𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 2

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A FORTALEZA
OS SETE

Eles a haviam coloca em uma escuridão de ferro

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Eles a haviam coloca em uma escuridão de ferro. Sua única lembrança das últimas horas eram as palavras horríveis do agressor que havia matado sua família, além de recordar-se vagamente de ser arrastada até esta cela. O cheiro de ferro a sufocava, selando-a dentro daquele cubículo onde somente havia uma cama e uma privada.

Seus pés estavam acorrentados permitindo com que andasse somente naqueles 1,48m². Até este momento ela não sabia que era possível caminhar em um local tão pequeno. Odiava piscar, pois toda vez que os abria a luz queimava toda forma e cor a sua volta, era uma luta contra a tontura que crescia em sua cabeça. Efeitos colaterais da pancada que havia sofrido, supôs a garota.

Não sabia se havia dormido, estava cansada. Exausta, sozinha na escuridão. Lágrimas silenciosas escorriam por seu rosto. Não compreendia, o motivo dela estar ali. Não possuía dinheiro, era órfã pela segunda vez, não havia nada que ela pudesse lhes oferecer.

As lágrimas não paravam, ela não conseguia parar de chorar. Como se alguma represa tivesse rachado dentro dela. Todos aqueles momentos, todas as mortes, todo seu passado ressurgiu em sua mente. A pulsação do medo batia mais rápido que seu coração, cada fôlego tornava-se mais curto que o anterior.

Subitamente olhos surgiram pelo vão da porta de sua cela. Aqueles mesmos olhos negros, que se assemelhavam com fumaça. Uma movimentação ocorreu, como se aqueles olhos estiverem dando ordem para outras pessoas, é então a porta da cela abriu-se e Layla pode ver a dona dos olhos. Ela desejou conseguir se fechar na escuridão que a carcava, diante do que estava a sua frente.

Não era a mesma pessoa, o agressor que invadiu sua casa era um homem alto de cabelos negros. A pessoa que parava a sua frente era uma mulher, com cabelos vermelhos tão intensos que refletiam na luz mínima que aquele local possuía.

Ela olhava para Layla com um prazer, aproveitando-se da situação em que a menina se encontrava, como se sentisse prazer, e ela sabia disso assim que observou um sorriso lentamente abrir-se no rosto da mulher. Dentes brancos como ossos. A menina não se importou de sua sequestradora ver seu estado de prantos, mas aquele sorriso de prazer em seus lábios fez com que seu estômago revirase.

- Está acordada. Que bom. - Linda e fria, uma voz tão calma e ao mesmo tempo tão assustadora, que causou com que todo seu corpo arrepia-se. Por um momento Layla pensou em recuar mas não o fez, não iria adiantar.

A luz se tornou mais ofuscante, cegando-a .De algum lugar, mãos ásperas e coberta de cicatrizes se estenderam para dentro da cela, assim que a mulher ruiva deu um passo para o lado. As mãos puxaram Layla para fora de sua cela, apenas para lhe mostrar um corredor completamente vazio e sem janelas.

Mortal Angel // Alec Lightwood Onde histórias criam vida. Descubra agora