𝑺𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆 𝑭𝒐𝒊 𝑽𝒐𝒄𝒆̂ | 𝑺𝒆𝒃𝒂𝒔𝒕𝒊𝒂𝒏 𝑺𝒕𝒂𝒏 [sendo reescrita!!]

Chapter ¹⁵

(Tô emocionada com o gif que eu fiz deles aaa)

— Está rindo do que? — ele indagou confuso

— Da nossa idiotice
Sebastian ri nasalmente, enquanto Elena se acaba de rir de tanto nervoso

O resto do caminho foi silencioso, mas por incrível que pareça não foi constrangedor. Elena está quase dormindo com a cabeça encostada no vidro do carro, até que enfim eles chegaram em casa.
Sebastian a ajudou a descer do carro e andar até o seu quarto, pois a mesma estava molenga demais para conseguir andar por si mesma. Eles adentram a casa logo após Elena lhe dar a chave. A mãe de Elena estava na sala, aparentemente vendo um filme, a mulher parecia bem concentrada. Até Elena tropeçar e bater o dedinho, logo após ela choraminga um pouquinho. A mulher então parece acordar do transe e olhar para trás com preocupação.

— Ai meu Deus — diz enquanto se aproxima

— Relaxa mãe, só bati o dedinho — naquele momento Elena já havia arrumado a postura e tentava parecer sóbria

— Oi querido, como vai ? — após concluir que sua filha estava bem, a mulher se vira para Sebastian, o garotinho que ela considerava como um filho.

— Oi senhora Shepherd, estou bem e você ?

— Estou bem também querido — ela o puxa para um abraço, o que quase faz  Elena cair no chão, pois estava apoiada no homem. A sorte é que ali havia uma parede, a qual Elena conseguiu encostar a tempo

— Por que chegaram mais cedo? Achei que chegaria tarde hoje — indagou a mulher olhando fixamente para a filha.
Ela soltou uma risadinha quando a garota tentou se equilibrar sozinha:

— Ahm... a festa estava chata mãe, você sabe que eu não gosto de festas...

— e a Morgan? Achei que viessem juntas.

— Morgan estava gostando, não queria acabar com a diversão dela.

— Por que bebeu tanto, querida? Você não costuma beber assim, a não ser, que algo esteja lhe incomodando.

A garota não responde, ela olha para Sebastian e logo depois abaixa a cabeça. Podia sentir o álcool saindo do seu corpo, dando lugar a uma Elena mais sóbria.
A mais velha percebeu e logo supôs que eles teriam conversado. Pensar nisso a deixou extremamente animada, ela queria tanto que eles pelo menos voltassem a ser amigos....Ou algo a mais.

— Ahm... acho que entendi. Vocês conversaram ou só brigaram ?

Elena a olhou espantada, cada vez mais tinha certeza de que sua mãe era vidente.

— Não me olhe assim, eu conheço vocês dois muito bem, então pela cara que fizeram eu supus isso. Agora andem, me respondam.

— Mãe eu vou dormir mas amanhã a gente fala sobre isso, tá legal? — Elena muda de assunto drasticamente. Ela não queria conversar sobre isso bêbada, não gostaria de desperdiçar um dos ótimos conselhos da mãe.

— É feio mudar de assunto mocinha, mas vai lá, parece cansada..

— Boa noite mãe — a mais velha a puxa e lhe dá um abraço logo depois depositou um beijo na testa da morena.
Quando Elena iria se virar para dar boa noite a Sebastian ele a interrompe dizendo:

— Te ajudo a subir até o quarto, já te trouxe até aqui, não vou dar trabalho a sua mãe

— Claro — Elena desencostou da parede e se apoiou no garoto. Logo depois subindo as escadas.

Após ajudá-la a se deitar e logo depois cobri-la com um cobertor, ele estava se virando para ir embora até que ela diz:

— Amigos? — ela pergunta o olhando com expectativa

— Claro, amigos. A gente se fala, boa noite, Lena

— Boa noite, Seb.

Sebastian fechou a porta do quarto dela e desceu, logo depois se despediu da senhorita Shepherd, que lhe abriu a porta. Atravessou a rua logo chegando à casa de sua mãe. Nesse curto período de tempo só haviam duas coisas em sua cabeça, o porquê dela o ter chamado de Seb e o quanto eles foram idiotas em não confessarem o amor que sentiam um pelo outro naquela época.
Sebastian mal conseguiu dormir naquela noite, ele só conseguia pensar no que teria acontecido se tudo tivesse ocorrido diferente, eles estariam juntos até hoje? Ou tudo daria errado e ali a amizade acabaria para sempre? Eles dariam certo? Muitos questionamentos assim se passavam pela mente de Sebastian, assim, tirando o sono do homem.