capítulo 1

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Meu nome: Thea Alves
Minha idade: 26
Minha altura: 1,63
Cargo: delta
Statos: desaparecida.

Isso é o que contém na minha ficha de agente no MI6. Uma ficha que pode a sua ruína ou salvação. Uma ficha que fez meu pai ser morto em operação.

Oliver Alves foi o único que teve piedade de mim quando me sequestraram e mataram meus pais verdadeiros há 22 anos atrás.

Ele foi o único pai e mãe que eu conheci e não posso estar mais grata por isso. Meu pai tenha exatos 54 anos quando foi assassinado em uma operação por um ex-agente que o culpava por sua saída do MI6.

Esse ex-agente entrou disfarçado no FBI e pegou todos os arquivos de casos do meu pai. Ele rastreou todos os passos dele por 2 anos antes de por seu plano em prática.

No dia 14 de novembro, Oliver Alves estava sentado na mesa de um restaurante ao ar livre, quando foi morto com um tiro na cabeça. Ele estáva esperando a filha para irem ao cinema nesse dia.

Eu estava perto do restaurante quando recebi um telefonema do chefe do meu pai, falando que ele estava morto e que eu deveria me afastar e esperar até que o assassino dele fosse morto.

Naquele mesmo dia fui dada como desaparecida e aproveitei isso para caçar o maldito que assassinou meu pai. Passei malditos 30 dias observando sua rotina e no dia 25 de dezembro, cortei sua cabeça e mandei para o MI6.

Hoje, vivo em uma cabana no meio da floresta amazônica, localizada no Brasil. Um dos muitos países que meu pai planejava visitar comigo, em suas férias.

Observo a floresta sentada em uma poltrona de couro italiano, enquanto tomo um delicioso chocolate quente com marshmelows.

As vezes, os índios que vivem espalhados pela floresta, trazem suas crianças aqui para eu as ensinar à manejar um arco e flecha.

Eles não sabem muito a minha língua, por isso eu aprendi um pouco da língua deles, antes de vir para o Brasil.

Vejo um movimento nos arbustos e pego a sniper debaixo da mesa, por mais que ninguém saiba que eu estou aqui, precaução é sempre a melhor opção.

Ainda mais sendo uma agente super conhecida no mundo.

Vejo um grupo de índios saindo da mata e solto a arma, relaxando a postura.

Me levanto, colocando a caneca de chocolate na mesinha e ando até a porta.

Destranco as 5 travas e a abro, as mulheres me conprimentam com sorrisos, enquanto os homens apenas acenam com a cabeça.

A tribo de índios Borari é um dos mais fortes povos indígenas que já existiram, eles levam como fonte de renda  a caça, pesca e o extrativismo. Para eles, os animais são amigos e não inimigos, seus venenos são puros e muito mais letais que qualquer um.

Eu: bem vindos - digo em sua língua natal, uma língua entranha e desconhecida por muitos - entrem, vou preparar uma refeição para nós.

Lider: não é necessário, viemos aqui para te informar sobre uma luz entranha que anda rondando o ceu em nossas noites.

Ergo uma sombrancelha com suas palavras, eu não vi nenhuma luz no céu por agora e ninguém sabe que eu estou aqui.

Essas luzes me preocuparam, se algum agente do MI6 ou de qualquer lugar me achar, serei obrigada a voltar ou senão serei morta.

Eu: obrigada por avisarem - me curvo em respeito - irei dar uma olhada e avisarei a vocês se for algum perigo.

Eles concordam e se viram, andando para as entranhas da floresta.

Me viro para entrar novamente na cabana mas olho uma última vez para a floresta, não posso deixar que me encontrem.

Nem que para isso, eu tenha que matar todos que tentarem.

Tranco a porta e me direciono ao segundo andar, preciso de um banho relaxante e calmo para me preparar para todos os possíveis cenários que vão ocorrer, caso as luzes tenham sido helicópteros me procurando.

Essa cabana não é lá a coisa mais pequena desse mundo, então não posso arriscar que me encontrem primeiro.

Tiro minha roupa e começo a preparar a banheira, jogo sair pretos e um óleo essencial de rosas silvestres, esquento a água em uma temperatura boa e me sento.

A água cobre meu busto e chega ao pescoço, jogo a cabeça para trás e começo a prever todos os movimentos para um possível ataque.
Meus dedos formigam para atirar em alguém e isso é péssimo, ficar com vontade de matar alguém por tempo demais, pode levar a um descontrole emocional.

Escuto um barulho estranho lá fora e abro os olhos, minhas mãos vão diretamente para o conjunto de facas em cima da bancada.

Me levanto da banheira e passo o roupão por meu corpo, rodo as facas por meus dedos e ando em direção a porta da frente.

Meus passos são silenciosos e calmos, o passo de um felino pronto para o ataque, abro uma fresta da porta e olho por ela.

A floresta está escura e silenciosa, nem os grilos estão fazendo seu chato barulho, e uma floresta silenciosa é motivo para desconfiança, afinal, tem um animal mais poderoso e maior na área.  Uma animal capaz de matar e caçar qualquer um, um animal poderoso o bastante para até o mais brutal animal se esconder.

O ser humano!

Fecho a porta levemente e ando abaixada até o cofre, digito a senha e pego minha sniper modificada para atingir alvos ainda mais distantes e pequenos.

Uma arma capas de disparar continuamente, com uma mira fixa, mais de 100 balas.

Coloco o colete aprova de balas e volto para a porta, coloco minhas adagas no nó do roupão e saio para fora, sempre abaixada e camuflada.

Ando até a floresta que cobri minha casa e me posiciono em cima de uma árvore, aciono a mira noturna e vejo a floresta verde e silenciosa.

Arrumo um geito confortável para esperar e miro minha sniper em um ponto fixo e de boa cobertura, um local onde eles poderiam passar sem serem percebidos.

Que comecem os jogos de caça!

Delta: cargo ocupado por agentes do MI6 que ficam responsáveis por caçar, torturar e matar pessoas denominadas alvos, pelo mundo.

Thea

Thea

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( lembrando que tudo escrito aqui é pura ficção)

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