa.

- Incrível como você se esqueceu do que é um "casamento" na cama com outra.

- Marianna...

- Christopher, por favor! Vamos fazer um acordo pacifico, você veem ver a Marina quando quiser, desde de que avise antes. Pode até passar um final de semana com ela, desde de que a Jess, e a Ana esteja por perto, vai ser bom pra Mia também, eu só não quero a minha filha perto da Ellen.

O Casamento ForçadoWhere stories live. Discover now