A.M (stony)

r u mine?

Tony Stark sempre teve tudo o que queria, ele transformou suas mágoas em diamentes e se tornou intocável, porque quando se tem poder, ninguém consegue, realmente, chegar em você.

Mas olhando Steve Rogers cantarolar uma música qualquer no rádio enquanto tentava fazer jantar e conversava com ele através de uma chamada de vídeo o deixava louco, porque tudo o que ele queria era estar ali, naquele apartamento apertado do Brooklyn, enquanto ele mesmo estava em Los Angeles depois de uma comitiva de imprensa das empresas Stark.

Ele tentava se lembrar de quando havia começado a se sentir dessa forma sobre o loiro, sendo que tudo entre eles havia começado de forma tão casual. Tomar café juntos depois de terem se conhecido em uma festa de uma amiga em comum (abençoada seja Natasha por isso), um jantar em restaurantes caros, passeios no parque, sexo de madrugada.

Tony estava perdido antes de encontrar Steve e agora o garoto parecia como um raio de esperança. E ele precisou ir até o fundo do poço para poder valorizar aquilo.

Olhando o ex-soldado se mover de forma casual, como se não se importasse em estar sendo observado e então o engenheiro pensa sobre nos encontros que ele ainda gostaria de ter com o loiro, imaginando encontros, desejando vidas inteiras. E apesar de não ter muito tempo longe do outro, a satisfação de estar com ele pareciam como memórias distantes.

— Ei, Rogers. - Tony decide falar, chamando atenção do loiro, que o olha. Inclusive, fazer Steve aprender a usar a função de chamada de vídeo havia sido realmente difícil. — Eu tenho que sair agora. Te vejo em breve.

— Já? Ok. - Steve enxuga as mãos na toalha e pega o celular, trazendo para mais perto. — Até depois, Tony. Tenha uma boa noite.

Stark sorri de leve, desligando a chamada e encarando a mala no quarto. Só deveria viajar amanhã, mas ele precisava estar com o outro, mais que isso, ele precisava ter certeza de uma coisa.

Era como se ele fosse um cavaleiro solitário cavalgando em um espaço aberto sem Steve. Apenas não fazia sentido ficar naquele quarto de hotel frio e vazio de Los Angeles, quando podia estar no apertado do Brooklyn, com Rogers em seus braços para que ele pudesse olhar nos intensos olhos azuis e questionar: - Você é meu?

E o maior problema agora era como ele iria cruzar o país de forma tão rápida a ponto de ainda chegar essa noite e quem sabe, a tempo de jantar com o outro. Nessas horas ele simplesmente gostaria de ter uma armadura de ferro com super propulsores que o fariam chegar a tempo. Tudo para que ele pudesse ter certeza que Steve Rogers era dele.

Porque ele tinha quase certeza, mas havia cerca de 0,2% do seu ser que poderia estar enganado, e no caso de realmente estar enganado, ele precisava perguntar.

Tony arruma a mala dele, jogando as coisas dentro sem se importar se suas camisas sociais de marca estavam amassando e pega o celular, olhando as horas.

- Jarvis. - Ele ativa a inteligência artificial. - Prepara o meu jatinho e avise que irei sair em 30 minutos, se o trânsito cooperar.

- Certo, chefe. - A I.A responde e ele procura as chaves do carro alugado que havia deixado por ali, deixa uma gorjeta para a camareira e em seguida sai do quarto do hotel, indo até a recepção, batendo no sininho e esperando impacientemente que o recepcionista pudesse fechar sua reserva.

- Mas senhor Stark, a reserva foi feita para mais dois dias, não podemos reembolsar o valor. - O rapaz diz e o empresário o encara.

- Eu disse algo sobre reembolso? Vim fechar a minha reserva e devolver as chaves, preciso assinar em algum lugar? - Ele questiona, um pouco rude, mas a sua mente estava em Nova York, no pequeno apartamento no Brooklyn com o Capitão Rogers.