why'd you only call me when you're high?

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            Eram 3 horas da manhã quando Steve Rogers foi despertado de seu sono pelo barulho irritante do seu celular, já era a terceira vez que Adele soava alto no ambiente enquanto seu celular vibrava, se enchendo de notificações. E se o plano de Steve era só ignorar, ele não conseguiu. Tateou às cegas o celular sobre a cômoda e franziu o cenho com a luz forte em seu rosto. O nome de "Tony Stark" brilhava junto à foto do moreno, o que fez Rogers conferir as horas, para Stark estar ligando aquele horário ou ele teve uma ideia incrível e não podia esperar para contar, ou eram problemas.

Steve atende o telefone, se arrependendo no momento em que escuta o som alto de uma festa.

- Tony?! São três horas da manhã, o que diabos...? – A voz rouca de Rogers é ouvida no quarto e Anthony responde com uma risada.

- Steeewe! – Pelo tom de voz, o loiro percebeu que estava lidando com Anthony Edward Stark bêbado às três da manhã. – Venha me buscar, esse lugar está um saco. Quero ver o sol nascer. – Tony grita pelo aparelho, fazendo Rogers respirar fundo, ouvindo Stark falar com alguém ao fundo.

- Chame um táxi, Tony. Estou deitado, tenho que levantar cedo amanhã. – Steve estava quase para desligar o telefone, mas algo o mantinha preso ali, talvez, mas só talvez pelo fato de que era Tony Stark e ele não conseguia recusar nada que o outro pedisse.

- Por favor, eu não aguento mais isso aqui, Stee, eu só quero ver o nascer do sol com você enquanto escutamos Arctic Monkeys no carro, por favor. – A voz do moreno era suplicante e Steve engoliu em seco. Ele estava quase sendo convencido. – Tem que ser você, Steve. Temos que fazer isso juntos. – A última frase saiu em um tom quase de sobriedade e que se foda se eram três da manhã ou que ele tinha que estar na universidade às oito, Steve sabia que iria aonde Tony quisesse que ele fosse porque ele era apaixonado pelo garoto desde seus quinze anos. E enquanto a voz na sua cabeça o avisava que o moreno estava bêbado e provavelmente não se lembraria de nada no dia seguinte, seu corpo se sentava na cama, esticando-se para afastar o sono.

- Onde você está? – Steve questiona.

- Calma. – Em seguida a voz de Tony aumenta. – "Strange, onde que a gente tá?" – Rogers franze o cenho. Como diabos Stark não sabia nem onde estava? – Steve, eu não sei onde eu tô. O amigo do Stephen, o Quill, trouxe a gente para aqui, mas eu não sei onde é aqui. Me tira daqui, por favor. – A voz fraca quebrou Steve ao meio, ele sabia o quão sensível Tony podia ficar ao beber.

- Certo, me manda a sua localização, Anthony e não saia daí. Estou indo lhe buscar. – Rogers disse já se levantando e começando a tatear seu quarto em busca do interruptor.

- Você é o melhor, Capitão. – Stark usou aquele apelido que ele havia criado no ensino médio e desligou.

Depois de já vestido e agasalhado, Steve sai de casa, carregando um cobertor e um suéter reserva. Entra na caminhonete azul e abre a localização, vendo que Tony estava quase fora da cidade, mas ainda assim, colocou o cinto de segurança e começou a dirigir até o local.

Assim que desligou a ligação, Tony procurou Stephen com os olhos, mas o encontrou aos beijos com uma estudante de medicina. Decidiu que sairia sem avisar, mas assim que se virou para a porta, Quill aparece.

- Já está indo, príncipe? Está tarde e você parece meio bêbado – Stark revira os olhos, estava bêbado, não burro para não ter percebido aquelas afirmações.

- Eu pedi carona. – Tony fala mais alto para ser ouvido e seu coração acelera mais que a batida da música ao imaginar que em breve Steve Rogers estaria ali. Seu príncipe encantado dirigindo uma picape velha azul.

A.M (stony)Where stories live. Discover now