Capítulo 16+1 - Casamento falido.

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capítulo reescrito.
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- Sarah?

Thais bate em minha porta, logo coloca sua cabeça para dentro.

- Tem um rapaz com o nome esquisito te esperando aqui fora.

- Pode mandar entrar. E não deixe ninguém entrar na sala até eu resolver isso. Feche a porta quando sair.

- Você quem manda.

Em poucos segundos, vejo Arcrebiano entrar em minha sala. Aponto para a cadeira em minha frente para ele se sentar. Logo depois, sua mulher entra.

- Eu vou tentar ser breve. - Cruzo as mãos em cima da mesa. - Minha empresa foi alvo de um hacker, digamos assim, que neste momento tem acesso a todas as minhas informações, tanto pessoais quanto da Salware. Chamei você aqui para ver se podemos trabalhar juntos para consertar isso.

- A sua secretária me deixou ciente disso. - Ele olha para Juliette.

Os dois conversaram sobre isso. Interessante.

- Diante das informações que ela me deu, o que foi hackeado na verdade foi o seu computador. Eu posso dar uma olhada se você quiser.

- Não precisa. O meu irmão cuidará disso.

- O Arthur? - Exclama em dúvida. - Eu o reconheci pelo sobrenome.

- Sim. O Arthur. Ele virá hoje.

- Bom, de qualquer forma, vou te dar algumas dicas sobre como você pode se proteger disso.

Enquanto ele continua falando, eu encaro Juliette por baixo do meu óculos escuro.

Desde que a vi, percebi que sua beleza não é algo relativo. Ela é incrivelmente moldada e desenhada com os mínimos detalhes tentadores possíveis.

Juliette Freire é o verdadeiro significado de venustidade.

Seu olhar sustenta o meu por alguns segundos. Eu sei que ela consegue ver. Eu relativamente acho seus olhos bonitos, principalmente quando estamos em momentos íntimos. Como se eles transmitissem uma intensidade magnética, revelando uma profundidade de sua alma que é verdadeiramente cativante.

Seus lábios, sensuais e convidativos, parecem feitos para o delicioso pecado da tentação. Ela sorri para mim disfarçadamente.

- Entendeu?

Saio do transe com a voz dele.

- Sim. Eu entendi. Obrigada pelas dicas. Eu vou passar isso para Arthur e depois nós conversamos. Você pode entrar em contato com a Roberta, ela pagará pelos seus serviços.

- Não precisa. - O vejo sorrir. - Digamos que seja uma honra.

- Não insistirei. Obrigada mais uma vez. Se me der licença, eu preciso trabalhar.

Os dois então se levantam.

Quando estão prestes a sair, eu seguro levemente o braço dela, praticamente puxando-a para dentro da sala.

- Temos algumas coisas para resolver. - Eu falo.

Fecho as persianas das janelas e tranco a porta.

- Por que diabos você está de óculos?

Pergunta, sentando-se em cima da minha mesa.

- Digamos que eu... tenha saído ontem a noite. - Me encaixo entre suas pernas. - Você acha que deveria sair para ele não desconfiar?

- Eu sinceramente não me importo mais com isso. Eu só quero saber o que você estava pensando quando decidiu sair por aí achando que eu não me importaria. - Praticamente me puxa pela abertura de meu blazer.

Amante - Sariette. Onde histórias criam vida. Descubra agora